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Depois de enfrentar um severo episódio depressivo que a levou a ser afastada do trabalho, Sandra (Marion Cotillard) percebe que o pessoal de seu serviço fez uma votação para decidir entre sua continuidade na empresa ou um bônus de 1.000 euros no salário de cada um.

E chegou o fim de ano e a segunda mais importante lista do Zona Crítica. Ou seria a primeira, visto que a lista passada foi sobre os piores filmes de 2014? Enfim, discussões sobre colocações à parte, é hora de você conferir os melhores filmes do ano na opinião dos nossos críticos do Zona Crítica.

Em algum momento da sua vida você define o tipo de coisa que gosta e segue procurando e filtrando programações afins. Pensemos em termos de cinema: Seja uma pessoa dizendo que só assiste filmes com finais felizes, seja se recusando a ver filmes com algum romance, seja uma preferência por filmes-cabeça ou por aqueles que não te façam nem pensar. Existem milhares de razões pra isso. Pode ser o gosto, podem ser traumas da vida, ou apenas uma necessidade primordial de desopilar e de se desligar da realidade.

Listas de fim de ano chegando e é hora de começarmos as nossas, com os piores filmes de 2014. Esta é aquela lista que mais causa polêmica, discórdia, protestos e brigas, já que muitos dos nossos leitores (será!?) costumam nos apedrejar por apontar aquele “filme preferido” deles como uma das produções mais detestáveis do período. E este ano, a bancada religiosa ficará em polvorosa. Como se não bastasse, é capaz de sobrarem algumas farpas dentro da equipe do Zona Crítica também, com indicações que certamente levantarão discussões intermináveis.

Rasgos à parte, vamos ao que interessa, ou não.

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Muitos mamilos nesse debate em torno da dublagem no Brasil e em outros países. Será que, um dia, iremos ao cinema e teremos a opção de ver um dos dois na mesma sessão? E aí, qual você escolhe: papel ou plástico? Bolacha ou biscoito? Dublado ou legendado? É isso que vamos debater neste Zonacast, seu podcast preferido e menos ouvido da podosfera.

Um dos mais plasticamente belos posts deste site (perdendo apenas para este) esconde por baixo de sua grama verde o lamaçal de preconceitos de alguns dos nossos membros. A ala nerd (Alice Souza, Artur Bezerra), que se espevitou com uma torrente títulos com nomes esquisitos, viu uma larga lâmina descer sobre seus pescoços

Mais uma vez Hollywood recorreu ao cinema argentino e lançou neste fim de semana o remake de Elsa y Fred. Já neste primeiros dias, o longa se mostrou sem fôlego tendo como única virtude as atuações do par romântico interpretado por Shirley MacLaine e Christopher Plummer.

Caros Eric e Mário,

Sempre fui uma pessoa que se considerou de poucos amigos e pouquíssimos melhores amigos. Na verdade, por muito tempo, questionava se tinha algum melhor amigo. Fui um solitário por natureza durante muito tempo, sempre me resguardando das possíveis derrotas que a vida me traria, como se ninguém mais no mundo as atravessasse. Porém, fui crescendo e saindo da concha aos poucos, mas, ainda assim, sou daqueles que se sente um solitário em meio à multidão. Talvez me sinta assim por muito tempo ainda.

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Não poderia ter obtido melhor descrição para o longa Ventos de Agosto que aquela dada pelos amigos Victor Leite e Tamy de Paula. De acordo com eles, é um filme que começa e termina sem ter saído do lugar. E de fato, o que menos se vê nesta obra de beleza plástica é desenvolvimento. Sim, podemos ancorar tal faceta no argumento de que a obra de Gabriel Mascaro pretende evocar como o tempo passa naquela aldeia pesqueira de Alagoas e sua indolência, bem como esta poderia ser uma representação da natureza inclemente sobre o homem, que tenta resistir aos seus avanços sem obter sucesso. 

Nick Cage continua firme em sua saga em busca de punir o mundo com filmes horríveis nos cinemas. O Apocalipse é a nova (hmm) aposta cinematográfica que se agarra na fama de Cage para tentar angariar uns milhões.

 

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Eu sei lidar com fila. Já passei por muitas nessa vida e meu currículo é elogiável nos requisitos paciência, comportamento, sociabilidade, tempo de espera e cornice. Fila de final de campeonato valendo libertadores, a clássica fila do banco, fila de último dia de título de eleitor (com partes 1 e 2), fila de documento de carro no único Detran sem greve, fila de show cobiçando a ala VIP, fila de modificação de matrícula na universidade, you name it fila, já estive lá. Por horas.

Antes de tudo, devo admitir que fui ao cinema já com grandes expectativas. Li a sinopse, gostei do que vi, seria inclusive uma oportunidade de ver Robert Downey Jr. provando que é um ator capaz de se desprender das facetas de Tony Stark que o estigmatizam. 

Festa no Céu, na maior parte do seu tempo, é uma delícia de se ver. As cores, os desenhos dos personagens, a história diferente que foge do lugar comum. Andamos todos um pouco cansados de tantas sequências, ô pessoal do mundo da animação.

Nada de excepcional é uma expressão que pode descrever bem o que se passa na trama de Boyhood, novo filme do brilhante diretor Richard Linklater, que levou nada menos que doze anos para ficar pronto. Talvez, na verdade, a única grande excepcionalidade merecedora de todos os holofotes seja a façanha acerca desta composição da obra. Imagine-se desenvolvendo um roteiro que acompanha doze anos na vida de um punhado de personagens e, mais que isso, segue os atores exatamente pelo mesmo período, aproveitando seu envelhecimento natural. Pense no esforço monumental de convencer um estúdio a verter dinheiro para uma empreitada deste gênero, acumular equipe técnica e intérpretes através de um contrato que, provavelmente, a indústria cinematográfica jamais viu, e, principalmente, conseguir, neste período, manter a linearidade do projeto torcendo para que intempéries da vida jamais o alcancem.

Flores, canoagem, gastos, óculos escuros, bege, retrô, filtros, falta de profundidade e um triângulo. Esses foram os ingredientes escolhidos para criar uma fórmula indieperfeita e completamente descartável. Mas Stuart Murdoch, o vocalista da banda Belle and Sebastian, acrescentou um elemento extra na mistura: músicas. E assim nasceu God Help the Girl, um projeto musical de 2009 que digievoluiu para um filme neste lindo ano de copa, eleições e mortes adoidadas de artistas. E ainda assim, tão indie quanto o álbum, com angulações estranhas e cenas literais, ainda assim o filme consegue ser um musical divertido e descontraído.

Quando Invocação do Mal estreou ano passado, vimos mais um daqueles objetos que costumeiramente surgem nos filmes de James Wan para não cumprir absolutamente nenhum papel na narrativa. Dessa vez era a bonequinha Annabelle, que quando novinha até podia ser bonitinha, mas surrada como estava, seu sorriso sinuoso e os olhos esbugalhados, mais recorrentes em filmes de terror do que sangue, ainda dava medo (como me sinto imbecil por causa disso – Anderson Botelho). Embora o pequeno conto em que ela surge tenha revelados erros de montagens gritantes para Invocação, ela despertou curiosidade, fez sucesso, deve ter ameaçado alguns executivos de Hollywood, e ganhou um filme só seu que estreia nesta semana. Bom pra nós, que sagazmente aproveitamos a deixa para relembrar elistar outros objetos prosopopeicos que  nos divertiram, intimidaram ou amedrontaram nas salas de cinema ou em frente à TV. Um membro dessa equipe afinada amante dos temas mais obscuros, o Dr. Caligari, já listou não só Amigos Inanimados, como os Bonecos Possuídos memoráveis do cinema, dá uma conferida lá também.

A série The Strain é um bicho tão estranho e irregular quanto o livro que a originou, então posso dizer que, como uma adaptação, foi bem-sucedida em transmitir as mesmas sensações despertadas pelo material original. Não que ela seja uma série ruim, pois não é. Mas também não é boa o suficiente para ser indicada a todos os gostos. Façamos então uma escala: não é nem de perto um novo True Detective, mas também não é nenhum Hemlock Grove.

Pouca gente vai querer saber de política depois das eleições, e você poderá ser um deles. Eles (vocês) tem até o dia 05 de outubro pra ver todos os filmes desta lista – se não tiver segundo turno – porque se deixarem o prazo passar só os verá daqui há dois anos. Mas eu sou um otimista e sei que oleitor desse fanzine em forma de site vai continuar acompanhando definitivamente a agenda dos movimentos sociais, e a política popular. Nossa lista sobre Filmes e Eleições, gira das metáforas ou da comicidade ao (suposto) realismo dos documentários. Vale a pena vir nos patrulhá-la aqui de vez em quando.

Tá estreando Anjos da Lei 2, e como todo motivo é mera desculpa para que façamos umalista, bastou pensar em comédia para pensar em cenas mais engraçadas do cinema, e este é o resultado.

Este final de semana chegou aos cinema Magia ao Luar, novo filme de Woody Allen, um dos diretores em atividade mais prolíficos que conhecemos. E para antecipar nossas expectativas, reunimos em uma lista alguns (afinal, a filmografia é extensa e jamais caberia toda aqui) daqueles que julgamos ser os melhores e também os piores filmes do cineasta.

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