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A maioria das frutas e hortaliças mais comercializadas nos principais mercados atacadistas do País registrou alta nos preços em outubro, em comparação com o mês anterior. A elevação verificada é reflexo das condições climáticas ou do deslocamento da região fornecedora dos produtos, informa o 11º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta terça-feira (21).

A pesquisa da Conab considera as cinco hortaliças (batata, cenoura, cebola, tomate e alface) e as cinco frutas (laranja, mamão, melancia, maçã e banana) com maior representatividade na comercialização nas principais Ceasas do País e que registram maior destaque no cálculo do índice de inflação oficial (IPCA).

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Dentre as hortaliças, conforme comunicado da Conab, o maior aumento na média ponderada ficou para a cebola com acréscimo de 40,63%. Os preços ficaram elevados em todas as Centrais de Abastecimento (Ceasas) analisadas pela estatal.

"Em final de safra, a produção do Centro-Oeste e de Minas Gerais vem tendo boa qualidade, porém, em quantidades decrescentes, o que provoca alta de preço", explicou a estatal.

O mesmo pode-se afirmar sobre a produção da região Sul. Ainda incipiente para suprir o mercado e satisfazer a demanda, os preços também estão em alta, ainda mais com chuvas pontuais que dificultam a colheita. Além da questão da oferta, essa troca de mercado fornecedor normalmente provoca alta de preço pela mudança nos custos operacionais e logísticos colocados no mercado.

Segundo a Conab, no caso da alface, a alta de preços na média ponderada de 28,32% é explicada pelas elevadas temperaturas, que aumentam a demanda da folhosa, puxando a alta nas cotações. Além da maior demanda, a hortaliça enfrenta as chuvas pontuais nas regiões produtoras, prejudicando a colheita e reduzindo os envios aos mercados. "Nesse início de novembro, a tendência de preço da alface aponta para novo aumento no mês. As condições para pressão de alta nos preços continuam a aparecer no mercado", disse na nota a gerente de Produtos Hortigranjeiros da Companhia, Juliana Torres.

Para a batata, a safra de inverno, a partir de agora, começa a se retirar do abastecimento nacional e há a entrada da safra das águas, com o aumento da participação da região Sul no fornecimento do tubérculo. Até o momento, o plantio no Sul do País aparentemente transcorre de forma normal. Mas, "as chuvas ocorridas na região podem ter atrasado o plantio do produto, o que provoca o adiamento da intensificação da colheita e, consequentemente do pico de safra", ponderou.

No movimento contrário aos demais produtos, as cotações para o tomate ficaram mais baixas em outubro quando comparado com setembro. Essa queda pode ser explicada pela maior oferta verificada na maioria das Ceasas, provocada pela maturação do fruto acelerado, com as altas temperaturas nas áreas produtoras. "No começo de novembro, os preços não têm movimento definido ainda. Pode estar ocorrendo em algumas áreas produtoras a falta do produto pronto para ser colhido, impactando negativamente na oferta, uma vez que ela foi abundante em outubro", observou Torres.

Outra redução verificada foi para a cenoura, influenciado pelo aumento pulverizado da oferta da raiz, que aliviou a pressão sobre os preços regionais.

Frutas

De acordo com o levantamento mensal da Conab, o calor registrado também teve influência na demanda pela laranja em outubro, enquanto que a oferta pela fruta registrou diminuição.

"Esse comportamento de alta para a fruta é verificado de forma consistente desde agosto uma vez que há um menor direcionamento por parte dos produtores das laranjas pera ao mercado de mesa e seu maior encaminhamento à indústria", explicou Juliana Torres.

O panorama de alta da demanda e menor volume ofertado no mercado também foi verificado para a melancia. A quantidade reduzida do produto ocorreu, principalmente, por causa do fim da safra no norte goiano, notadamente no entorno da região do município de Ceres (GO) e no meio-oeste do Tocantins. Já o comportamento de maior demanda, em meio ao descenso da oferta, também contribuiu para o resultado de alta de preços na média, por conta do calor.

Para o mamão, foi registrada boa oferta do papaia nos centros atacadistas. No entanto, a baixa oferta da variedade formosa, que ocorre faz alguns meses, ajudou a estimular o aumento de preço do papaia, em um contexto de razoável demanda na maior parte do mês.

No caso da maçã, o fim dos estoques em diversas câmaras frias trouxe um fator de alta nos preços. No entanto, pela concorrência com as frutas de fim de ano que começaram a entrar no mercado, como pêssego e nectarina, além da elevação das importações e a demanda não muito forte no decorrer do mês diminuíram o poder das companhias classificadoras no que se refere a ditarem preços para o atacado e, por consequência, para o varejo.

O mercado atacadista de banana registrou queda nas cotações, sobretudo por causa da conjugação de chuvas e calor (que acelerou o amadurecimento) em diversas zonas produtoras da variedade prata. Já a nanica apresentou baixa produção, o que não refletiu nos preços, influenciada pela redução verificada na prata.

"É necessário lembrar que, no fim do mês, ocorreram fortes chuvas na região produtora paulista, o que resultou em alagamento de bananais e dificuldades logísticas para transporte das frutas. Aliado a isso, é preciso destacar que, para ambas as variedades da fruta, a entressafra deve começar a partir de fins de novembro e ocorre em diversas regiões", alerta Torres.

O movimento preponderante dos preços da batata, alface, cenoura e tomate foi de aumento em abril. O destaque foram as consideráveis altas nos preços do tomate. A cebola teve queda na maioria das Centrais de Abastecimento (Ceasas) analisadas, mostra o 5º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quarta-feira, 17.

A pesquisa da Conab considera as cinco hortaliças (batata, cenoura, cebola, tomate e alface) com maior representatividade na comercialização nas principais Ceasas do País e que registram maior destaque no cálculo do índice de inflação oficial (IPCA).

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Conforme a estatal, depois de registrar quedas durante todo este ano, os preços do tomate voltaram a subir de forma unânime e significativa. "A oferta do produto dentro das Ceasas caiu em torno de 15% em abril, puxando os preços para cima. Essa redução é explicada pela saída da produção da safra das águas que não foi compensada pela entrada da safra de inverno, que a partir de agora abastecerá as Ceasas".

Segundo a Conab, a transição de safras da batata também influenciou na oferta do tubérculo no atacado, provocando a alta nas cotações, movimento típico para a época do ano.

Para a cenoura, continua o movimento ascendente dos preços nas Ceasas. No entanto, o cenário sinaliza para uma inversão no início de maio. "O tempo mais firme, sem muitas chuvas, tem facilitado a colheita aumentando os volumes da raiz nos mercados, influenciando em uma queda de preços já verificada nas primeiras semanas deste mês", diz a Conab.

Em abril, os preços da alface foram majoritariamente de alta. "A quantidade movimentada teve declínio em quase todas as Ceasas. A oferta dos Estados produtores também teve queda", justificou a estatal.

Queda da cebola

Contrariando o comportamento das demais hortaliças, a cebola registrou uma nova queda de preço em abril, porém, em menor intensidade que nos meses anteriores. Apesar da oferta do bulbo ter caído 5,8%, ela ainda se mantém em níveis elevados, principal motivo para esta continuidade da queda.

"Com o bom volume da produção nacional, as importações de cebola no acumulado até abril de 2023 estão bem abaixo das registradas nos dois últimos anos, sendo 30% menor ao de 2022 e 50% inferior ao de 2021, considerando o mesmo período", disse a Conab.

Frutas

Os preços das frutas mais comercializadas nos principais mercados atacadistas do País em abril registraram queda em comparação a março. O mamão foi o produto que registrou o maior porcentual de redução, registrando uma média negativa de 9,21%.

De acordo com a Conab, a baixa de preço do mamão é explicada pela maior oferta da variedade formosa, que causou impacto nos preços e também influenciou a redução das cotações do papaia, além da concorrência com frutas da época como tangerina poncã e caqui, entre outros fatores. "A tendência de queda continua sendo registrada nas primeiras semanas de maio nas Centrais de Abastecimentos (Ceasas) analisadas", disse em nota o presidente da Conab, Edegar Pretto.

No caso da banana, além da diminuição dos preços, foi registrada queda na comercialização. Esse comportamento de preços mais baixos segue o histórico que mostra tendência de queda nas cotações no primeiro semestre do ano.

Cenário semelhante é verificado para laranja, maçã e melancia, com menores preços nos mercados atacadistas e redução também na comercialização registrada.

Os dados estatísticos do Boletim Prohort da Conab foram levantados em 11 Ceasas localizadas em São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Curitiba (PR), São José (SC), Goiânia (GO), Brasília (DF), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Rio Branco (AC).

Os preços da batata, cebola e tomate registraram queda na maioria das Centrais de Abastecimento (Ceasas) do País em fevereiro. Os dados fazem parte do 3º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira (16). De acordo com o estudo, apenas a cenoura teve alta nos preços em quase todas as Ceasas analisadas.

Segundo a estatal, no caso da cebola e do tomate, o movimento de queda nas cotações já vinha ocorrendo desde os meses anteriores. A cebola teve um pico de preços em novembro de 2022 mas, a partir daí, houve quedas intensas, mesmo com a menor oferta em alguns períodos. Para o tomate, a diminuição não foi unânime, refletindo-se nos porcentuais da média ponderada que, no mês em análise, teve queda de -5,08%, em comparação com a média de janeiro.

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Já a batata passou por altas consecutivas de setembro/22 a janeiro deste ano, mas em fevereiro os preços cederam na maioria das Ceasas, com exceção da Ceasa/DF - Brasília, que registrou alta de 6,69%. A oferta vem se mantendo quase estável e sua queda nos dois primeiros meses do ano não foi suficiente para pressionar os preços para cima.

Cenoura e alface sobem

Quanto à cenoura, o Boletim Prohort mostra que os porcentuais de alta foram bastante significativos. A média ponderada das Ceasas ficou 44,22% superior à registrada em janeiro, mês em que a média havia subido 36,43% em relação a dezembro de 2022.

"A principal razão para isso foram as chuvas acima da média nas regiões produtoras do Sudeste, o que ocasionou a pouca oferta desta cultura nas Centrais, que ocorreu desde janeiro em relação a dezembro, quando os preços sofreram reversão", explicou a Conab.

No caso da alface, houve em fevereiro desuniformidade na oferta e nos de preços. "Os preços no início de março estão em elevação na maioria dos mercados. Condições climáticas tendem a equilibrar a oferta e demanda nos próximos meses. Aumento dos valores por aluno para alimentação escolar, pode pressionar os preços", comentou a Conab.

A pesquisa da Conab considera as cinco hortaliças (batata, cenoura, cebola, tomate e alface) com maior representatividade na comercialização nas principais Ceasas do País e que registram maior destaque no cálculo do índice de inflação oficial (IPCA).

Frutas

No segmento de frutas, o estudo da Conab também leva em conta os alimentos com maior participação na comercialização e no cálculo da inflação (banana, laranja, maçã, mamão e melancia).

No mês de fevereiro, apenas a banana deu alguns sinais de preços baixos em mercados de grande comercialização, sobretudo nas Ceasas localizadas em Goiânia/GO (-11,69%) e Belo Horizonte/MG (-11,62%), onde a fruta chegou a ser vendida por R$ 4,88/kg e R$ 3,55/Kg, respectivamente. Mesmo assim, nas Centrais de Rio Branco/AC e São José/SC, houve aumentos significativos. No mercado da banana prata, em período de entressafra, os preços continuaram elevados, mas estáveis.

Segundo a Conab, a laranja passou por uma diminuição moderada na oferta, ocasionada pela redução na colheita no campo por causa das chuvas que causaram problemas logísticos, e aumento das cotações influenciado pela elevação da demanda no varejo por causa do calor, entre outros fatores. A demanda da indústria produtora de suco continuou alta. As exportações também subiram e a perspectiva anual para as vendas externas é positiva.

O mamão manteve a tendência de alta, permanecendo em elevados níveis de preço. A oferta do papaia continuou baixa e as exportações diminuíram justamente por conta da menor disponibilidade interna do produto.

Quanto à melancia, houve queda da produção gaúcha e aumento no sul baiano, com a presença de frutas de qualidade. Os empresários do ramo nessas regiões tiveram boa rentabilidade. Já as exportações diminuíram devido ao menor volume potiguar produzido e à elevação dos preços do frete marítimo.

A maçã teve movimento diferente, uma vez que os preços caíram e a comercialização subiu na maioria das Ceasas, com a chegada da safra da maçã gala aos mercados, atrasada em um mês pela estiagem no Rio Grande do Sul. A colheita da safra da fuji se intensificará em fins de março e início de abril. A temporada de exportações começará efetivamente a partir deste mês, com o aumento do volume colhido.

O preço da alface, da batata, da cebola e do tomate no atacado em novembro registrou movimento preponderante de alta. A exceção é a cenoura, que apresentou queda de preço na maioria das Centrais de Abastecimento (Ceasas) analisadas, repetindo a tendência dos meses anteriores, constata o 12º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) 2022, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira, 16.

A Conab explica que o estudo é realizado para as hortaliças e as frutas com maior representatividade na comercialização nas Ceasas do País e que têm maior peso no cálculo do índice de inflação oficial, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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As maiores aumentos foram para a cebola (+37,18%) e para o tomate (+18,79%). No caso da cebola, afirma a Conab em comunicado, a tendência de alta vem sendo observada desde novembro de 2021, culminando com o maior nível de preços da série em novembro de 2022.

Para o tomate, deve-se considerar que, desde setembro, a oferta está estável (tendo o pico da oferta ocorrido em agosto deste ano). O quadro de chuvas nas regiões produtoras dificulta a colheita e retarda a maturação do fruto, afetando negativamente a oferta, esclarecem os técnicos da companhia.

No caso da batata, apesar da estabilidade na oferta, os preços continuam em alta. Isso porque as chuvas constantes e, muitas vezes intensas, comprometem a colheita e puxam os preços para cima, relata a Conab no boletim.

As chuvas na maioria das regiões produtoras também têm comprometido a produção de alface, reduzindo a oferta e elevando a cotação da verdura. "No primeiro decêndio de dezembro não se observa uniformidade no movimento de preços", comentou.

A Conab diz, ainda, que, em novembro, apesar da redução de 2% na oferta de cenoura em relação a outubro, os níveis estão em torno de 25% superiores às quantidades registradas em fevereiro e Março. Com isso, registra-se "continuidade no movimento de queda de preços em quase todos os mercados Atacadistas analisados.

Frutas

A banana e o mamão apresentaram queda de preços em alguns mercados, apesar da alta na média ponderada. O preço da banana chegou a cair 10,45% na Ceasa de São José (SC), na grande Florianópolis, e 7,97% em Brasília DF. Contudo, na média ponderada entre todas as Centrais de Abastecimento (Ceasa) analisadas, a fruta teve alta de 5,34%, fechando o período com cotação de R$3,70/kg.

No caso do mamão, o preço chegou a cair 26,54% em Rio Branco (AC) e 11,3% em Goiânia (GO), porém, a média ponderada indicou alta de 0,83%, com cotação de R$5,19/kg. A queda em alguns entrepostos justifica-se principalmente pela demanda fraca, pelos altos preços cobrados nos períodos anteriores e pela presença de frutas mais baratas no mercado após a normalização do abastecimento com o desbloqueio das estradas.

Quanto às demais frutas, foi observado um aumento geral de preços, em especial para laranja (+4,41%) e melancia (+8,13%). Quanto à laranja, a alta das cotações e oferta controlada pela grande demanda industrial foram a tônica mensal.

Já a melancia teve a alta de preços justificada pelo declínio da colheita em Ceres (GO) e início da safra em diversas microrregiões de São Paulo e no sul baiano, em meio a uma demanda regular. Parte da safra baiana foi antecipada para minimizar o efeito das intensas chuvas nas regiões produtoras.

Natal

O aumento nos custos relacionados ao frete e a outros insumos provocou a alta de preços e a queda da comercialização das frutas tipicamente consumidas nas Festas de fim de ano. Outro fator relevante é a inflação mundial, que impactou especialmente o preço das frutas importadas, disse a Conab, que nesta edição trouxe um capítulo especial com a avaliação da comercialização das frutas natalinas.

Frutas de caroço, como o pêssego e a ameixa, mantiveram preços com poucas oscilações no ano, mas com crescimento consistente em relação ao ano de 2021.

Outra fruta muito consumida nesta época do ano é a cereja, que o Brasil compra principalmente da Argentina e do Chile. Com a desvalorização do real e consequente absorção da inflação internacional, o produto chegou com preços elevados no atacado.

Já a romã, cultivada no Brasil em São Paulo, Bahia e Pernambuco, observou queda próxima de 90% nas importações em relação a 2020, o que mostra a redução da comercialização no País na esteira das instabilidades econômicas e da contenção da renda da população.

No caso do damasco, fruta que há tempos tem valor de comercialização alto e que tende a permanecer assim, as vendas nos entrepostos atacadistas tiveram queda de 31% até novembro de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado, e as importações tiveram pequena queda de 3,85%.

Por fim, na contramão das demais espécies, a uva deve chegar nos mercados de atacado e varejo com preços acessíveis, apesar da queda de 7% na comercialização considerando o agregado das Ceasas analisadas.

Os preços da alface, da batata, da cebola e do tomate registraram movimento de alta em outubro em marcados atacadistas. A cenoura, no entanto, apresentou queda nos preços na maioria das Centrais de Abastecimento (Ceasas) analisadas pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que divulgou nesta sexta-feira, 18, o 11º Boletim.

Segundo a Conab, a cenoura apresentou preços mais baixos, especialmente nas Centrais de Abastecimento de Goiânia-GO (-12,76%), de Rio Branco-AC (-10,55%) e do Rio de Janeiro-RJ (-6,47%).

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"Mesmo apresentando queda no último mês, o movimento de preços baixos para a cenoura não se manteve em todos os mercados", destacou a Conab.

Nas Ceasas de Brasília/DF (16,38%) e de Recife/PE (4,12%) houve aumento. O acréscimo na oferta desta cultura deve-se à recuperação da produção, sobretudo em Minas Gerais.

Na contramão da cenoura, outras hortaliças apresentaram movimento de alta nos preços, principalmente para a batata e cebola. No caso da batata, mesmo com a maior oferta na maioria dos mercados atacadistas, houve queda significativa na produção enviada a partir de São Paulo e os preços subiram, atingindo a variação máxima de 63,52% na Ceasa de Fortaleza (CE), seguida pela alta de 50,06% na Ceasa de São José (SC).

Já para a cebola, a redução de 6% da oferta nacional em relação a setembro, as chuvas constantes e intensas nas áreas produtoras que prejudicam a colheita e a disponibilidade internacional nesta época não permite realizar importações que possam cobrir a demanda no mercado. Com isso, o aumento chegou a 45,61% em Brasília (DF) e 28,64% em Recife (PE).

O tomate teve alta de 71,61% em Brasília, de 60,56% em São José e de 53,87% em Belo Horizonte (MG). Esse comportamento dos preços do tomate é típico para o período, que é de menor oferta após finalização da safra de inverno, informou a estatal.

A alface apresentou alta de preços em relação a setembro na maioria dos mercados atacadistas. Neste mês, ainda são registrados aumentos de preços, mesmo após o desbloqueio das estradas. As chuvas em muitas regiões do País podem comprometer a oferta do produto.

A pesquisa da Conab considera as cinco hortaliças (batata, cenoura, cebola, tomate e alface) com maior representatividade na comercialização nas principais Ceasas do País e que registram maior destaque no cálculo do índice de inflação oficial (IPCA).

Frutas

No mês de outubro, dentre as frutas analisadas, laranja, maçã, mamão e melancia apresentaram alta de preços na maioria dos mercados atacadistas. A tendência de alta, de uma forma geral, ainda é reflexo da diminuição da rentabilidade no último ano, o que causou uma redução da oferta, além de fatores climáticos, mais notadamente no caso da maçã, produto que teve uma redução da safra atual.

Apesar da tendência geral de alta, a banana teve baixa nos preços considerando a média ponderada, favorecida pelo mês marcado por demanda regular, com preços quase estáveis em grande parte das Ceasas.

Somente para a variedade nanica o movimento foi de elevação, devido à menor produção deste ano. Mesmo assim, as cotações da banana diminuíram especialmente em Fortaleza/CE (-30,13%) e Recife/PE (-13,60%), onde a banana passou a custar entre R$ 1,07 e R$ 1,33 o quilo, respectivamente.

As hortaliças tiveram alta de preços em novembro, com exceção do tomate. A avaliação faz parte do 12º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quarta-feira (16).

A pesquisa da Conab considera as cinco hortaliças (batata, cenoura, cebola, tomate e alface) com maior representatividade na comercialização nas principais Ceasas do País e que registram maior destaque no cálculo do índice de inflação oficial (IPCA).

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Os preços da batata chegaram a registrar aumento de 23,94%, em Fortaleza/CE, e de 62,25%, em Brasília/DF, no mês passado. O comportamento deve-se especialmente à baixa disponibilidade do produto no mercado, informa a Conab. Os preços só estiveram mais baixos no mês de setembro, pela grande oferta do produto neste período. Isso porque a redução de áreas a serem colhidas, em virtude do clima quente naquele mês, encurtou o ciclo de produção e o tubérculo acabou encarecendo.

No caso da cenoura, mesmo com alguma queda de preços em outubro, as cotações do produto podem ser consideradas em níveis elevados. Na Ceagesp - São Paulo, em novembro de 2020 em relação a novembro de 2019, o aumento alcançou cerca de 50%.

Para a alface, a alta também foi expressiva em alguns mercados, como na Ceasa/ES - Vitória (77,33%). "Os aumentos de preços registrados em novembro, na comparação com o mês anterior, se devem a uma diminuição na oferta na maioria dos mercados analisados", relata a Conab no boletim.

Depois de um período de baixa de preços, que perdurou de junho até outubro, decorrente da pulverização da produção de cebola no País, as cotações do produto voltaram a subir em novembro. Na Ceasa/ES - Vitória, a alta de preço foi mais intensa, de 23,84%.

O tomate foi a exceção entre as principais hortaliças, com redução de preços nos mercados que abastecem São Paulo/SP, Vitória/ES, Curitiba/PR e Recife/PE. A maior queda no preço do tomate foi em Recife (20,81%), especialmente por causa do aumento da oferta do produto originário do próprio Estado na Ceasa de Pernambuco, cerca de 15%.

Frutas

No segmento de frutas, o estudo da Conab também considerou os alimentos com maior participação na comercialização e no cálculo da inflação (banana, laranja, maçã, mamão e melancia).

Nesse sentido, os preços das frutas banana, laranja, maçã, mamão e melancia tiveram uma variação moderada em novembro, quando comparados aos do mês anterior.

A melancia registrou queda tanto na quantidade comercializada como nos preços, mesmo com o fim da safra na região de Uruana/Ceres (GO). Esse cenário deve-se à menor demanda na maior parte do mês, em virtude do tempo ameno e das chuvas, além da menor qualidade de alguns carregamentos.

O mercado de laranja apresentou continuidade da elevação de preços, como em setembro e outubro, junto com a queda moderada da comercialização na maioria das Ceasas. "Essa elevação das cotações se deu em virtude da baixa oferta e da comercialização de frutas de qualidade inferior", comenta a Conab.

A maçã teve restrição ainda maior da oferta do que no mês anterior, com a saída de vários classificadores do mercado (fim dos estoques).

A comercialização de banana prata teve queda da oferta, após outubro ter tido antecipação da colheita e aumento do volume comercializado. Já a banana nanica continuou com a oferta limitada e os preços em níveis elevados, em decorrência da estiagem, chuvas e granizo, dependendo da época do mês.

As cotações do mamão tiveram alta em algumas Ceasas para a variedade formosa e, em menor grau, para o mamão papaia. Segundo a Conab, a menor oferta não foi repassada integralmente ao atacado e varejo, pois a menor demanda, a renda mais apertada do consumidor e a baixa qualidade de diversos carregamentos limitaram a guinada dos preços.

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