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A agricultura foi o único setor que registrou fechamento de vagas no trimestre encerrado em abril, com 148 mil demissões em relação ao trimestre terminado em janeiro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na passagem do trimestre terminado em janeiro para o trimestre encerrado em abril houve geração de vagas nas atividades: comércio (32 mil ocupados), indústria (128 mil), construção (74 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (110 mil), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (251 mil), serviços domésticos (151 mil), outros serviços (233 mil ocupados), alojamento e alimentação (72 mil) e transporte (152 mil).

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"Em outros serviços, o segmento de embelezamento teve expansão bastante importante. Também se destaca transporte, correio e armazenagem, e, dentro do grupo grande de administração pública, saúde e educação, a gente destaca a parte da educação. A gente sabe que é tanto a educação pública quanto a privada (gerando vagas)", apontou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Em relação ao patamar de um ano antes, houve ganhos em todas as atividades. A agricultura admitiu 55 mil trabalhadores, e a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais contratou 562 mil trabalhadores a mais. A construção contratou 940 mil, o comércio absorveu 2,227 milhões. Alojamento e alimentação abriu 1,202 milhão de vagas, e serviços domésticos ganharam 1,076 milhão de trabalhadores.

A indústria contratou 1,076 milhão de funcionários, enquanto o setor de informação, comunicação e atividades financeiras absorveu 446 mil. Transporte ganhou 525 mil vagas, e outros serviços admitiram 903 mil pessoas.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 10,5% no trimestre encerrado em abril, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou abaixo da mediana (11,0%) das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 10,7% e 11,2%.

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Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 14,8%. No trimestre encerrado em março de 2022, a taxa de desocupação estava em 11,1%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2569,00 no trimestre encerrado em abril. O resultado representa queda de 7,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 242,948 bilhões no trimestre até abril, alta de 1,9% ante igual período do ano anterior.

A Cielo comunicou nesta terça-feira (17) que as vendas no varejo em abril de 2022 cresceram 20,5%, descontada a inflação, em comparação com igual mês de 2021. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) apresentou alta de 37,9%.

Segundo a companhia, como em meses anteriores, o crescimento significativo está associado à base comparativa. Em abril do ano passado, o comércio foi impactado por medidas de isolamento, fruto da pandemia da Covid-19.

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Efeitos de calendário também beneficiaram o índice. Houve um sábado a mais, dia de forte comércio, e uma quinta-feira a menos, dia em que as vendas costumam ser mais fracas que aos finais de semana, em relação a abril do ano passado. Os efeitos das mudanças dos feriados de abril - Páscoa e Tiradentes - contribuíram para resultados mais positivos em abril de 2022.

Na opinião de Pedro Lippi, Head de Inteligência, da Cielo, o comércio segue apresentando sinais de recuperação. "Abril marcou o sexto mês seguido de crescimento nas vendas. Esse quadro está associado a um comércio com menos portas fechadas. A alta dos preços também influenciou no índice nominal. Os setores de serviços continuam puxando a retomada", diz.

Inflação

A Cielo relembra os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, que apontou alta de 12,13% no acumulado dos últimos 12 meses, com alta de 1,06% em abril. O preço dos alimentos, que subiram 2,06%, e dos transportes, 1,91%, foram os que mais impactaram o índice.

Ao ponderar o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado foi de 14,43% em abril, acelerando em relação ao índice registrado no mês anterior.

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, os macrossetores de Bens Não Duráveis e de Serviços registraram aceleração nas vendas em relação a março. Já Bens Duráveis e Semiduráveis sofreu desaceleração.

O destaque no macrossetor de Bens Não Duráveis foi Supermercados e Hipermercados.

No macrossetor de Serviços, um dos segmentos que mais colaboraram para a aceleração foi Turismo e Transportes.

Já o macrossetor de Bens Duráveis, que desacelerou, foi impactado negativamente pelo segmento de Vestuário.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, todas as regiões apresentaram crescimento em relação a abril do ano passado. A região Sudeste registrou alta de 24,1%, seguida da região Norte (+16,0%), Nordeste (+14,7%), Sul (+14,2%) e Centro-Oeste (+12,7%).

Segundo o ICVA nominal com ajuste de calendário na comparação com abril de 2021, as vendas na região Sudeste cresceram 41,9%, seguida da região Nordeste (+32,3%), Sul (+29,4%), Centro-Oeste (+28,8%) e Norte (+28,7%).

Metodologia

O ICVA acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por 1,1 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

A Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento - como a variação de participação de mercado - e os da substituição de cheque e dinheiro no consumo. Dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.

As vendas nacionais do varejo físico caíram 1,2% em abril, na comparação com março, mostrou o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian. A contração foi puxada pelo segmento de Veículos, Motos e Peças, que registrou queda de 4,2%, após recuo de 7,7% no mês anterior.

"O retorno das atividades comerciais pós pandemia tem sido afetado por fatores como as consecutivas altas da inflação e da taxa de juros, além do endividamento e inadimplência das famílias brasileiras, que bateu novo recorde em abril, assolando o poder de compra dos consumidores e dificultando o fluxo de caixa das empresa", explica em nota o economista da Serasa Experian Luiz Rabi.

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Na direção contrária do setor, o segmento de Combustíveis e Lubrificantes apresentou crescimento de 3,3% em abril, mesmo com os reajustes de preços da Petrobras em março.

"Um dos motivos é a volta das atividades presenciais, aumentando a circulação de pessoas nas cidades", diz Rabi.

Os trabalhadores nascidos em abril podem sacar, a partir de hoje (11), até R$ 1 mil das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A Caixa Econômica Federal depositará o dinheiro na conta poupança digital, usada para o pagamento de benefícios sociais e previdenciários.

Os valores só podem ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas e a realização de compras virtuais em estabelecimentos não conveniados. O Caixa Tem também permite o saque em caixas eletrônicos e a transferência para a conta de terceiros.

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Em todo o calendário de pagamento, serão liberados cerca de R$ 30 bilhões para aproximadamente 42 milhões de trabalhadores. A liberação dos recursos segue cronograma baseado no mês de nascimento. O dinheiro será liberado em etapas até 15 de junho, quando recebem os nascidos em dezembro.

Todo o processo para pedir o saque é informatizado. O trabalhador não precisa ir à agência da Caixa, bastando entrar no aplicativo oficial do FGTS, disponível para smartphones e tablets, e inserir os dados pedidos.

O trabalhador, no entanto, precisará ficar atento. A maioria receberá o dinheiro automaticamente, na conta poupança social digital da Caixa. Em caso de dados incompletos que não permitam a abertura da conta digital, o trabalhador terá de pedir a liberação dos recursos. A Agência Brasil preparou matéria para explicar como fazer o saque extraordinário do FGTS. 

O aplicativo também dá opção para o trabalhador pedir o crédito em qualquer conta corrente ou poupança de qualquer banco. Mas a possibilidade só vale para quem aceitar fornecer documento oficial com foto, a fim de cadastrar a biometria.

Retirada

Outro ponto a que o trabalhador precisa ficar atento é a retirada do dinheiro. Os recursos estarão disponíveis até 15 de dezembro e voltarão para a conta vinculada do FGTS depois dessa data, caso não sejam gastos, retirados ou transferidoo para conta corrente. O dinheiro não movimentado será restituído ao FGTS, com correção pelo rendimento do Fundo de Garantia correspondente ao período em que ficou parado na poupança digital.

Consulta

Para saber se receberá automaticamente o dinheiro ou se precisará pedir o saque, o trabalhador deve fazer uma consulta. O processo pode ser feito tanto no site  quanto no aplicativo FGTS. O site informa apenas a data da liberação e se o crédito será feito de forma automática. O aplicativo tem mais funcionalidades, como a consulta aos valores, a atualização dos dados da poupança digital e o pedido para desfazer o crédito e manter o dinheiro na conta do FGTS.

Confira o calendário de depósitos:

 

A produção das montadoras deu sinais de reação no mês passado, quando 185,4 mil veículos foram fabricados no País na soma de todas as categorias: carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. O resultado praticamente repete o volume de março (leve alta de 0,4%), apesar de abril ter sido um mês com três dias úteis a menos. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a produção da indústria de veículos caiu 2,9%. Os números foram divulgados nesta terça-feira, 10, pela Anfavea, a associação que representa as montadoras.

No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, período no qual 681,6 mil veículos foram montados no Brasil, o setor segue no vermelho, com queda de 13,6% no comparativo com 2021. A diferença tem entre as explicações a falta de peças, principalmente componentes eletrônicos, que vem provocando paradas de produção em fábricas tanto de carros quanto de caminhões.

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Vendas

As vendas, de 147,2 mil unidades, também reagiram na margem durante o mês passado. Os emplacamentos, com leve alta de 0,3%, praticamente igualaram o resultado de março apesar do calendário comercialmente mais curto.

Ainda assim, a comercialização de veículos no Brasil segue abaixo de anos anteriores, com queda de 15,9% na comparação com abril de 2021.

No acumulado desde o primeiro dia de 2022, as vendas somaram 552,9 mil unidades, o que representa um recuo de 21,4% contra 2021 e o menor número em 16 anos.

Como reflexo dos sucessivos aumentos de preços, seguidos pela escalada dos juros cobrados nos financiamentos, as vendas seguem abaixo da limitada oferta de veículos, mesmo após o corte no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Exportações

Já do lado das exportações, o desempenho segue positivo. No mês passado, os embarques, que têm a Argentina como principal destino, subiram 32,3% ante igual período de 2021.

Na comparação com março, as exportações do mês passado - um total de 44,8 mil unidades - tiveram alta de 15,2%.

Com isso, as exportações chegam a 152,9 mil unidades no total desde o início do ano, 17,9% a mais do que nos quatro primeiros meses de 2021.

Emprego

O balanço da Anfavea mostra ainda que o emprego nas montadoras de veículos ficou estável em abril, quando apenas 24 postos de trabalho foram fechados no setor.

Os aluguéis residenciais ficaram 0,82% mais caros em abril, depois de terem subido 0,81% em março. Os dados são do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Em 12 meses, o índice acumulou uma alta de 8,24%, a maior variação da série histórica, iniciada em janeiro de 2019.

O IVAR foi criado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil, com informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis. Até então, a FGV coletava informações de anúncios de imóveis residenciais para locação, e não os valores efetivamente negociados.

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Quanto aos resultados das quatro capitais que integram o índice da FGV, o aluguel residencial em São Paulo passou de uma elevação de 1,30% em março para um aumento de 1,27% em abril. No Rio de Janeiro, o índice saiu de alta de 1,44% para expansão de 0,31% no período; em Belo Horizonte, de avanço de 2,32% para queda de 0,07%; e em Porto Alegre, de queda de 1,25% para alta de 0,82%.

No acumulado em 12 meses, os aluguéis avançaram 6,54% em São Paulo; 7,17% em Porto Alegre; 14,87% em Belo Horizonte; e 8,70% no Rio de Janeiro.

Um levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) voltaram a crescer no fim de abril, entre adultos. A tendência foi observada em vários estados, o que afetou também a média nacional.

Segundo o boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (5), no Rio de Janeiro, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 14 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a semana epidemiológica 17 (última semana de abril): Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.

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Pacientes adultos

O boletim Infogripe estima uma média de 4,7 mil casos na última semana de abril, acima dos 3,5 mil casos da semana anterior. Diferentemente das semanas anteriores, quando se verificou um crescimento restrito à população infantil, desta vez a alta aconteceu entre adultos.

Para o coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, essa alta pode estar associada aos aumentos de casos de Covid-19, mas também ao retorno do vírus Influenza-A (gripe).

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 4,5 pontos na passagem de março para abril, a primeira alta após cinco meses seguidos de perdas, para 79,5 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o IAEmp avançou 1,0 ponto.

"Depois de cinco meses de queda, o IAEmp voltou a subir em abril. A melhora no mês precisa ser contextualizada porque o indicador continua em patamar baixo e foi puxada pelo setor de serviços, que foi mais impactado por ondas da pandemia, como no início em 2022, e que ainda tem espaço para recuperação. O principal desafio nos próximos meses será a manutenção desse resultado positivo que dependerá da melhora do ambiente macroeconômico", avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

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O IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto maior o patamar, mais satisfatório o resultado. O indicador é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

Em abril, todos os sete componentes do IAEmp contribuíram positivamente para o resultado. O principal destaque foram os componentes de Situação Atual dos Negócios de Serviços e da Indústria, que contribuíram com 1,6 ponto e 1,2 ponto, respectivamente.

O Recife registrou uma queda de 99,8% no número de óbitos por Covid-19 em abril deste ano. Abril se tornou o mês com menos mortes causadas pela doença desde o início da pandemia em 2020.

Até o momento, na capital, houve confirmação de um óbito, ocorrido em 18 de abril, cuja causa foi infecção pelo novo coronavírus. No mesmo período de 2021, houve 617 óbitos deste tipo. Os números ainda podem sofrer alterações, devido a possíveis atualizações do banco de dados.

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Segundo a Prefeitura do Recife, outro dado importante alcançado foi o maior período sem registro de óbitos: 21 dias consecutivos, entre 28 de março e 17 de abril. Antes disso, a marca era de 10 dias seguidos, entre 11 e 20 do último mês de março.

Com relação ao número de casos, houve uma redução de 88,2% quando comparado ao último ano. Em abril do último ano, foram confirmados 18.349 casos, sendo 16.824 leves e 1.525 de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Já em abril de 2022, houve a confirmação de 2.165 casos, sendo 2.082 leves e 83 graves.

Os números são atribuídos ao avanço da vacinação no município. Somente no último sábado (30), a capital pernambucana aplicou 28.150 doses dos imunizantes contra a Covid-19. Atualmente, o Recife registra a aplicação de 3.466.572 doses das vacinas anticovid em pessoas acima de 12 anos - sendo 1.362.513 de primeira dose; 1.135.515 de segunda dose; 67.665 de dose única; 813.621 de primeiro reforço; 87.258 de segundo reforço. Isso representa um total de 86,72% da população com esquema vacinal completo, 65,74% de cobertura vacinal de primeiro reforço e 37,06% de cobertura de segundo reforço.

Já em crianças de cinco a 11 anos, cuja vacinação começou em janeiro deste ano, foram aplicadas 145.650 doses dos imunizantes contra Covid-19 - 101.917 de primeira dose e 43.733 de segunda dose. Estes números representam 63,87% de cobertura vacinal da primeira dose e 27,41% com esquema vacinal completo.

As vendas de veículos novos no País terminaram o mês passado com volume próximo ao registrado em março, mas como abril teve três dias a menos de emplacamentos, o desempenho pode ser visto como um sinal de reação do setor. Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, 147,2 mil unidades foram entregues em abril, um leve aumento de 0,3% na comparação com março, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (3) pela Fenabrave, a associação das revendas.

Apesar da melhora de ritmo na margem, as vendas caíram 15,9% se comparadas a abril de 2021. Quando se compara os volumes registrados em igual mês de cada ano desde 2006, as vendas do mês passado só são melhores do que as de abril de 2020, quando as concessionárias fecharam em razão da chegada da pandemia e o mercado totalizou menos de 60 mil veículos.

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Desde o início do ano, 552,8 mil veículos foram vendidos no Brasil, queda de 21,4% frente aos quatro primeiros meses de 2021 e o volume mais baixo, entre iguais períodos, dos últimos 16 anos.

O corte concedido pelo governo no fim de fevereiro no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) tem sido até agora tímido em estimular o consumo de automóveis. Após sucessivos aumentos de preços há mais de um ano, e agora pressionada pela escalada dos juros, a demanda perde força, o que se traduz em aumento dos estoques de carros.

Na abertura por segmento, as vendas de carros de passeio e utilitários leves, como picapes e vans, recuaram 16,8% em abril ante o mesmo mês do ano passado, somando 136,3 mil unidades. Líder do mercado, a Fiat é a marca de 22,2% dos carros vendidos desde o início do ano. Na sequência, aparecem General Motors (14%), Toyota (11,1%) e Hyundai (10,7%).

As paradas de produção por falta de componentes prejudicaram as vendas de caminhões, cuja queda na comparação interanual foi de 4,4%, para 9,4 mil unidades no mês passado. Já as vendas de ônibus - 1,5 mil unidades no mês passado - subiram 9% frente ao total registrado em abril de 2021, mostrando que o setor, fortemente afetado pela pandemia, segue a retomada permitida pela imunização.

A Sociedade Americana para a Prevenção a Crueldade contra Animais (ASPCA) criou a iniciativa “Abril Laranja”, em 2006, voltada para a prevenção de maus-tratos a toda e qualquer espécie animal. Com o objetivo de tornar a causa cada vez mais relevante, o curso de Medicina Veterinária da UNAMA - Universidade da Amazônia, Unidade Parque Shopping, junto com o Núcleo de Estudos Aplicados à Medicina Veterinária (NEAVET), realizou na última sexta-feira (29) uma tarde de palestras com profissionais da área.

Lílian Ximenes, coordenadora do curso e doutora em Ciência Animal pela Universidade Federal do Pará (UFPA), disse que a intenção do evento era alcançar, também, o público externo, com o objetivo de que todos propaguem a campanha. “Pessoas que não fazem parte do eixo que organizou o evento estiveram presentes. Participam e adquirem esse conhecimento e vão ser, a partir daquele momento, porta-vozes daquela boa nova que a gente está trazendo, que é o não à crueldade animal”, afirmou.

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O médico veterinário e coordenador do Programa de Controle Populacional e Castração de Cães e Gatos do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ - Belém/PA), João Bosco, a advogada Camila Teixeira, professora no curso de Direito na UNAMA Parque Shopping, e Igor Normando, deputado estadual (PODEMOS) e autor de mais de 15 projetos em favor da causa animal, participaram da programação.

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De acordo com o Art. 32 da Lei Nº 9.605/98, praticar maus-tratos contra animais é crime. Em 2020, com a repercussão do Caso Sansão (animal que foi torturado por seu tutor), a lei foi atualizada no dia 29 de setembro, aumentando o tempo de reclusão do agressor para 2 a 5 anos, com multa e proibição de guarda. "Hoje existem penas mais severas. É possível ser preso por maus-tratos, é possível você, além de pagar multa, perder a qualidade de tutor, você deixar de ter o direito de guarda daquele animalzinho”, ressalta Camila.

Abordando informações sobre o "Abril Laranja", o médico João Bosco afirmou que o mês foi escolhido para receber uma atenção maior, mas que a luta deve ser mantida durante todo o ano. “Maus-tratos não se restringem a uma agressão física. Ao deixar de dar aquelas medidas básicas para que o animal tenha uma vida saudável, uma vida confortável, uma vida de qualidade mesmo, você está cometendo maus-tratos. Ao não passear com o animal, deixar o animal trancado, sem acesso a uma boa alimentação, a vacinas, vitaminas, você está cometendo uma infração, crime de maus-tratos”, observou.

Camila Teixeira também falou sobre a senciência animal, termo utilizado para definir a capacidade que esses seres possuem de sentir, ter emoções e entender o que acontece ao seu redor, especialmente na relação com os humanos, e como isso afeta a saúde quando o animal não recebe o tratamento adequado. “A gente tem que pensar no bem-estar de uma maneira mais ampla e no próprio conceito de saúde como algo além da não-doença. Não é só não deixar adoecer. Saúde é muito mais do que isso e tudo que abala a saúde desse animal, nas várias direções, importa”, relatou.

No Pará, o programa “Pará Patas”, iniciado no mandato do deputado Igor Normando, busca levar consultas veterinárias gratuitas e vacinação para animais de famílias em estado de vulnerabilidade e conta com o apoio de voluntários, como veterinários formados e em formação e ONGs. “Nós atendemos mais de 10 mil animais ano passado de forma gratuita e, esse ano, para coroar esse trabalho, a gente conseguiu que o Governo do Estado pudesse adotar essa medida com uma política de governo, incluindo, também, as castrações de animais”, afirmou o deputado.

Em termos de bem-estar animal, a castração possui um papel muito importante, visto que é uma ferramenta de controle populacional que pode reduzir os casos de abandono. “A gente precisa, principalmente, educar os mais jovens. É fundamental que a gente eduque desde a infância que animal tem que ser tratado com respeito, com dignidade, com carinho e com atenção. Você não é obrigado a gostar de animal, mas você é obrigado a tratá-lo com o mínimo de respeito”, complementou o deputado.

O evento contou com a colaboração dos alunos do curso que estão envolvidos no NEAVET (Núcleo de Estudos Aplicados à Medicina Veterinária). Ana Bagot, estudante do 3º semestre e membro do núcleo, conta que essa dinâmica de participar da organização e trocar informações com profissionais e alunos é gratificante. “Eu espero que esse conhecimento sobre o 'Abril Laranja', sobre os maus-tratos conta os animais, colabore de alguma forma com a sociedade, que isso fique mais perceptível aos olhos das pessoas”, assinalou.

Lílian Ximenes disse que essas ações de conscientização são lentas e graduais. Logo, devem ser diárias. Para incentivar a denúncia, a advogada Camila Teixeira sugere que casos de sucesso sejam divulgados, já que, dessa forma, a população verá que a lei é eficaz. “Se eu vejo casos reais, a sensação de impunidade diminui e isso me incentiva a olhar pro lado e a denunciar”, afirmou.

Onde denunciar maus-tratos a animais

Ministério Público;

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA (0800 61 8080);

Secretaria de Meio Ambiente;

Delegacias de Polícia;

Conselhos Federal e Regional de Medicina Veterinária (caso o agressor seja médico veterinário);

Disque denúncia (181).

Por Lívia Ximenes, Isabella Cordeiro e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Todas as semanas o catálogo da Netflix é atualizado com novos títulos, filmes, séries, animações e outros para todos os gostos. Não seria diferente nesta semana de abril. Entre os destaques desta semana estão Heartstopper, baseada na graphic novel de Alice Oseman, além da nova temporada de Better Call Saul.

Confira os lançamentos desta semana na Netflix:

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Por Matheus de Maio

A Caixa começa a pagar hoje (14) a parcela de abril do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1. O valor mínimo do benefício é R$ 400. As datas seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava nos dez últimos dias úteis do mês.

O beneficiário poderá consultar informações sobre datas de pagamento, valor do benefício e composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

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Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, 3 milhões foram incluídas. 

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também é pago hoje às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 1. O benefício segue o calendário regular de pagamentos do Auxílio Brasil.

Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026, com o pagamento de 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, conforme valor calculado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás tem orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano.

Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como vítimas de violência doméstica.

Benefícios básicos

O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga emprego ou tenha filho que se destaque em competições esportivas, científicas e acadêmicas.

Podem receber o benefício as famílias com renda per capita até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e até R$ 200, em condição de pobreza.

A Agência Brasil elaborou guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão critérios para integrar o programa social e detalhamento dos nove tipos diferentes de benefícios.

O artista pernambucano Bozó Bacamarte vai ganhar uma exposição no Centro Cultural Cais do Sertão, a partir do próximo sábado (9). A mostra ''20por1'' apresenta a trajetória artística e o caminho percorrido ao longo de duas décadas de atuação e ficará disponível no museu até o dia 29 de maio.

Daniel Ferreira, popularmente conhecido como Bozó Bacamarte, é recifense e seu percurso artístico teve início junto com o Movimento de Arte Urbana de Pernambuco, que começou em Olinda, no final dos anos 90 e início dos anos 2000.

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Nascido no bairro de Casa Amarela, Bozó Bacamarte tem obras com influência da xilogravura, como as produzidas pelos Mestres Gilvan Samico e J. Borges, assim como, elementos do Movimento Armorial a exemplo de Ariano Suassuna.

Trajetória

O artista utilizava como suporte para suas criações os muros e fachadas das cidades por onde passou. Suas primeiras “telas” foram as paredes das cidades-irmãs Olinda e Recife. Territórios que permanecem como suas fontes de conhecimento e inspiração.

O tempo o transformou e fez com que transitasse e conhecesse outros artistas. Nesta jornada, produziu trabalhos em diferentes formatos, com papel, eucatex, telas e outras paredes, agora no lado interno das casas, comércios e galerias. A arte o fez eclodir e alcançar outros ares.

Exposição

No Centro Cultural Cais do Sertão, Bozó traz suas obras mais antigas e as mais recentes. Segundo ele, há tanta pluralidade que parecerá uma exposição coletiva, feita por vários artistas.

''Na exposição, vamos juntar desde as obras mais antigas até as mais recentes. São 20 anos de trabalho e as pessoas vão encontrar esse grande cardápio. Vão observar e perceber que parece uma exposição coletiva porque o trabalho evolui muito. Então, vai ter várias linhas e segmentos e eu não me prendo a isso. Vai ter obras em preto e branco, obras com o colorido, não me prendo. eu sou essa confusão'', diz.

Serviço

EXPOSIÇÃO 20Por1 – BOZÓ BACAMARTE

Datas: 09 de abril a 29 de maio de 2022

Local: Centro Cultural Cais do Sertão - 3° andar - Ala Sul - Sala Moxotó - endereço: AV. Alfredo Lisboa, S/N - Bairro do Recife

Horários: de terça à sexta-feira das 10 às 16h - sábados e domingos das 11h às 17h

Com informações da assessoria

Enquanto Rio de Janeiro e São Paulo remarcaram os desfiles das escolas de samba para abril, Olinda manteve a decisão de cancelar o Carnaval em 2022. A Prefeitura preservou o anúncio feito no dia 5 de janeiro, quando a circulação da variante Ômicron disparadou os casos de Covid-19 no Brasil.

Este é o segundo ano em que a festa é oficialmente cancelada devido a pandemia. O prefeito Lupércio (Solidariedade) prometeu linhas de investimento aos produtores culturais através do Auxílio do Carnaval e do Circuito Cultural, que prevê um calendário de festivais ao longo do ano, como o o Festival da Cerveja Artesanal, Festival da Tapioca, Festival Olinda Dá Gosto.

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O gestor reforçou o compromisso com a saúde em sua decisão. “Eu sempre disse que nós estávamos preparados para realizar o Carnaval da nossa cidade em 2022 desde que as condições por conta da pandemia fossem favoráveis. No entanto, o cenário pandêmico não nos permite fazer este que é o maior Carnaval do mundo. Mesmo assim, vamos continuar investindo com muita atenção na cultura da nossa cidade que é Patrimônio Cultural da Humanidade”, resumiu.

O governo de São Paulo confirmou nesta quarta-feira, 16, que prevê iniciar no dia 4 de abril a aplicação da 4ª dose da vacina contra a covid-19 em idosos sem comorbidades no Estado. Segundo o médico João Gabbardo, coordenador-executivo do comitê científico que assessora o gestão paulista, objetivo é começar com a imunização do público com mais de 90 anos e ir reduzindo, de forma sucessiva, as faixas etárias que receberão as vacinas, até chegar ao grupo de 60 anos.

O Ministério da Saúde recomenda a administração desse novo reforço apenas em pessoas com comorbidades com 12 anos ou mais. Ainda assim, o Mato Grosso do Sul já começou a vacinar idosos acima de 60 anos e profissionais de saúde com a 4ª dose da vacina. Enquanto isso, ao menos outros quatro governos admitem estudar a medida: além de São Paulo, os Estados do Espírito Santo, do Acre e do Ceará. No interior paulista, Botucatu já tem aplicado a 4ª dose no grupo mais velho. Não há consenso científico sobre a necessidade de adotar a medida.

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"O comitê científico concorda com a posição do Ministério da Saúde de que neste momento é estratégico, fundamental que tenhamos a conclusão da vacinação", disse Gabbardo. Ele reforçou que as pessoas que, uma vez elegíveis, ainda não tomaram a 2ª ou a 3ª dose devem ir aos postos de saúde para completar o esquema vacinal, assim como os imunossuprimidos que ainda não buscaram a 4ª dose da vacina, conforme orientação do governo federal.

Apesar de enxergar esses pontos como prioritários neste momento, o médico destacou, por outro lado, que o comitê científico entende que "os idosos também estão incluídos entre esse grupo dos imunodeprimidos". Isso porque, ponderou, os idosos passam por uma processo chamado imunossenescência, em que há uma redução da capacidade imunológica e no tempo em que as pessoas vacinadas apresentam imunidade.

"Isso explica porque que, hoje, os hospitais passaram a ter uma concentração maior de pacientes internados idosos, pessoas com mais de 60 anos", explicou Gabbardo. Por esses motivo, justificou, o comitê científico que assessora o governo de São Paulo considera que os idosos também devem ser classificados como imunodeprimidos. "No dia 4 de abril, nós começaremos a vacinação em um cronograma que obedecerá os critérios de faixa etária. Vamos começar com as pessoas acima de 90 anos e vamos reduzindo essas faixas estárias até a conclusão dos 60 anos", disse o médico.

Ainda que não haja recomendação expressa do governo federal, o Mato Grosso do Sul aplica a 4ª dose da vacina anticovid em idosos acima de 60 anos e em profissionais de saúde desde o último dia 9. Para receber o novo reforço, os moradores do Estado devem ter sido vacinados com a 3ª dose da vacina há ao menos quatro meses.

"Nós definimos essa medida de acordo com a realidade local. Como observamos que 80% das mortes que estão ocorrendo por covid no Estado são de idosos a partir de 60 anos, seja com as três doses já tomadas ou com a vacinação incompleta, nós entendemos que é importante aplicar a 4ª dose naqueles que tomaram a 3ª há mais de quatro meses", disse na última semana ao Estadão o secretário da Saúde do Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende.

Segundo ele, o adiantamento da 4ª dose é especialmente importante no Estado porque o Mato Grosso do Sul foi um dos locais cuja vacinação contra covid-19 avançou de forma mais rápida no Brasil. São Paulo também se destacou nesse quesito.

"Com a imunização mais rápida lá atrás, salvamos muitas vidas. Mas agora estamos vendo que, como a imunidade adquirida com a vacina decai depois de quatro, cinco meses, precisamos instituir essa nova medida para preservar a vida dos idosos", apontou Resende. Os governos de Espírito Santo, Acre e Ceará também estudam adotar a vacinação com 4ª dose em idosos, mesmo sem haver recomendação expressa do Ministério da Saúde.

O Estado de São Paulo prevê o início da aplicação da 4ª dose da vacina contra a covid-19 no dia 4 de abril, segundo o coordenador-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus estadual, João Gabbardo. A estratégia foi definida após reunião do Programa Estadual de Imunização realizada nesta quinta-feira, 10. Os primeiros a serem vacinados com a dose extra serão as pessoas acima de 60 anos.

Em entrevista ao canal CNN na manhã desta sexta-feira, 11, Gabbardo afirmou que o motivo para a aplicação da segunda dose extra da vacina é o aumento da hospitalização de idosos, mesmo entre os que já receberam as três doses. "Nós temos acompanhado o perfil de pacientes que estão internados neste momento e voltamos a encontrar predominancia das pessoas com mais de 60 anos", declarou.

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Antes de começar a imunização com a 4ª dose entre os idosos, o governo estadual vai focar os esforços na aplicação da 3ª dose e na busca pelos que não tomaram a segunda dose da vacina e estão atrasados no calendário de imunização. Cerca de 10 milhões de moradores de São Paulo estão aptos a tomar a 3ª dose. Outros 2,2 milhões tomaram 1ª dose, mas não retornaram para a 2ª. "Nesse momento é mais adequado que nós continuemos insistindo com a imunização de pessoas que não tomaram a 2ª dose e com pessoas que aguardam a dose de reforço", disse Gabbardo.

Além disso, os meses de fevereiro e março também serão utilizados para concluir a imunização das crianças. Um contingente que tomou a primeira dose em janeiro estarão aptos a completar o esquema vacinal nas próximas semanas.

Apesar das declarações de Gabbardo, a Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo afirmou em nota nesta sexta-feira que a aplicação da 4ª dose em toda a população ainda está em discussão interna. "O Comitê Científico do Estado e o Plano Estadual de Imunização (PEI) ainda discutem cientificamente o tema para definições de prazos e públicos-alvo para a aplicação do imunizante", disse.

A aplicação da 4ª dose em idosos começou a ser cogitada nesta semana com mais intensidade, após a alta de internação e mortes de covid-19 causadas pela variante Ômicron. Em São Paulo, o governador João Doria confirmou a intenção à rádio Eldorado na quarta-feira, 9. A dose extra já é aplicada em imunossuprimidos, como transplantados e pacientes oncológicos, desde dezembro em todo o território nacional, mas está sendo expandida para o público em geral. No município paulista de Botucatu, por exemplo, a aplicação começou no último domingo, 6.

No município, que tem um calendário de vacinação mais avançado graças a um estudo da AstraZeneca realizado com seus moradores, cerca de 60% dos atuais internados são idosos com mais de 70 anos de idade e três doses da vacina. Professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e membro do comitê que assessora a prefeitura de Botucatu, o infectologista Alexandre Naime Barbosa afirma que a explicação para isso é a perda - natural - da carga de imunização que ocorre entre os idosos devido a um fenômeno chamado imunossenescência.

Além de São Paulo, pelo menos outros 3 Estados estudam ampliar a vacinação para este público. Já o Mato Grosso do Sul se adiantou e começou a aplicação na quarta-feira, mesmo sem o aval do Ministério da Saúde.

Procurado pelo Estadão, o Ministério da Saúde informou que a recomendação é de que todos os Estados sigam as orientações do governo federal para o melhor andamento da campanha de vacinação. Até o início desta semana, o ministério indicava a administração de quarta dose apenas em imunossuprimidos acima de 18 anos. Desde a quarta, no entanto, a pasta passou a recomendar também para adolescentes com comorbidades de 12 anos ou mais.

 A cantora e compositora Marisa Monte divulgou, nesta terça-feira (9), a turnê do disco "Portas", que inclui países como o Brasil, Estados Unidos, Argentina, Chile, México e Europa. A agenda conta um show no Recife, marcado para acontecer no dia 30 de abril, no Classic Hall, em Olinda.

Os primeiros espetáculos ocorrerão no Rio de Janeiro, na Jeunesse Arena, e em São Paulo, no Espaço das Américas. Os ingressos serão vendidos a partir das 12h desta quinta (11), no site da Eventim.

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Em seguida, Marisa viajará para os Estados Unidos, voltando para o Brasil para eventos em Ribeirão Preto, Uberlândia, Belo Horizonte, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife, Salvador e Brasília. Nos últimos dez anos, "Portas" é o primeiro álbum de canções inéditas da artista.

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em março podem sacar, a partir desta sexta-feira (5), a sétima parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 23 de outubro.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, apenas podiam ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

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Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a rodada de pagamentos teve sete parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, receberam R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebeu R$ 375; e pessoas que moram sozinhas receberam R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio foi pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa fosse inferior a meio salário mínimo. O beneficiário precisava ter sido considerado elegível até dezembro de 2020, pois não houve nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continuou valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

*Colaborou Andreia Verdélio

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