Tópicos | Parque da Independência

Pedaços de reboco da fachada do Museu Paulista, administrado pela Universidade de São Paulo (USP) e que fica dentro do Parque da Independência, estão caindo, e o prédio tem rachaduras. Parcialmente interditado, o edifício será recuperado. A promessa existe desde o ano passado, mas a reforma não começou.

A assessoria de imprensa do museu informou que ainda "não há previsão para o início das obras". Enquanto isso, telas de proteção foram colocadas, por segurança, para impedir que as pessoas se aproximem. Já a Cripta Imperial, que abriga os restos mortais de Dom Pedro I, também sofre com a deterioração. Segundo a Secretaria Municipal de Cultura, um estrangeiro especialista em bronze está auxiliando no projeto de restauro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Prefeitura comprou uma área que estava em batalha judicial desde 2006 no Ipiranga, na zona sul de São Paulo, e vai aumentar em um sexto a área do Parque da Independência. O terreno pertencia ao Instituto Bom Pastor e foi desapropriado por R$ 18 milhões. No local será construído um auditório e uma arena para shows. Com o projeto de ampliação, aprovado no Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), o parque ganhará 26,5 mil metros quadrados - a área atual é de 161,3 mil metros quadrados. O complexo vai ganhar uma entrada pela Rua Bom Pastor, com um centro de apoio ao turista.

Além do espaço para shows, o anexo do Parque da Independência vai ter áreas de descanso com decks de madeira, playground e equipamentos de ginástica. No terreno também será construído pistas de skate. Todos os dias, jovens skatistas descem o corredor central do parque para praticar manobras. O estudante Gustavo Henrique Ferreira, de 17 anos, diz que as pistas vão suprir uma falta de estrutura para o esporte no bairro e melhorar a convivência entre os frequentadores. "Vai ficar mais seguro para quem vem só para visitar e para a gente que quer andar."

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O terreno, hoje baldio e cheio de mato, está cercado pela Prefeitura desde 2010. Naquele ano, as obras de ampliação foram iniciadas, mas tiveram de ser paralisadas em 2011 por causa da descoberta de um antigo muro remanescente de uma das edificações do Instituto. O Departamento de Patrimônio Histórico da Prefeitura (DPH) encontrou no local outros objetos considerados significativos para o patrimônio municipal, como fragmentos de ladrilho hidráulico. Uma nova proposta, que inclui a preservação da estrutura, foi enviada ao Condephaat e ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).

Além do muro, será preservada a Capela Bom Jesus do Horto, que abriga a Igreja Católica Ortodoxa da Anunciação, conhecida como Igreja dos Russos e que abrigava famílias refugiadas da 2.ª Guerra Mundial. A Casa do Grito, que faz parte do parque, ganhará trilhas novas de acesso, mas, segundo a Secretaria do Verde, "não haverá reforma na edificação". Segundo a Secretaria do Verde, a ampliação continuará quando oficialmente o Condephaat retornar o processo para a prefeitura, mas "não há previsão para reinício das obras." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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