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A polícia nacional da França fez buscas na sede do Paris Saint-Germain e nas casas dos jogadores Ángel Di María e Javier Pastore nesta terça-feira por causa de uma investigação por fraude fiscal.

A operação faz parte de uma investigação após o site Football Leaks divulgar no ano passado documentos com movimentações de jogadores sul-americanos, que enviavam para paraísos fiscais no Panamá ou nas Ilhas Virgens receitas provenientes dos direitos de imagem. As informações são do jornal espanhol El Mundo.

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Segundo o periódico, Di María enviou ao menos 5,1 milhões de euros (R$ 18,7 milhões) para uma conta na Suíça através de uma empresa no Panamá. Pastore é suspeito de utilizar o mesmo esquema com 1,9 milhão de euros (R$ 6,9 milhões).

Neste esquema, os valores recebidos pelos jogadores não eram tributados pelo fisco francês. A polícia francesa suspeita que o PSG tenha sido cúmplice das fraudes fiscais, embora o clube tenha informação que não tem qualquer conhecimento das ações de Di María e Pastore.

As investigações estão sendo conduzidas pelos serviços centrais de luta contra corrupção e infrações financeiras.

A seleção da Argentina sofreu duas baixas para os próximos compromissos pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018. Nesta segunda-feira, dia em que a equipe inicia a sua preparação, a Associação de Futebol Argentino (AFA) anunciou que o atacante Sergio Agüero e o meia Javier Pastore foram cortados por estarem contundidos.

A Argentina vai receber o Uruguai em 1º de setembro, em Mendoza, e depois visitará a Venezuela, no dia 6, em Mérida. E esses serão os primeiros compromissos da equipe sob o comando do técnico Edgardo Bauza, que recentemente trocou o São Paulo pela seleção do seu país para suceder Gerardo Martino, que deixou o comando da equipe após a derrota nos pênaltis para a seleção do Chile na decisão da Copa América Centenário, nos Estados Unidos.

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No comunicado em que informou os cortes dos dois jogadores, a AFA explicou que Agüero, atacante do Manchester City, sofreu uma lesão muscular na panturrilha esquerda. Já Pastore, meio-campista do Paris Saint-Germain, teve uma contusão na coxa direta.

Sem ambos, a Argentina inicia nesta terça-feira a preparação para o duelo com o Uruguai - serão três atividades até o clássico da próxima quinta-feira, às 20h30 (horário de Brasília). Após seis rodadas, a equipe está na zona de classificação para a Copa do Mundo, com 11 pontos, em terceiro lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas.

Agüero, Higuaín, Tevez, Lavezzi, Banega, Pastore, Biglia: o técnico da Argentina, Gerardo Martino, tem abundância de opções na hora de escolher os companheiros de Lionel Messi, o que pode acabar sendo contraproducente, como ocorreu no sábado contra o Paraguai, na estreia na Copa América.

Foi só Lucas Barrios marcar o gol paraguaio que selou o empate em 2 a 2 para que a imprensa e os exigentes torcedores argentinos iniciassem o debate sobre os erros e acertos da equipe e, principalmente, das mudanças do treinador.

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Será que Lucas Biglia tinha que entrar no lugar de Ever Banega? Carlos Tevez devia substituir Javier Pastore ou Angel di Maria? Era jogo para Gonzalo Higuaín?

Martino justificou cada mudança, mas o resultado final coloca uma lupa em cada movimento do treinador a partir de agora, pelo menos até a partida de terça-feira contra o Uruguai, em La Serena, no norte do Chile.

Os dois capitães da Argentina, Messi e Javier Mascherano, afirmaram após a partida que a equipe não soube responder à modificação tática e, ao invés de controlar a partida, entrou num perigoso jogo de 'lá e cá' com o Paraguai.

"A equipe deveria ter tido um pouquinho mais de posse de bola e controlado o jogo", lamentou Messi.

- Estrelas sob pressão -

Com três atacantes (Agüero, Higuaín e Tevez) considerados entre os melhores do mundo e um quarto (Lavezzi) que foi titular em alguns jogos da Copa do Mundo no Brasil, Martino tem à disposição muita qualidade para poucas vagas disponíveis. Um problema de rico que virou dor de cabeça para o ex-treinador do Barça

"Parece fácil, mas não é fácil tomar a decisão. É difícil, é injusto", admitiu.

Não é fácil deixar no banco por noventa minutos estrelas que valem fortunas e são ídolos em seus clubes. Isso acaba criando a tentação de dar a cada um alguns minutos de jogo, numa tentativa de controlar os egos.

A maioria do elenco atual foi vice-campeã do mundo no Brasil sob o comando do técnico Alejandro Sabella.

Jogadores que ficaram no banco no sábado, com Pablo Zabaleta, Biglia e Martín Demichelis estavam em campo no Maracanã, na final contra a Alemanha.

Tudo isso num contexto de pressão habitual para um treinador argentino, que precisa lidar com a seca de 22 anos da 'Alviceleste' sem um título internacional de prestígio.

Martino, um técnico muito respeitado, assumiu o comando da seleção de seu país após uma experiência ruim no Barcelona, clube no qual ficou por apenas uma temporada, sem conquistar títulos expressivos (levou apenas a Supercopa da Espanha).

Ninguém fala isso em voz alta, mas esta Copa América é um teste para Martino.

Suas conquistas com os clubes argentino Newell's e paraguaios Libertad e Cerro Porteño constam no currículo, assim como os anos à frente da seleção paraguaia, com a qual chegou às quartas de final da Copa do Mundo na África do Sul-2010.

Mas 'Tata' ainda precisa vencer um título relevante com uma grande equipe. No Barcelona, não conseguiu. A Copa América do Chile-2015 com a Argentina de Messi é uma oportunidade de ouro.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, lamentou por meio de nota o bate-boca travado entre o Banco Central (BC) e o ex-presidente da instituição Afonso Celso Pastore, por causa de críticas à atuação do BC. Tombini "lamentou o episódio" e "reiterou seu respeito pelas opiniões e o trabalho do economista". "Tombini ressalta que ambos, assim como todos os demais dirigentes da instituição, enfrentaram dificuldades e desafios durante suas gestões, mas sempre trabalharam com o objetivo comum em prol da sociedade brasileira", diz a nota.

Durante seminário em Ribeirão Preto na última quinta-feira, 19, Pastore criticou a condução da política monetária pelo BC e a trajetória de alta da inflação. Duas horas depois de os comentários serem noticiados pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o BC reagiu de maneira pouco comum: soltou uma nota para criticar a gestão de Pastore à frente do BC entre 1983 e 1985.

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Esta não é a primeira vez que o BC se indispõe com um antigo membro da casa que atua agora no setor privado. Em agosto do ano passado, a instituição moveu uma ação contra o economista Alexandre Schwartsman, que já foi diretor do BC. A queixa-crime ocorreu após duas entrevistas concedidas por Schwartsman sobre a atuação do BC, em que usava expressões como "incompetente", "subserviente" e "frouxo".

Schwartsman recebeu apoio de outros economistas nas redes sociais e o ato do BC acabou fazendo com que fosse iniciado um abaixo-assinado. Em setembro, o BC decidiu não levar o caso adiante. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore criticou na quinta-feira (19), em um seminário, a condução da política monetária pelo BC e a trajetória da inflação. Duas horas depois de os comentários serem noticiados pelo ‘Broadcast’, serviço em tempo real da ‘Agência Estado’, o BC reagiu de maneira pouco comum: soltou uma nota para criticar a gestão de Pastore à frente do BC entre agosto de 1983 e agosto de 1985.

As declarações de Pastore foram feitas em um debate em Ribeirão Preto, na quinta-feira. "Tombini fala em 4,5% de inflação desde que chegou ao BC e nunca entregou (...) A inflação de 4,5% em 2016 só viria com estresse, alta nos juros e mais recessão. O governo precisaria estabelecer uma trajetória para chegar (à meta) e dar credibilidade ao regime de metas", disse o economista.

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Duas horas depois, o BC respondeu, por meio da assessoria de imprensa, lembrando o comportamento da inflação na época em que Pastore presidiu a instituição. A inflação acumulada em 12 meses passou de 134,69% para 224,60%.

Incomodado com as referências do Banco Central à sua gestão, Pastore voltou à carga em suas críticas ao não cumprimento da meta inflacionária. Em entrevista ontem, o economista disse que o problema atual é também de falta de credibilidade no mercado. E disparou: "Eu reafirmo o que disse ontem (quinta-feira): ele (Tombini) nunca cumpriu a meta. A credibilidade do doutor Tombini é baixa", afirmou.

"Nunca me escondi atrás de nota à imprensa para desrespeitar quem está ou esteve no Banco Central", disse Pastore. O economista afirmou ainda nunca ter escondido ou mentido sobre seus feitos no BC.

Brasil ‘quebrado’

O economista disse que chegou ao BC com o Brasil "quebrado", com reservas negativas, pelo conceito de caixa, em US$ 2 bilhões, e com centralização cambial - o que significava que o BC retinha dólares porque não possuía moeda para enviar ao exterior. "O Brasil teve sucesso em vários pontos desta saga. Mas deixei o Banco Central com o gosto amargo de não ter conseguido e não ter podido controlar a inflação", afirmou.

Pastore disse ainda não se envergonhar de ter visto a inflação subir em sua gestão. Segundo ele, anos depois, procurou entender como funcionava o mecanismo de alta de preços no Brasil e chegou a escrever um livro sobre o assunto.

Na avaliação do economista, o Brasil conseguiu, posteriormente, dominar a técnica de combate à inflação. "O doutor Tombini deveria saber que eu nunca tive uma meta de inflação para perseguir. E que a crise cambial que era o problema agudo daquele momento."

Pastore se sentiu ofendido pela reação do Banco Central e disse não ter encontrado motivos para isso. "Faço votos de que o doutor Tombini tenha caído em si e que possa, no futuro, escrever um livro sobre os percalços pelos quais passou enquanto esteve no Banco Central", disse o ex-presidente do BC.

Apesar de ter admitido que a inflação aumentou durante seu período à frente do BC, Pastore disse que isso não o desqualifica para fazer comentários sobre a política monetária hoje. "Não é comentário do doutor Tombini que vai me desqualificar." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A atual taxa de desemprego brasileira é de fazer inveja a outros países, como a Espanha, onde o resultado passa de 25%. O que deve preocupar os brasileiros nesse momento contudo, avalia o professor da USP e especialista em relações do trabalho José Pastore, é a capacidade de gerar empregos. Para ele, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) que apontam a geração de empregos em janeiro pedem mais atenção do que a taxa de desemprego do primeiro mês do ano, divulgada nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "O Brasil tem uma taxa baixa de desemprego mais porque tem menos pessoas procurando do que porque tem mais empresas gerando emprego", disse.

Dados do Caged apontam que, em janeiro deste ano, foram criados 28,9 mil postos de trabalho com carteira assinada, já descontadas as demissões. O resultado foi o pior para o mês desde 2009, auge da crise internacional. "Eu não vejo a geração de emprego para 2013 com muito otimismo, vejo com uma preocupação séria. Mas o desemprego não vai explodir. Pode ficar em 5,5%, 6%", afirmou Pastore.

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De acordo com o economista, o crescimento baixo do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 afetou a geração de emprego, mas não a taxa de desemprego, pois a sociedade brasileira passou por uma mudança demográfica estrutural. "Nos últimos 20 anos, a taxa de natalidade no Brasil baixou muito, o que faz diminuir o número de pessoas que procuram emprego. Há menos jovens do que no passado e eles estão passando mais tempo na escola", comentou Pastore. Para ele, isso explica em parte a baixa taxa de desemprego brasileira.

Uma mudança no atual patamar da taxa de desemprego só aconteceria, explica, caso a geração de emprego registrasse drástica baixa. "A taxa de desemprego só vai dar um salto grande se por acaso a geração de emprego despencar de uma vez, porque ela está caindo, mas ainda mantém um nível que dá para empregar." Questionado sobre o que faria a geração de empregos cair de forma mais significativa, Pastore respondeu: "O setor que mais preocupa é a indústria, que perdeu competitividade em quase todos os seus setores".

Se a indústria não mostrar reação, portanto, não só a geração de emprego como também a baixa taxa de desemprego ficam ameaçadas. "Ao perder competitividade, a indústria não está conseguindo investir e, se o investimento continuar baixo, a geração de emprego na indústria seguirá muito baixa em 2013", disse Pastore. A recuperação para o setor é esperada, mas o economista alerta que conquistar competitividade novamente "não acontece do dia para a noite". "A competitividade depende de inúmeros fatores que, ainda que estejam sendo considerados no Brasil hoje, têm resultado demorado."

O economista da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em relações do trabalho, José Pastore, disse nesta quinta-feira que a desoneração da folha de pagamento indica que o governo poderá promover a reforma trabalhista em breve. Pastore falou durante a reunião do Conselho de Economia da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), sobre o tema "O Brasil está crescendo? Como ficará a economia após o pacote de estímulo do governo?".

Na avaliação do economista, com a desoneração o custo sobre a folha de pagamento de alguns setores caiu de 102% para 79%. Para ele, essa medida deveria ser estendida a todos os setores da economia. Ele diz que uma reforma trabalhista se faz necessária e urgente, pois o custo do trabalho no Brasil tem crescido acima da produtividade. Como exemplo, citou que, entre 2008 e 2011, o salário médio da indústria de transformação cresceu 25% acima da inflação e 150% em dólar, enquanto o salário médio de outros setores cresceu 12,4% e a produtividade nem chegou a se expandir nesse período.

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Ainda de acordo com Pastore, ao desonerar a folha de pagamento, o Partido dos Trabalhadores (PT) reconheceu que os elevados encargos sobre a folha de pagamento são um dos principais entraves à atividade industrial e ao crescimento econômico. "O governo do PT, que sempre resistiu à ideia de que o custo do trabalho é alto, agora reconheceu o que eu sempre defendi", disse, acrescentando que, depois de anos ouvindo críticas de economistas do PT, atualmente tem sido chamado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para participar das discussões sobre a desoneração da folha.

As medidas de incentivo do governo, diz Pastore, impactaram de forma positiva na indústria de transformação, que deverá responder bem. Para o economista da USP, o mercado de trabalho continua apertado, mas se a economia como um todo crescer no segundo semestre, como prevê boa parte dos economistas, o País fechará o ano com pleno emprego, com a taxa de desemprego entre 5,5% e 6% da População Economicamente Ativa (PEA).

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