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A rede de televisão americana PBS teve acesso, nesta segunda (12), a imagens completas e versões do caso da morte de Michael Chad Breinholt, que algemado com as mãos para trás foi assassinado por um policial dentro de uma delegacia no estado de Utah, Estados Unidos, em 2019. As últimas palavras ouvidas antes da morte foram pronunciadas pelo oficial: 'você está prestes a morrer'.

O caso

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Breinholt, de 31 anos, havia sido preso após ir alcoolizado ao trabalho de sua namorada e dizer que tomou várias pílulas e queria se matar. Um colega chamou a polícia para segurança do rapaz e para cuidados médicos. Os oficiais, Matt Lane e Taylor Atkin, atenderam o caso e pela taxa de álcool de Chad, 0.162, o triplo do permitido 0.050, o algemaram e levaram a delegacia.  

Vídeos mostram Breinholt sendo colocado na viatura e na delegacia passando por averiguação durante duas horas. Nesse período os policiais prestaram pouca atenção no rapaz, que em alguns momentos chorava e pedia ajuda, se jogando no chão. 

Em outros momentos, os policiais ameaçavam acusa-lo de outros crimes como fornecer um nome falso ou destruir propriedade policial, depois que Breinholt começou a mastigar um cordão do bafômetro. 

Novatos, os dois policiais pediram a ajuda de um terceiro para preencher um mandado eletrônico. Tyler Longman não devia estar na delegacia, mas foi em pronta ajuda. Após ter pedido negado para ser levado a uma clínica de reabilitação para consumidores de drogas, a que estava constantemente sendo ajudado, escutou de Longman que não iria para uma clínica. “Estou levando você para a cadeia”.

Foi a partir daí que tudo começou, ainda bêbado, Breinholt fez piada de que havia uma arma no meio das suas calças, algo que fez os policiais rirem. Logo depois, disse ter uma arma no sapato e começou a tirar de um dos pés. Algemado com as mãos nas costas, acabou se atracando com os dois policiais novatos quando foram pegar seu sapato. 

Longman, que estava fora da sala de espera, escutou apenas as palavras “ele está com a minha arma”, vindo de Taylor Atkin, e entrou puxando sua arma, agarrando a cabeça de Breinholt e gritando, “você está prestes a morrer meu amigo”, enquanto dava o tiro fatal. Toda a ação durou apenas seis segundos.

Investigação

É o terceiro caso de tiroteio policial que o oficial Longman causa a morte de suspeitos. As duas primeiras passaram por investigação e foram taxadas como necessárias, mas o caso de Breinholt segue em avaliação, porém demorada.

A mãe de Michael Breinholt, Susan Nesse, viu as imagens gravadas no dia 23 de agosto de 2019 e pediu justiça pelo filho. Ele (o policial que atirou) parou para pensar sobre isso, ele pensou até nas palavras para dizer”, afirmou a PBS. 

Susan Nesse e sua família ficaram em choque quando souberam que não era o primeiro caso suspeito de Longman. “Chad ainda estaria aqui se algo tivesse acontecido a esse policial na primeira vez, ou até na segunda”, disse o irmão Chase Breinholt. “Por que ele ainda está carregando uma arma?”, concluiu.

Quase dois anos após a morte de Breinholt, um dos questionamentos feito pela família é se Longman finalmente enfrentará acusações pelo ação.

O procurador distrital do Condado de Salt Lake, Sim Gill, tomará a decisão, como faz com todos os tiroteios policiais em sua jurisdição. Não está claro quando isso acontecerá ou por que a revisão legal demorou tanto já que há apenas um caso de tiroteio policial mais antigo que ainda está pendente.

Na primeira avaliação do caso, o comitê de revisão de incidentes de West Valley City determinou que Longman não violou a política e que ele está de volta ao trabalho após uma licença administrativa, que é o protocolo padrão após um tiroteio policial. Suas ações também são defendidas pela Ordem Fraternal da Polícia de Utah.

Veja vídeo de trecho do caso:

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A Netflix fechou mais um acordo para aprimorar ainda mais a sua oferta de programas através de planos pagos na internet. A empresa anunciou nesta quarta-feira (3) a renovação e expansão de contrato com a PBS, rede de televisão pública dos Estados Unidos.

No novo contrato, a empresa ganhará direitos exclusivos em cima de algumas séries famosas do canal, entre eles a trama de mistério The Bletchley Circle, e uma programa popular para crianças, Super Why!.

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“Esse acordo com a Netflix expoe os nossos programas a outras audiências e ajuda a expandir a presença da PBS através das plataformas de mídia”, disse o gerente da PBS Digital, Jason Seiken.

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