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Na manhã desta sexta-feira (2), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da União de Vereadores de Pernambuco (UVP), no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife, e nos municípios de Timbaúba, na Mata Norte do estado, e Cumaru, no Agreste. A investigação objetiva para desarticular uma organização criminosa suspeita de praticar os crimes de peculato e apropriação indébita. 

As investigações da Operação Cimeiras II foram iniciadas em 2021, com o ex-presidente da UVP e vereador de Timbaúba, Josinaldo Barbosa (PTB), como principal alvo. Ele já havia sido afastado das atividades parlamentares em setembro do ano passado por suposto envolvimento com um esquema de desvio de dinheiro público na Câmara Municipal.  Na época, a Polícia Civil indicou que Josinaldo era acusado de exigir de servidores parte das verbas indenizatórias, prática conhecida como "rachadinha". 

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Outro investigado é o ex-tesoureiro da sua gestão e integrante do quadro de vereadores de Cumaru. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da Segunda Vara Criminal da Comarca de Timbaúba.  

A operação contou com 30 policiais civis e participação do Laboratório de Lavagem de Dinheiro (LAB/PCPE) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE). 

A Secretaria de Defesa Social desencadeou na manhã desta terça-feira (26) a 15ª Operação de Repressão Qualificada do ano, desta vez denominada de Urbanizar. A ação conta com a Polícia Civil de Pernambuco junto com a Diretoria Integrada Metropolitana, sob a presidência do delegado Adyr Martens.

A investigação, que começou em outubro de 2018, tem o objetivo de prender integrantes de uma organização criminosa voltada para a prática dos crimes de peculado e associação criminosa. Durante a operação, já foram cumpridos três mandados de prisão e sete de busca e apreensão domiciliar ainda seguem em cumprimento.

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Na operação, o presidente e o vice-presidente da Empresa de Urbanização de Igarassu (Urbi) são alvo da investigação. Eles são suspeitos de desvio de dinheiro público através de um esquema de funcionários fantasmas.

De acordo com o diretor integrado Metropolitano, o delegado Ivaldo Pereira, o esquema utilizava dados de pessoas, que nem sabiam, para fazer falsos contratos de prestação de serviço. Entretanto, ambos negam ter cometido as irregularidades.

Por meio de nota, a Prefeitura de Igarassu informou que “não compactua com qualquer tipo de corrupção e desvio de conduta de funcionário e vai colaborar junto à polícia nas investigações de acusações à Empresa de Urbanização”.

O crime de peculado tem pena de dois a 12 anos de reclusão e multa, já o de associação criminosa tem pena de um a três anos de reclusão. Para a realização do trabalho, foram empregados 50 policiais civis entre delegados, agentes e escrivães.

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