Tópicos | apropriação indébita

A Polícia Civil da Bahia (PCBA) investiga um homem acusado de furto e apropriação indébita após ele ter recebido, por engano, uma transferência via Pix no valor de R$ 11 mil, e não realizou a devolução. O caso está sendo tratado na 7ª Delegacia Territorial, em Salvador, na Bahia. 

O erro foi feito na última segunda-feira (22), pela funcionária de um restaurante localizado no bairro do Rio Vermelho, na capital baiana. Ela digitou o código de Discagem Direita à Distância (DDD) errado na chave pix, e enviou o valor para outro correntista. O estabelecimento chegou a entrar em contato com o homem, que informou ter usado o dinheiro para pagar dívidas, e não tinha mais como devolver a quantia recebida. 

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O suspeito foi localizado pela Polícia Civil, que o encaminhou à delegacia para prestar depoimento. Ao portal G1, o delegado Nilton Borba informou que o suspeito utilizou o dinheiro sabendo que não deveria. “Ele tentou sacar o dinheiro em espécie, mas não conseguiu e transferiu para contas de terceiros. Ele fez isso sabendo do engano cometido, que o dinheiro não era dele”, declarou. O caso deve ser encaminhado para a Justiça. 

 

Na manhã desta sexta-feira (2), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da União de Vereadores de Pernambuco (UVP), no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife, e nos municípios de Timbaúba, na Mata Norte do estado, e Cumaru, no Agreste. A investigação objetiva para desarticular uma organização criminosa suspeita de praticar os crimes de peculato e apropriação indébita. 

As investigações da Operação Cimeiras II foram iniciadas em 2021, com o ex-presidente da UVP e vereador de Timbaúba, Josinaldo Barbosa (PTB), como principal alvo. Ele já havia sido afastado das atividades parlamentares em setembro do ano passado por suposto envolvimento com um esquema de desvio de dinheiro público na Câmara Municipal.  Na época, a Polícia Civil indicou que Josinaldo era acusado de exigir de servidores parte das verbas indenizatórias, prática conhecida como "rachadinha". 

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Outro investigado é o ex-tesoureiro da sua gestão e integrante do quadro de vereadores de Cumaru. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da Segunda Vara Criminal da Comarca de Timbaúba.  

A operação contou com 30 policiais civis e participação do Laboratório de Lavagem de Dinheiro (LAB/PCPE) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE). 

O padre Robson de Oliveira e mais 17 pessoas se tornaram réus nesta quinta-feira (10) pelos crimes de apropriação indébita, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa pelo desvio de R$ 120 milhões doados à organização religiosa Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe).

A juíza Placidina Pires aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público de Goiás e ressaltou que tomou a decisão "diante da existência de elementos probatórios acerca da materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria".

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A investigação do MP-GO foi tornada pública em agosto desse ano e chegou a ser paralisada após uma decisão do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), que afirmou que, como se tratava de uma entidade privada, não cabia uma investigação de desvio de finalidade do uso do dinheiro arrecadado dos fiéis.

No entanto, no dia 4 de dezembro , o presidente do TJ-GO, Walter Carlos Lemes, autorizou que a investigação fosse retomada e a juíza Pires determinou nesta quinta que o material apreendido volte para o MP.

Segundo a denúncia dos promotores, o padre Robson comandava uma organização criminosa que desviava o dinheiro dos fiéis, que deveria ser usado na construção da basílica católica na cidade de Trindade, para empresas particulares e na compra de uma casa de mais de R$ 1 milhão.

A defesa do religioso continua afirmando que ele é inocente e que está "tranquilo" com o andamento do processo porque não há nenhuma "ilegalidade". 

Da Ansa

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