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Donald Trump, 1,90m de altura, 98kg e cabelo loiro. Como qualquer outro acusado, o ex-presidente dos Estados Unidos passou por um processo de fichamento em uma prisão em Atlanta nesta quinta-feira (24), após ser acusado de tentar manipular as eleições presidenciais de 2020.

Durante uma sessão que durou menos de 30 minutos, Trump, de 77 anos, foi formalmente acusado de 13 acusações na prisão do condado de Fulton, em Atlanta, de acordo com registros divulgados pelo escritório do xerife. Ele foi fotografado em uma foto policial histórica e posteriormente liberado sob fiança de US$ 200 mil (R$ 988 mil).

Trump, acusado de conspirar com outros 18 acusados para anular o resultado das eleições de 2020 no estado sulista, passou brevemente pela prisão antes de partir em um comboio em direção ao aeroporto.

Até agora, Trump havia sido isento de tirar uma foto policial, mas desta vez foi tratado como qualquer outra pessoa.

Sua imagem foi distribuída poucos minutos depois, mostrando o ex-presidente olhando para a câmera com o rosto rígido e a testa franzida.

Em declarações aos jornalistas após sua prisão, Trump, o favorito à nomeação presidencial republicana de 2024, disse que era um "dia muito triste para os Estados Unidos" e acusou seus oponentes democratas de "interferência eleitoral".

"O que aconteceu aqui é uma paródia da justiça", acrescentou. "Eu não fiz nada de errado."

Seu ex-advogado Rudy Giuliani, um dos 19 processados pelas tentativas de anular o resultado das eleições de 2020 neste estado, disse na quarta-feira que falou com Trump para desejar boa sorte.

"O que estão fazendo com ele é um ataque à Constituição dos Estados Unidos", disse Giuliani ao sair da prisão do condado de Fulton, em Atlanta, a capital do estado, onde foi oficialmente detido antes de ser liberado sob fiança.

- Permanência breve -

Seu último chefe de gabinete, Mark Meadows, se apresentou nesta quinta-feira e foi liberado após pagar fiança de US$ 100 mil (aproximadamente R$ 500 mil). Outro acusado, Harrison Floyd, ficou detido porque não foi favorecido com a liberdade sob fiança.

Todos tiveram as digitais coletadas e sua foto de registro policial tirada, que rapidamente foi divulgada na imprensa e nas redes sociais.

O xerife do condado de Fulton, Pat Labat, antecipou que o procedimento normal na Geórgia é tirar uma foto do acusado antes de ele ser liberado sob fiança.

As duas entradas da prisão foram fechadas ao trânsito na manhã desta quinta-feira, com exceção dos veículos da polícia. Agentes com coletes à prova de balas esperavam em um dos acessos em uma van.

- Ausente do debate republicano -

Nesta quinta-feira, Trump trocou de advogado na Geórgia, substituindo Drew Findling por Steven Sadow, uma decisão que ainda não foi explicada.

No passado, Sadow criticou a lei contra o crime organizado usada pela promotora do condado de Fulton, Fani Willis, para indiciar coletivamente os 19 réus, uma norma que prevê penas de cinco a 20 anos de prisão.

Em 14 de agosto, um grande júri nomeado por Willis os acusou de tentarem ilegalmente anular o resultado das eleições de 2020, vencidas neste estado-chave pelo atual presidente, o democrata Joe Biden.

Os 19 acusados tinham até o meio-dia local (13H00 de Brasília) de sexta-feira para se apresentarem às autoridades. Espera-se que eles retornem ao tribunal na semana de 5 de setembro, presumivelmente para anunciar se se declaram culpados ou não.

A procuradora Fani deseja que o julgamento aconteça em março de 2024.

Trump é alvo de quatro acusações criminais, duas em nível federal, em Washington e na Flórida (sudeste), uma no estado de Nova York e outra na Geórgia.

Cada processo, no entanto, rende para ele milhões de dólares em doações, feitas por apoiadores convencidos de que ele é vítima de uma "caça às bruxas", como ele mesmo afirma.

A apresentação de Trump às autoridades da Geórgia ocorre após o primeiro debate para as primárias republicanas, realizado na noite de quarta-feira em Milwaukee, Wisconsin, ao qual o magnata considerou desnecessário comparecer, dada a sua liderança nas pesquisas.

Em vez disso, o empresário deu uma entrevista ao ex-apresentador da Fox News Tucker Carlson, que foi ao ar na rede social X (antigo Twitter) ao mesmo tempo em que o debate era exibido.

"Por que deveria ficar ali por uma hora ou duas (...) sendo assediado por pessoas que sequer deveriam ser candidatos presidenciais?", interrogou, ao justificar sua ausência.

Apesar da ausência, Trump roubou as atenções do debate, e quase todos os pré-candidatos com exceção de dois disseram que apoiariam sua candidatura republicana mesmo que seja condenado.

O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus os primeiros 100 denunciados envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. Na ocasião, vândalos depredaram a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso e o Palácio do Planalto.

Com o fim do julgamento, os acusados passam a responder a uma ação penal e se tornam réus no processo. Em seguida, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, vai analisar a manutenção da prisão dos acusados que ainda permanecem detidos.

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O julgamento virtual, que começou na madrugada da terça-feira (18), e terminaria às 23h59 dessa segunda (24). Por volta das 23h30, todos os ministros já tinham votado.

O placar do julgamento foi finalizado com 8 votos que seguiram totalmente o relator pelo recebimento integral das denúncias. Os ministros André Mendonça e Nunes Marques seguiram parcialmente o relator. Em função de aposentadoria de Ricardo Lewandowski, a Corte não conta com o voto do 11° ministro.

Além do relator, ministro Alexandre de Moraes, votaram pelo recebimento das denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) os ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Luiz Fux e a presidente, Rosa Weber.

Divergências

O ministro Nunes Marques abriu divergência em relação aos demais votos para rejeitar 50 denúncias contra investigados que estavam em frente ao quartel do Exército em Brasília no dia dos atos golpistas.

Para o ministro, não há provas de que os acusados participaram dos atos de vandalismo.

“De tudo quanto foi exposto, entendo que não se pode caracterizar a justa causa para instauração da ação penal lastreada no simples fato de alguém estar acampado ou nas imediações do Quartel General do Exército em Brasília, sem que se demonstre e individualize sequer uma conduta criminosa atribuída aos denunciados”, disse o ministro.

No mesmo processo, Mendonça também entendeu que não há provas contra os acusados. “No presente grupo de cinquenta denúncias, não se está a tratar das pessoas presas no dia 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes praticando vandalismo”, completou.

Em relação aos outros 50 investigados, que fazem parte de outro processo julgado, Nunes Marques entendeu que o caso deve ser analisado pela Justiça Federal. Contudo, votou pela rejeição da denúncia pelo crime de associação criminosa e aceitou pelo crime de dano ao patrimônio alheio.

No mesmo processo, o ministro André Mendonça entendeu que as denúncias devem ser analisadas pela primeira instância do Justiça, e não pelo Supremo. No entanto, votou para tornar os 50 acusados réus no processo.

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nessa segunda-feira (16), a Operação Ateliê, para apurar crimes de corrupção, tráfico de influência, advocacia administrativa e associação criminosa, praticados no âmbito da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SP).

A investigação de hoje é um desdobramento da Operação Biltre, que teve início em setembro de 2020, após o recebimento da denúncia de um advogado, informando ter sido vítima de um grupo composto por um empresário e dois advogados, sendo um deles, à época, membro do Conselho Seccional da OAB/SP.

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Com o avanço das investigações, foi possível verificar a verossimilhança dos fatos alegados, sendo constatado que o grupo solicitou contrapartida financeira para atuar junto ao Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/SP e encerrar processos disciplinares em tramitação na casa, bem como retirá-los de pauta.

Como resultado da análise dos elementos de informação coletados na Operação Biltre, foi possível identificar indícios da prática dos crimes investigados, a existência de outros casos aparentemente análogos ao enunciado, bem como indícios da participação de conselheiro federal da OAB (atualmente licenciado da função) no esquema criminoso.

A Operação Ateliê visa a cumprir seis mandados de busca e apreensão em São Paulo/SP, Santana de Parnaíba/SP e Jundiaí/SP. Dois envolvidos foram cautelarmente afastados de suas funções na OAB.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção passiva Artigo 317 Código Penal - CP), corrupção ativa (Artigo 333 CP), tráfico de influência (Artigo 332 CP), advocacia administrativa (Artigo 321 do CP) e associação criminosa (Artigo 288 CP), com penas que podem alcançar 12 anos de reclusão.

Uma investigação da Polícia Civil de São Paulo terminou com três pessoas indiciadas na cidade de Junqueirópolis (a 649 km da capital). De acordo com os agentes, o trio é responsável por desviar 540 toneladas de insumos agrícolas de uma usina de açúcar e álcool da região. Parte do material foi devolvido aos verdadeiros donos.

O trabalho dos investigadores teve início no último mês de fevereiro. Segundo os agentes, dois dos acusados são funcionários da empresa do segmento sucroalcooleiro e faziam os desvios ao terceiro, um produtor rural da cidade de Dracena (a 670 km da capital), por um valor abaixo do encontrado no mercado de insumos. Ainda de acordo com a polícia, 468 toneladas de calcário e 72 toneladas de gesso, que seriam usados em terrenos destinados à recuperação de solo da usina, foram furtados.

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Os dois envolvidos no desvio vão responder pelo crime de furto qualificado e, o produtor rural, por receptação dolosa. O trio também foi indiciado por associação criminosa. Apesar de terem sido alvos da denúncia do Ministério Público, todos aguardam julgamento em liberdade por não ter havido flagrante.

A Polícia Civil do Piauí, deflagrou na manhã desta terça (13), a Operação Fraudulenti, que cumpre nove mandados de prisão por fraude ao concurso da Polícia Militar em 2014. Oito dos alvos fazem parte do quadro da PM-PI.

Foram expedidos ainda nove mandados de busca e apreensão. Os presos são acusados de fraude à certame de interesse público, furto e associação criminosa.

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Segundo a delegada que investiga o caso, os PMs presos tinham um grupo no Whatsapp onde debochavam do Grupo de Repressão ao Crime Organizado- GRECO, que iniciou as investigações sobre a fraude. "Eles ironizavam a polícia. Em uma apreensão em 2017 tivemos acesso ao celular que tinha esse grupo", disse Tatiane Trigueiro.

A investigação que resultou na prisão temporária dos policias militares iniciou em 2014. O secretário estadual de Segurança, Fábio Abreu, disse que o tempo foi necessário para que as prisões fossem "bem fundamentadas". 

O único preso na operação que não é PM foi identificado como Antônio Yuri Rodrigues da Cruz Neto. Segundo a polícia, ele era funcionário da gráfica onde as provas foram impressas. "Em interrogatório um dos acusados admite que furtou essa prova e deu a prova para outros investigados", contou a delegada, em entrevista coletiva.

No depoimento Antônio disse que não recebeu dinheiro dos suspeitos e que repassou a prova "por amizade". A polícia não descarta a possibilidade de desdobramento da operação.

Policiais militares presos:

Gitã Duarte Ferro

Gezza Duarte Ferro

Antônio Francisco Mendes da Silva

Fernando Coutinho dos Santos

Danilo Barros e Silva

Jeová Gomes da Silva

Bráulio Siqueira Cândido de Sousa

Francisco de Assis Gonçalves da Silva

 

A Secretaria de Defesa Social desencadeou na manhã desta terça-feira (26) a 15ª Operação de Repressão Qualificada do ano, desta vez denominada de Urbanizar. A ação conta com a Polícia Civil de Pernambuco junto com a Diretoria Integrada Metropolitana, sob a presidência do delegado Adyr Martens.

A investigação, que começou em outubro de 2018, tem o objetivo de prender integrantes de uma organização criminosa voltada para a prática dos crimes de peculado e associação criminosa. Durante a operação, já foram cumpridos três mandados de prisão e sete de busca e apreensão domiciliar ainda seguem em cumprimento.

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Na operação, o presidente e o vice-presidente da Empresa de Urbanização de Igarassu (Urbi) são alvo da investigação. Eles são suspeitos de desvio de dinheiro público através de um esquema de funcionários fantasmas.

De acordo com o diretor integrado Metropolitano, o delegado Ivaldo Pereira, o esquema utilizava dados de pessoas, que nem sabiam, para fazer falsos contratos de prestação de serviço. Entretanto, ambos negam ter cometido as irregularidades.

Por meio de nota, a Prefeitura de Igarassu informou que “não compactua com qualquer tipo de corrupção e desvio de conduta de funcionário e vai colaborar junto à polícia nas investigações de acusações à Empresa de Urbanização”.

O crime de peculado tem pena de dois a 12 anos de reclusão e multa, já o de associação criminosa tem pena de um a três anos de reclusão. Para a realização do trabalho, foram empregados 50 policiais civis entre delegados, agentes e escrivães.

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, na manhã desta terça-feira (22), duas Operações de Repressão Qualificada (ORQ), com o objetivo de desarticular organizações criminosas voltadas para a prática de roubo de carga no Estado. No total, estão sendo cumpridos 34 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão em municípios do Agreste e na Capital.

 

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As operações foram nomeadas como Fidúcia, desenvolvida pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas, e Barra Azul, que também inclui o combate ao homicídio e tráfico de drogas, fruto de investigações realizadas pela Delegacia Seccional de Caruaru. Ambas com o apoio do serviço de inteligência. Presos de Minas Gerais e Pernambuco também comandavam dos presídios.

O delegado Nelson Souto, gerente operacional da Diretoria das Especializadas (Diresp), informa que as operações acontecem em conjunto porque existem alvos em comum. Elas visam combater roubos de cargas que, segundo o delegado, tiveram participações também de motoristas que passavam informações privilegiadas. 

Na Operação Fidúcia, "cinco alvos agiam dentro de presídios, três deles diretamente do Estado de Minas Gerais, os outros (que também já estavam presos) agiam de Caruaru e Goiana", confirma Nelson Souto. Ele corrobora que dentro dos sistemas penitenciários os presos envolvidos mantinham contato com a associação criminosa, sendo partícipes das ações. "As cargas roubadas eram generalizadas, não tendo os criminosos preferência pelo que iria roubar", pontua Nelson.

Na Operação Barra Azul, mandados de busca e apreensões estão sendo cumpridos nesta manhã. São duas ações de repressão qualificada, presidida pela delegacia de roubos e furtos, tendo 34 mandados de prisão preventiva e 30 mandados de busca e apreensão. Segundo o chefe da Polícia Civil, Joselito Kehrle, o grupo vinha atuando nos municípios de Recife, Gravatá, São Caetano; sendo presos em outras cidades. "Um dos alvos foi pego na manhã de hoje (22) tentando embarcar em Teresina, Piauí, e outro em Gramado, no Rio Grande do Sul", informa Joselito. Ambos receberam voz de prisão pelos crimes de tráfico de drogas, homicídios, roubos de cargas e porte ilegal de armas de fogo.

Joselito acredita que "com a desarticulação dessa organização haverá uma diminuição de roubos e furtos de cargas, bem como dos homicídios". O chefe da PC diz que cerca 10 de homicídios já foram mapeados e os seus culpados responsabilizados; durante as investigações outros sete homicídios foram evitados, segundo a Polícia Civil. Um dos alvos é um policial militar, do batalhão de Caruaru, que estava envolvido na associação.

A Polícia Civil de Pernambuco desencadeou na manhã desta terça-feira (27) a Operação "Passe de Mágica", que tem por objetivo desarticular uma associação criminosa. O grupo era investigado por trocar os cartões das vítimas, entregando cartões de terceiros, durante operações financeiras em agências bancárias. 

O nome da operação se deu porque, segundo a Polícia, algumas vítimas definiram a abordagem com a expressão “passe de mágica”, pela forma que tiveram seus cartões substituídos sem perceberem. O crime foi praticado em diversas cidades pernambucanas, dentre elas Recife, Olinda e Região Metropolitana. Foram expedidos pela juíza da 18ª Vara Criminal da Comarca de Recife 10 mandados de prisão preventiva, juntamente com quatro mandados de busca e apreensão domiciliar.

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Durante as investigações, a Polícia conseguiu prender em flagrante delito o paraense Sérgio Luiz Soares Lobo. Com ele foram encontrados diversos cartões que pertencem às vítimas. A polícia informou que há quatro meses vem investigando essa associação. Outras informações e detalhes sobre a referida operação serão dadas em coletiva de imprensa, que está marcada para a tarde de hoje.

Na tentativa de desarticular uma associação criminosa, suspeita de crimes como tráfico de drogas; associação para o tráfico; comércio ilegal de arma de fogo e furto qualificado, a Polícia Civil de Pernambuco deflagrou a operação denominada Miritiba, na manhã desta sexta-feira (5). Foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Paudalho - local onde as investigações foram iniciadas há quatro meses.

Segundo afirmado pela Civil, os crimes foram praticados na cidade de Gravatá e Recife. Durante as investigações a polícia também comprovou o envolvimento dessa mesma associação criminosa em homicídios consumados e tentados, entre eles um duplo homicídio ocorrido no dia 13 de outubro de 2017, no bairro do Jordão. Todos os integrantes dessa organização foram presos e levados para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri) na manha desta sexta.

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O Chefe da Polícia Civil, Joselito Kehrle, acredita que "com a prisão desses seis suspeitos, que tiveram a ordem de reclusão decretada, a sociedade veja e se encoraje para denunciar outros possíveis delitos cometidos pelo bando". Essa é a segunda Operação de Repressão Qualificada do ano, a primeira foi deflagrada nesta quinta (4), denominada operação Necrópole de Gizé. Se trata de uma investigação contra uma associação criminosa ligada a criação e manutenção de golpes contra pessoas através de três pirâmides financeiras.

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Uma operação da Polícia Civil está prendendo suspeitos de envolvimento em esquema de sonegação fiscal, estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa. O grupo teria atuação na cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, e Juazeiro, na Bahia. 

A Operação Oásis cumpre três mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão domiciliar.  Segundo a Polícia Civil, há seis meses o grupo era investigado. 

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Ao todo, 126 policiais civis participaram da operação. Outros 16 auditores da Secretaria da Fazenda Estadual (Sefaz) participam das diligências. 

A Operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Civil nesta sexta-feira (14), cumpre mandados de busca domiciliar contra suspeitos de envolvimento em esquema de peculato, abandono de cargo público, falsificação de documento público e associação criminosa em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Entre os alvos está o candidato a prefeito da cidade Manoel Neco (PDT).

Dos 48 mandados de busca e apreensão domiciliar expedidos pela 2ª Vara Criminal de Jaboatão, 19 estão sendo cumpridos em endereços ligados a parlamentares da Câmara de Vereadores do município. A própria Câmara também é um dos endereços das diligências policiais. 

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No momento em que a Polícia Civil chegava à residência de Neco, o candidato dava entrevista à Radio Folha. “Estou proibido de entrar no meu quarto, ainda não lavei o rosto, minha esposa está aqui chorando copiosamente”, disse ao vivo. 

Participam da operação 354 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. As investigações tiveram início há cinco meses e foram efetuadas pela Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (DECASP). Os materiais apreendidos estão sendo encaminhados ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (DEPATRI), em Afogados, Zona Sul do Recife.  

Neco tem 71 anos, é delegado aposentado e bacharel em direito. Ele foi presidente da Câmara dos Vereadores de Jaboatão, entre 1991 e 1992. Em seguida, em 1995, Neco foi eleito deputado estadual pelo PSB e retornou à Câmara de Jaboatão em 2000, onde permanece até os dias atuais. O vereador voltou a ser presidente da Câmara em 2011/2012. 

Neco concorre à prefeitura de Jaboatão no 2º turno contra o candidato Anderson Ferreira (PR). No primeiro turno, ele obteve 30,09% dos votos válidos, enquanto o rival ficou com 34,28%.

Suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas, associação para o tráfico e associação criminosa em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, estão sendo alvos de uma operação da Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (18). A Operação Lagar, cujas investigações começaram há 10 meses, cumpre 11 mandados de prisão e sete de busca e apreensão.

De acordo com a Polícia Civil, foram empregados 70 policiais civis entre delegados, agentes e escrivães e mais 30 policiais militares na execução do trabalho operacional. Lidera a operação a 90ª Delegacia Circunscricional de Caruaru com o apoio da 14ª  Delegacia Seccional, Diretoria Integrada do Interior 1 e o Núcleo de Inteligência da Área Integrada de Segurança 14 (AIS 14). Os detalhes da operação serão divulgados na próxima segunda-feira (21). 

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São José do Egito, no Sertão do Estado, está sendo alvo nesta sexta da operação policial “Pombo Correio”, que visa identificar e prender uma associação criminosa, com pessoas envolvidas com a prática de tráfico de drogas, associação para o tráfico, comércio ilegal de arma de fogo e assaltos. Estão sendo cumpridos 23 mandados de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão domiciliar.

Segundo a polícia, a quadrilha agia em cidades do Sertão como a própria São José do Egito e Santa Terezinha, Tuparetama e municípios paraibanos como Ouro Velho, Congo e Pombal. As investigações apontam que o entorpecente chegava ao sertão pernambucano através de um canal de distribuição com ramificação na cidade de São Paulo-SP. 

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A operação “Pombo Correio” conta com um efetivo de aproximadamente 180 policiais civis e militares. As investigações começaram há seis meses pela Delegacia da 168ª Circunscrição Policial – São José do Egito com a coordenação da Diretoria Integrada do Interior 2 da Polícia Civil. 

Com informações da assessoria

A investigação sobre a rede financeira que manteve o ex-médico Roger Abdelmassih, de 72 anos, foragido e vivendo com luxo com a mulher e os filhos no Paraguai pode levar o Ministério Público do Estado (MPE) a acusá-lo pelo crime de associação criminosa.

A suspeita foi levantada durante a investigação comandada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual de Bauru, durante investigações nas ramificações financeiras da estrutura montada pelo homem acusado por 48 estupros.

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Os promotores responsáveis pelo caso suspeitam que Abdelmassih tenha se aproximado de criminosos especializados em fraudes no sistema financeiro para conseguir viver com luxo no exterior e ficar por tanto tempo foragido. O Gaeco também investiga se pessoas próximas ao ex-médico iam levar o dinheiro em espécie para ele e a família no Paraguai. O MPE aguarda o andamento das investigações para desvendar como funcionava a estrutura financeira dele.

Empresas e conhecidos. No entanto, para os promotores já está claro que o dinheiro usado vinha de empresas da família e de conhecidos. "Possivelmente (a estrutura financeira) envolvia pessoas jurídicas e algumas pessoas físicas da confiança do casal. Eles faziam essa movimentação (de quantias) para poder recepcionar o dinheiro para que eles se mantivessem foragidos com um excelente padrão de vida", afirmou Luiz Henrique Dal Poz, chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça do MPE.

Ainda de acordo com o promotor, há investigação de empresas formadas por Abdelmassih e a mulher que tiveram baixa movimentação enquanto ele esteve foragido.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Neste sábado (15), a Polícia realizou uma operação para prender dois homens acusados de tráfico de entorpecentes e roubo qualificado. Segundo as investigações, Marcio Fernando da Silva Dornelas, 19 anos - que foi detido no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife e Diego Emanuel Santana, (22), preso no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda, estariam planejando assaltar um comércio e explodir um caixa eletrônico.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Paulo Dias, Diego Emanuel seria funcionário do local que ele planejava assaltar. “A polícia já vinha investigando uma quadrilha que atuava em Olinda por roubo e tráfico de drogas, quando recebemos uma informação de que os envolvidos iam assaltar o lugar onde Diego trabalhava e que depois iriam explodir um caixa eletrônico em Jardim Atlântico”, afirmou.

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A polícia informou que ao chegar à residência de Marcio da Silva encontrou crack, explosivos e um revólver de calibre 38. “Depois que chegamos à casa do Marcio, encontramos 127g de crack, 1.050g de material explosivo e um revólver calibre 38. Em seguida, o próprio Marcio relatou para nós todo o plano. Fomos até o bairro de Jardim Atlântico e autuamos Diego”. "Nós iremos continuar com as investigações, pois acreditamos que outras pessoas estão envolvidas no esquema. Segundo informações que recebemos, um homem, que já está detido, teria passado os explosivos para Marcio", explicou o delegado.

Marcio Dornellas responderá pelos crimes de associação ao tráfico, tráfico de entorpecentes, porte ilegal de arma de fogo, associação ao crime e porte de material explosivo, que somando as penas, pode dar mais de 20 anos de reclusão. Já Diego Santanta deve responder pelos crimes de associação criminosa e associação ao tráfico e caso condenado, as penas poderão chegar a 12 anos.

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