Tópicos | pênaltis

[@#galeria#@]

O Paysandu é campeão do primeiro turno do Campeonato Paraense de Futebol Feminino. Na tarde de domingo (3), na Curuzu, as bicolores empataram por 1 a 1 com a Esmac no tempo normal e se sagraram campeãs nas penalidades.

##RECOMENDA##

A equipe visitante saiu na frente com belo gol de falta da atacante Ju, aos 23 minutos do primeiro tempo. Cássia, aos 15 do segundo, empatou para o Papão. Com o empate no tempo regulamentar, a decisão foi para os pênaltis e coube à goleira Rosani pegar o pênalti decisivo que garantiu o primeiro turno invicto para as meninas do Papão pelo placar de 6 a 5.

As bicolores, empurradas por um bom número de torcedores na Curuzu, começaram pressionando o adversário. Jeani abriria o placar logo no início do jogo, mas o gol da meia do Paysandu foi anulado por falta. A Esmac apostava nos ataques e no poderio defensivo para surpreender. E conseguiu sair na frente em outra alternativa que tinha: a bola parada. Aos 25 minutos, Luh cobrou falta de muito longe, marcou um golaço e colocou a Esmac na frente. O Papão continuava na insistência, mas esbarrava no forte sistema defensivo do rival e pouco dava trabalho para a goleira Juliane.

Mais ofensivo na segunda etapa, as bicolores permaneciam com a posse da bola, mas o nervosismo por estar atrás do placar não fazia a equipe criar chances claras. Adiantada, a defesa deixava mais espaços, que não eram aproveitados pela Esmac. Discreta, a artilheira do campeonato, Irley, quando conseguiu participar de forma mais efetiva do jogo, decidiu. Em jogada pela linha de fundo, a atacante escapou de duas marcadoras e cruzou na medida para Cássia empatar, aos 15 minutos do segundo tempo.

O gol não mudou muito a situação da final. O Paysandu tinha pouca criatividade, enquanto a Esmac se fechava bem, mas assustava pouco. As jogadoras também demostraram muito cansaço nos minutos finais e, dessa forma, o placar não se alterou mais. Com o empate, o campeão do primeiro turno seria decidido nos pênaltis.

Houve empate por 4 a 4 na primeira série de cobranças, com erros de Lora Soure, para a Esmac, e Irley, para o Paysandu. Nas alternadas, coube à goleira Rosane pegar o chute de Jéssica Paredão e garantir o título ao Papão pelo placar de 6 a 5.

Tetracampeã paraense e na busca pelo primeiro com o Paysandu, que estava havia várias temporadas sem participar do campeonato, a treinadora Aline Costa já imaginava a dificuldade da final e considera que a fé foi o fator preponderante para a conquista. “Sabíamos que ia ser muito difícil. Tanto a nossa equipe quanto a adversária tiveram chances. Mas o que prevaleceu foi a nossa fé, a confiança. Está a aí o resultado de tudo que nós fizemos. Esperamos continuar assim no segundo turno, porque o que nós almejamos é a confiança de irmos a uma competição nacional bem, para alcançarmos o topo do Brasil”, disse, emocionada, a treinadora.

O treinador Mercy Nunes, vice-campeão, enalteceu a evolução que a nova geração de meninas da Esmac apresentou durante o campeonato e promete uma equipe mais forte no segundo turno. “A Esmac está com uma nova geração. Com uma garotada que tende a melhorar ainda mais. Tivemos uma evolução na competição, que culminou com essa partida maravilhosa que elas fizeram. Estamos felizes de ter feito um belo espetáculo. Acredito que estamos no caminho certo e, no segundo turno, vamos encaixar nosso jogo, entrar mais fortes e, se Deus quiser, o título vai ser nosso”, falou.

O Paysandu ergue a Taça Cidade de Belém após cinco vitórias e dois empates em sete jogos (veja vídeo abaixo). Marcou 46 gols na campanha e sofreu apenas sete – melhor ataque e defesa da competição.

Escalações

Paysandu: Rosani, Leila, Helaine, Layse, Talita, Keke, Cintia, Jeani, Cássia e Irley. Técnica: Aline Costa

Esmac: Juliane, Natália, Lorena, Jéssica Paredão e Loura Capanema. Leyde, Loura Soure e Letícia. Luh, Rayane e Jack. Técnico: Dercy Nunes.

Por Mateus Miranda.

[@#video#@]

A confiança em conseguir a classificação para as semifinais da Copa Libertadores no tempo normal diante do Atlético-MG é tão grande pelos lados do São Paulo que os jogadores não pretendem treinar cobrança de pênaltis. O time não realizou esse trabalho na atividade de segunda-feira e deve fazer o mesmo nesta terça-feira, quando treinará no local da partida com a equipe mineira, o Estádio Independência.

Para o volante Thiago Mendes, a falta de treino não deve ser problema. "A gente não treinou mesmo, porque isso é coisa de momento. Temos de fazer de tudo para não levar para os pênaltis", disse o jogador. A exceção foi o goleiro Dênis.

##RECOMENDA##

O fato é que os pênaltis se tornaram um tormento para o São Paulo nesta temporada. O time já perdeu seis cobranças e marcou gol em apenas duas. Calleri e Michel Bastos fizeram uma gol cada, mas também já perderam duas vezes cada. Paulo Henrique Ganso e Maicon também desperdiçaram suas chances.

Uma das esperanças do Atlético avançar na Libertadores é pela força que mostra quando joga no Independência. Thiago Mendes também não vê motivos para muita preocupação. "É normal e não mete medo em nada. Igual eles estão falando que cair lá está morto, é a mesma coisa que ir ao Morumbi e sentir o peso da nossa torcida. Vai ser difícil, mas não impossível", declarou o volante.

No primeiro jogo, realizado no Morumbi, o São Paulo venceu por 1 a 0, gol de Michel Bastos, e, por isso, joga pelo empate em Belo Horizonte. Derrota por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis. Se perder por um gol de diferença, mas marcar, estará classificado às semifinais da Libertadores.

A segunda decisão nos pênaltis em uma semana. Nao foram dias fáceis para o Sport: desclassificado da Copa do Nordeste, perdeu o técnico Falcão e chegou ao sertão para disputar fora de casa a vaga na final do pernambucano contra o Salgueiro, time que já havia vencido o leão duas vezes em 2016. E garantir a vaga na final do Pernambucano também não foi nada fácil: o leão perdeu para o Salgueiro no tempo normal, e a partida foi decidida nos pênaltis.

O Salgueiro teve a primeira chance com Jeferson Berger, que cabeceou à direita do gol de Danilo Fernandes. Berger se chocou com Rithely e precisou ser atendido. O Sport tentou pressionar construindo jogadas pela esquerda. Aos 4 minutos, Marc González tenta retrucar com um chute de fora da área, que vai para fora.

##RECOMENDA##

Ainda no início do primeiro tempo, um golaço. Moreilândia invadiu a área pela direita, ganhou o lance na raça e deu uma pancada na bola, quase sem ângulo. Não deu para Danilo Fernandes. Com o resultado, o Salgueiro anula o placar construído pelo Sport no primeiro jogo. Estusiasmado além da conta o jogador salgueirense levou amarelo na comemoração.

A tenativa de resposta do Spor veio em jogada semelhante a do gol: Vinícius Araújo penetrou na área pela direita e chutou, mas não teve a mesma pontaria. Tiro de meta. O Leão passou a dominar o jogo e a dar trabalho para o goleiro Mondragon. Mas logo o Salgueiro equilibrou as ações. O jogo seguiu bastante movimentado, chegadas dos dois lados e boas aparições dos goleiros. 

No final do primeiro tempo, numa entrada perigosa pela direita, Durval fez falta a centímetros da linha da área e levou amarelo. Na cobrança, Rogério mandou no travessão.

O Sport voltou para o segundo tempo com mudanças. O técnico interino Thiago Gomes tirou Serginho e Lenis e colocou Gabriel Xavier e Johnathan Goiano numa tentativa de jogar o time mais para a frente.

No Salgueiro, Sérgio China colocou o experiente Marcos Tamandaré, no lugar de Jeferson Berger, aos 12 minutos. O Salgueiro continuava a trazer perigo ao gol do Sport, especialmente em jogadas pelas pontas.

Aos 18 minutos, Danilo Fernandes fez uma defesa incrível em um chute a queima-roupa dado na entrada da pequena área, mas a jogada nao valia mais: o árbitro havia marcado impedimento.

Em um jogo com chegadas dos dois lados, o Salgueiro se mostrou o segundo tempo todo mais incisivo, objetivo. Incapaz de ser eficiente no ataque, o Sport viu o Salgueiro conseguir levar a disputa apara os pênaltis.

A segunda disputa de penalidades em uma semana - o Sport foi desclassificado do mesmo jeito pelo Campinense na semifinal da Copa do Nordeste - trouxe novamente ao time rubro-negro a chance de ver a classificação escorrer por entre os dedos.

Pênaltis

Com uma cobrança perfeita no canto direito, Durval iniciou a série marcando para ao Sport; Marcos Tamandaré, referência do time do Salgueiro, mandou por cima, desperdiçando; Luiz Antonio, ao modo do xerife, também mandou no canto, sem chance para o goleiro; Rogério balança as redes: 2 a 1. Encarando Gabriel Xavier, Mondragon cresceu e defendeu a cobrança, igualando o placar; Nilson se garante e balança as redes de Danilo Fernandes; mostrando categoria, Everton Felipe faz um belo gol.

Ranieri e depois Rodolfo Potiguar, pelo Salgueiro, e Marc González, pelo Sport, também marcaram, e a série terminou empatada em 4 a 4.

Na primeira cobrança da série alternada, coube a Samuel Xavier balançar as redes e colocar o Sport na frente. Com a bola do jogo nos pés, Toty chutou por cima e deu a vaga na final do Pernambucano para o Leão da Ilha, que jogará contra o Santa Cruz.

Sport e Campinense começam a construir uma história de cores rubro-negras, jogos decisivos, rivalidade e, para tristeza pernambucana, classificações paraibanas. O fantasma que ficou na memória leonina desde a eliminação nas quartas de final da Copa do Nordeste de 2013 voltou a aterrorizar a Praça da Bandeira e aumentou o gosto amargo deste duelo para o clube da Ilha do Retiro. A competição foi a mesma, assim como o local, o Estádio Amigão - que viu o raposa reinar frente ao Leão em um embate decidido nos pênaltis.

Com o resultado, o Sport dá adeus a disputa e o sonho de uma final pernambucana ficou para o futuro. Melhor para o Campinense, que vai recolocando a sua marca na história foi futebol nordestino e pode faturar a taça orelhuda pela segunda vez em quatro anos.

##RECOMENDA##

Para conseguiur um novo êxito na final da Copa do Nordeste, o time paraibano terá um novo pernambucano pela frente, o Santa Cruz, que conseguiu uma classificação heróica diante do Bahia e dá ares de clássico para a decisão que começa a ser disputada no dia 27 de abril, no Estádio do Arruda. A finalíssima ocorre no Amigão, no dia 1º de maio.

Para o Sport, só resta juntar forças para seguir na luta pelo título pernambucano. O Leão terá o Salgueiro pela frente nas semifinais do Campeonato Estadual.

>> PRIMEIRA ETAPA SEM CRIATIVIDADE E POUCAS CHANCES

O Sport veio com um time diferente para o confronto no Estadio Amigão. Com as ausências de Durval e Rithely, ambos por conta do terceiro cartão amarelo, Falcão promoveu as entradas de Matheus Ferraz na defesa e Ronaldo no meio de campo. Com a vantagem de jogar pelo empate, o time pernambucano também contou com uma formação mais defensiva, com Diego Souza fazendo o papel do "falso 9" para explorar os contraataques.

Do lado paraíbano, a volta de Rodrigão deu um novo ânimo ao time que precisava do resultado. Com 15 gols na temporada, foi o atacante que teve a primeira boa oportunidade, logo aos 40 segundos de partida. Ele recebeu na intermediária e arriscou, passando próximo a trave esquerda de Danilo Fernandes.

Sem criatividade, o leão não respondeu a altura e viu o rival paraibano buscando o resultado. Sob a batuta de Roger Gaúcho, o time procurava quase sempre a referência de Rodrigão, principalmente com bolas cruzadas.

O Campinense voltou a atacar com mais eficiência aos 17, com jogada individual de Raul, que desperdiçou a chance. O atacante voltou a perturbar a defesa pernambucana quatro minutos depois, quando recebeu de Felipe Ramon, mas não conseguiu chegar para finalizar.

Querendo jogo, Raul voltou a assustar e gerou a polêmica do primeiro tempo. O atleta avançava sem marcação quando foi atropelado pelo lateral Samuel Xavier. Apesar do time da casa pressionar o árbitro Charles Hebert Cavalcante Ferreira pela expulsão, o jogador do Sport recebeu apenas cartão amarelo.

Enquanto o rubro-negro paraíbano seguia buscando um tento, os pernambucanos seguiam sem encaixar boas jogadas. Essa foi a tônica do restante do primeiro tempo, que acabou com o placar zerado.

>> MUDANÇAS E GOL DO CAMPINENSE

Pressionado pelo tempo e pela necessidade do resultado, o técnico Francisco Diá colocou o time ainda mais para frente. O meia Felipe Ramon deu lugar ao atacsante Pitbull. A alteração, no entanto, não surtiu tanto efeito no início, já que as jogadas seguiam da mesma forma: cruzamentos procurando Rodrigão. Em um desses lances, aos seis minutos, o artilheiro paraíbano voltou a assustar Danilo Fernandes.

O esforço do time paraíbano foi recompensado aos 16 minutos. Jussimar arrancou pela direita e encontrou Rodrigão, que completou para as redes, acabando com a vantagem pernambucana: Campinense 1x0 Sport.

Precisando, de fato, entrar no jogo, o Leão teve sua primeira alteração logo depois do gol. Aos 17, Reinaldo Lenis, que repetiu o baixo desempenho da partida de ida, deu lugar a Jhonathan Goiano. A mudança, no entanto, não mudou o panorama: elenco sem criatividade, sem jogadas ensaiadas e se limitando a cobranças de falta e cruzamentos. Aos 32, foi a vez de Vinícius Araújo entrar no lugar de Mark Gonzalez, mas também pouco acrescentou. Foi dele a primeira e única boa chance do Sport, que só aconteceu aconteceu aos 35 minutos, quando o camisa 9 arrematou e levou perigo para o arqueiro Gledson.

Com pouca objetividade dos dois lados, o placar seguiu até o fim no 1x0 - o que gerou a definição por penalidades, aumentando a ansiedade dos torcedores e atletas.

>> NOVOS ERROS E FANTASMA RATIFICADO

Se as mudanças e a forma de jogar do time de Paulo Roberto Falcão vem sendo questionadas por torcedores e críticos, a última substituição parecia ser um acerto que mudaria o rumo dos ventos a favor dos leoninos. Magrão, especialista nestas decisões, entrou na vaga de Danilo Fernandes e trouxe mais experiência para a meta. A responsabilidade, então, ficou por conta dos batedores. No entanto, a expectativa positiva dos torcedores aumentou com a cobrança de Diego Souza, que abriu a série colocando nas redes. Nem mesmo o empate do time da casa, com a cobrança de Chapinha, diminuiu a esperança. 

O que era uma chance viva de classificação começou a ser tristeza numa sequência de duas cobranças desperdiçadas por Renê e Luiz Antônio. Nem mesmo a defesa de Magrão na cobrança do zagueiro Tiago Sala garantiu um fôlego novo para o time. Na sequência, Jhonathan Goiano mandou para longe e Joécio, do Campinense, converteu para garantir o time da casa em mais uma final da Copa do Nordeste: 3x1.

CAMPINENSE - 1 (3)

Gledson, Fernando Pires, Joécio, Tiago Sala, Negretti; Danilo, Magno, Felipe Ramon (Pitbull) e Roger Gaúcho (Chapinha); Rodrigão e Raul (Jussimar). Técnico: Francisco Diá

SPORT - 0 (1)

Danilo Fernandes (Magrão), Samuel Xavier, Bocanegra, Matheus Ferraz e Renê; Ronaldo, Serginho e Luiz Antônio; Mark Gonzalez (Vinícius Araújo), Lenis (Jhonathan Goiano) e Diego Souza. Técnico: Paulo Roberto Falcão.

Copa do Nordeste - semifinal

Local: Estádio Amigão (Campina Grande-PB)

Árbitro: Charles Hebert Cavalcante Ferreira (AL)

Assitentes: Rodrigo Guimarães Pereira e Eric Nunes Costa (SE)

Gols: Rodrigão (16 do 2ºT) - Campinense

Não deu para o Náutico, na final da Copa do Nordeste sub-20, o Timbu não conseguiu passar pelo Vitória da Bahia e acabou derrotado pelos baianos na decisão nos pênaltis, na partida realizada no estádio Rei Pelé, em Alagoas. No tempo normal o duelo terminou empatado sem gols, na decisão por cobrança das penalidades o goleiro Wallace, do rubro-negro, brilhou defendendo duas cobranças e garantindo o título após vencer por 4 a 2.

O Náutico foi quem criou as melhores oportunidades de gol durante o tempo normal, inclusive chegando a acertar a trave ainda no primeiro tempo do jogo. O Vitória teve algumas poucas chances, mas esbarrou no goleiro alvirrubro, Jean. Na etapa complementar do confronto poucas chances foram criadas, as equipes se seguraram mais na defesa e assim mantiveram o placar inalterado.

##RECOMENDA##

Ao apito final do juiz, a tensão imperou entre os atletas e para os jogadores do Náutico o peso da final foi sentido, dois acabaram parando nas mãos do camisa 1 do leão. Eudair, Nickson, Alef e Leo Ceará converteram as cobranças pelo lado baiano, Yan foi o único a desperdiçar, chutando nas mãos do goleiro Jean. Do lado alvirrubro, apenas Cal e Gerônimo balançaram as redes. Na primeira edição da Copa do Nordeste sub-20, o Vitória conquistou o troféu de forma invicta, ganhando três e empatando outras três partidas.

Em duelo em que os goleiros foram os protagonistas, Argentina dominou completamente a Colômbia, mas ficou no 0 a 0 no tempo regulamentar e garantiu a classificação para as semifinais apenas nos pênaltis, nesta sexta-feira pelas quartas de final da Copa América, em Viña del Mar.

No tempo normal, ambas as equipes falharam em balançar as redes, principalmente os argentinos, que mandaram no jogo por 90 minutos, mas tiveram que se contentar com uma classificação nos pênaltis.

##RECOMENDA##

"Foi muito injusto chegar aos pênaltis, mas foi isso que aconteceu", afirmou o treinador na entrevista coletiva depois da partida. "No geral, não achei nenhum ponto fraco na nossa atuação, a não ser a falta de definição, mas isso também tem a ver com a atuação do goleiro adversário", ressaltou.

"Não quero colocar a dúvida a justiça do resultado, mas muitas das jogadas tiveram foram iniciadas com perdas de bola nossas", comentou por sua vez o técnico da Colômbia, o também argentino José Pekerman.

Nas cobranças alternadas, foram necessários oito chutes de cada time para definir a Argentina como classificada, para tristeza do goleiro colombiano David Ospina, melhor jogador da partida, mas que não conseguiu fazer a diferença na 'loteria' dos pênaltis.

Melhor para o argentino Romero, que praticamente não teve trabalho com a bola rolando, mas foi decisivo nas penalidades máximas.

"Tentamos fazer uma partida tática, mas perdemos para um grande time da Argentina", lamentou Ospina.

A cobrança vencedora da 'Alviceleste' foi de Carlos Tévez, ídolo argentino que voltará a defender seu time de coração, o Boca Juniors, na próxima temporada.

"Esta vitória não é só minha. O futebol te dá a possibilidade de revanche, mas o que aconteceu, aconteceu. Hoje é uma vitória dos meus companheiros, que foram incríveis, e estou muito orgulhoso por fazer parte desta equipe", vibrou o atacante.

Com a vitória, a Argentina se classificou para enfrentar na próxima terça-feira Brasil ou Paraguai, que duelam neste sábado em Concepción pela última vaga nas semifinais.

Domínio argentino

Para o duelo contra a Colômbia, o técnico Gerardo Martino não inovou, apostando na equipe que venceu o Uruguai na segunda rodada da fase de grupos (1-0).

Com isso, Sergio Aguero, recuperado da lesão no ombro, voltou ao time titular no ataque, ao lado de Lionel Messi e Angel di Maria, mandando de volta para o banco Gonzalo Higuaín. Na defesa, o veterano Martin Demichelis foi substituido por Nicolás Otamendi, ex-zagueiro do Atlético Mineiro.

A surpresa ficou por conta da escalação da Colômbia. Técnico da seleção argentina na Copa do Mundo da Alemanha-2006, José Pekerman, que foi o primeiro a convocar Messi apostou num time ofensivo para brigar de igual para igual com o adversário.

Pekerman tirou o atacante estrela Radamel Falcao, que vinha fazendo péssima Copa América, e promoveu a entrada de Jackson Martínez ao lado do Teo Gutiérrez.

Não satisfeito, o atacante Víctor Ibarbo, da Roma, foi escalado como volante, no intuito de dar melhor saída de bola aos 'Cafeteros' para não depender tanto do xodó James Rodríguez.

O fato é que, desde o momento em que o juiz autorizou a saída de bola, a estratégia colombiana foi por água abaixo.

A Argentina dominou completamente a posse de bola, encontrou muito espaço para atacar e só não abriu grande vantagem no placar porque o goleiro Ospina estava inspiradíssimo.

O plano de Pekerman deu tão errado que, aos 20 minutos de jogo, o treinador tirou Teo Gutiérrez e colocou o volante Edwin Valencia para tentar deixar a disputa no meio de campo mais parelha.

"Entramos mal na partida e Teo não conseguiu sustentar algumas jogadas. Tínhamos que melhorar, e era preciso reagir rápido", justificou o técnico da Colômbia. "A Argentina dominou no jogo porque nos acomodamos, e permitimos que tenha o controle da bola. Não conseguíamos acertar três passes seguidos", lamentou.

A substituição não foi suficiente e a Argentina continuou perdendo gols.

Na chance mais clara da 'Alviceleste', Pastore fez grande jogada pela direita e cruzou rasteiro para Aguero finalizar de primeira. Ospina pulou para pegar.

No rebote, a bola sobrou livre para Messi cabecear sem marcação de dentro da pequena área, mas o goleiro colombiano, que adivinhou onde o craque ia cabecear, fez outro milagre espetacular, aos 25 minutos.

Para se ter noção do domínio argentino na partida, bastam duas estatísticas: 75% de posse de bola dos comandados de 'Tata' Martino e 11 chutes a gol, contra nenhuma finalização colombiana.

Ospina brilha

No segundo tempo, o jogo continuou sob domínio argentino, mas Messi e companhia perderam um pouco agressividade, levando menos perigo ao gol de Ospina.

Com isso, a Colômbia finalmente conseguiu chutar a primeira bola ao gol de Sergio Romero... aos 22 minutos da segunda etapa.

No lance, James cobrou escanteio e Jackson Martínez cabeceou sem marcação, mas nas mãos do goleiro argentino, que pegou sem dificuldade.

Pouco acionado no jogo, Aguero foi substituído aos 27 minutos por Carlos Tévez, ídolo da torcida argentina que entrou em campo mostrando sua famosa garra, apertando a saída de bola 'cafetera'.

A Argentina esbarrou novamente em Ospina, disparado o melhor jogador em campo, aos 34 minutos, quando Otamendi aproveitou um escanteio para finalizar a gol.

O goleiro colombiano, vivendo noite iluminada, voou para defender no puro reflexo. A bola ainda bateu na trave e passeou pela linha do gol antes de Zúñiga afastar o perigo.

Na última grande chance de escapar dos pênaltis, Tévez, que entrou a 15 minutos do fim, recebeu ótimo lançamento de Messi e tentou finalizar, mas dividiu a bola com Ospina e Zapata. No rebote, a bola foi rolando devagarinho em direção às redes, mas Murillo chegou antes de Lavezzi e salvou a Colômbia em cima da linha, aos 43.

Nos pênaltis, tudo indicava que os colombianos finalmente teriam alguma vantagem, já que Ospina parecia iluminado.

O goleiro, porém, não fez nenhuma defesa e, depois de oito cobranças de cada lado, Tévez chutou com categoria e colocou a Argentina nas semifinais, onde espera o vencedor de Brasil e Paraguai.

Por mais que a Argentina tenha dominado o jogo todo, Lionel Messi afirmou nesta sexta-feira que sua seleção "deu sorte" por ter garantido a vaga nas semifinais da Copa América ao vencer a Colômbia nos pênaltis.

"Felizmente, tivemos a sorte de ganhar nos pênaltis", comemorou o camisa 10 depois da partida, disputada no estádio Sausalito de Viña Del Mar.

##RECOMENDA##

O craque do Barcelona admitiu que chegou a se assustar com a perspectiva de decidir a vaga nos pênaltis.

"Realmente, por tudo que aconteceu na partida, por todas as chances que criamos e deixamos de aproveitar, ficamos com medo de ficar fora", confessou.

Com o triunfo, os 'Hermanos' disputarão uma vaga na decisão com o vencedor do duelo entre Brasil e Paraguai, que se enfrentam neste sábado, em Concepción.

"Qualquer um dos dois vai ser complicado, mas estamos nas semifinais, então não poderia ser diferente", completou Messi.

O astro do Barça converteu a primeira cobrança da Argentina, e quem decretou a vitória foi o atacante Carlos Tévez, que está de volta à seleção depois de ser barrado pelo técnico anterior, Alejandro Sabella.

"Esta vitória não é só minha. O futebol te dá a possibilidade de revanche, mas o que aconteceu, aconteceu. Hoje é uma vitória dos meus companheiros, que foram incríveis, e estou muito orgulhoso por fazer parte desta equipe", comentou o atacante da Juventus, que acertou seu retorno com o time do coração, o Boca Juniors.

"Jogamos muitíssimo melhor que a Colômbia, mas acho que foi a nossa melhor partida nessa Copa América", analisou Tévez, que entrou no segundo tempo, no lugar de Aguero.

O técnico da seleção argentina, Gerardo 'Tata' Martino, afirmou nesta sexta-feira que foi "injusto" que o duelo de quartas de final da Copa América contra a Colômbia seja decidido nos pênaltis, pelo número de chances claras que sua equipe criou no tempo regulamentar.

A Argentina esbarrou no 'paredão' Ospina, goleiro colombiano que fez defesas milagrosas, e teve que se contentar com o empate sem gols, garantindo a vaga apenas na 'loteria' dos pênaltis.

##RECOMENDA##

"Foi muito injusto chegar aos pênaltis, mas foi isso que aconteceu", afirmou o treinador na entrevista coletiva depois da partida.

"No geral, não achei nenhum ponto fraco, a não ser a falta de definição, mas isso também tem a ver com a atuação do goleiro" Ospina, ressaltou.

"Pela quantidade de minutos em que controlamos a partida, foi a nossa melhor partida no campeonato", resumiu Martino.

Em um jogo que valeu a expressão 'clássico', o Palmeiras derrotou o Corinthians, nos pênaltis, em Itaquera, e garantiu um lugar na final do Campeonato Paulista. Fernando Prass defendeu cobrança de Petros que fechou a série em 6 a 5. O goleiro do Palmeiras correu em direção à torcida do Palmeiras e celebrou o resultado heroico, o primeiro grande revés do Corinthians em sua nova casa.

Por ironia, o Corinthians, então dono da melhor do campanha do Estadual, foi eliminado no campeonato sem ter sido derrotado no tempo normal por nenhuma vez. Nos noventa minutos, o jogo terminou 2 a 2. A classificação deu moral ao time comandado por Oswaldo de Oliveira, que está reconstruindo o Palmeiras. A vaga à final já pode ser considerada um divisor de águas para a equipe.

##RECOMENDA##

O Corinthians sucumbiu ao cansaço e ao fato de dividir as atenções em duas competições. Quarta-feira (22), o time, já classificado, volta o campo e enfrenta o São Paulo pela Libertadores. O Palmeiras aguarda o resultado entre Santos e São Paulo para jogar a final do Paulistão no próximo domingo.

O clássico foi disputado do começo ao fim. O Corinthians virou o placar no primeiro tempo porque, mesmo após levar o primeiro gol, manteve o foco e permaneceu mais tempo com a bola. Já o Palmeiras abdicou do jogo. Victor Ramos, de cabeça, marcou aos 14 minutos. Depois, durante todo os 45 minutos iniciais, o time de Oswaldo de Oliveira recuou e viveu de uma só jogada: contra-ataque puxado por Dudu.

Explorar a deficiência de Fagner era, sim, uma saída, mas não poderia ter sido a única. O resultado parcial poderia ter sido outro se o árbitro Thiago Duarte Peixoto respeitasse a lei de vantagem. Gabriel sairia, sozinho, frente a frente com Cássio. O jogo, no entanto, foi paralisado.

Dalí em diante, o juiz perdeu o controle do jogo. Passou a ser pressionado por ambos os lados. Dali em diante, também, o Corinthians tomou o controle do clássico e marcou dois gols em dez minutos, aos 34 e aos 44. Danilo escorou, de cabeça, uma falta cobrada por Jadson. Ele teve a tranquilidade necessária para, livre de marcação, empatar a partida.

O segundo gol do Corinthians, marcado por Mendoza, expôs uma outra falha do Palmeiras, a falta de pegada no meio de campo. O time de Oswaldo jamais ganhava a segunda bola. Todas as divididas caiam nos pés dos jogadores alvinegros.

Foi assim que a bola voltou ao domínio de Mendoza. O colombiano, que se destaca pela velocidade, disparou, sem marcação, em direção ao gol. Estava tão fácil que ele arriscou de longe e surpreendeu Fernando Prass: 2 a 1.

A atuação de Vagner Love, cercada de expectativa por ser a primeira contra seu ex-clube, foi apagada - como já havia sido na última quinta-feira, contra o San Lorenzo. Está claro que ele só é titular em situações como a deste domingo, quando Tite não tinha Guerrero e Emerson Sheik.

Com Cleiton Xavier no lugar de Lucas, o Palmeiras cresceu no segundo tempo. Jogou mais no campo e na área do Corinthians. Só custou a empatar a partida por puro azar. Cleiton Xavier recebeu um cruzamento de Valdivia e ficou a um palmo de marcar. Dudu carimbou a trave de Cássio.

A triangulação entre esses três palmeirenses se tornou a melhor arma do time de Oswaldo e deu sinais de que Valdivia, Cleiton Xavier e Dudu podem jogar juntos quando os três estiverem 100%.

Oswaldo sabia dos riscos e deu o contra-ataque ao Corinthians. E houve ao menos duas chances para ampliar o placar para 3 a 1. Custou caro. O Palmeiras chegou empate com méritos. E Rafael Marques, bem posicionado no segundo pau, cabeceou cruzado, sem chance para Cássio.

O gol reforçou um problema que tem se repetido na defesa corintiana. A bola área passou a ser fatal. Os dois gols do Palmeiras foram pelo alto. A zaga não se entende e nem tem cobertura, como no foi no gol de Rafael Marques.

O Corinthians terminou o tempo normal extenuado, ainda que Renato Augusto e Elias, poupados, tivessem entrado só no segundo tempo. Nos pênaltis, Elias e Petros erram suas cobranças. No Palmeiras, só Robinho desperdiçou sua chance. Brilhou Fernando Prass, que defendeu a cobrança derradeira de Petros, enquanto Elias desperdiçou a chance de liquidar a fatura ao ser parado pelo goleiro palmeirense.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 2 (5) X 2 (6) PALMEIRAS

CORINTHIANS - Cássio; Fagner, Felipe, Gil e Fábio Santos; Ralf, Bruno Henrique (Petros), Jadson (Renato Agusto) e Danilo; Mendoza e Vagner Love (Elias).

PALMEIRAS - Fernando Prass; Lucas (Cleiton Xavier), Victor Ramos, Jackson e Wellington (Kelvin); Gabriel, Arouca, Robinho e Valdivia (Gabriel Jesus); Dudu e Rafael Marques. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

GOLS - Victor Ramos, aos 14, Danilo, aos 34, Mendoza, aos 44 do primeiro tempo; Rafael Marques, aos 30 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Thiago Duarte Peixoto.

CARTÕES AMARELOS - Lucas, Fagner e Felipe.

RENDA - R$ 3.194.302,50.

PÚBLICO - 38.457 pagantes

LOCAL - Estádio Itaquerão, em São Paulo (SP).

Diante de uma Ilha do Retiro quase que lotada, o Sport venceu o Fortaleza no tempo normal e nos pênaltis, nesse domingo (29), garantindo classificação para as semifinais da Copa do Nordeste 2015. A partida teve todos os temperos de um jogo decisivo. O rubro-negro precisava vencer por pelo menos 1 a 0 para levar o jogo para os tiros livres diretos. O placar se confirmou e o futuro das equipes foi decidido nos pênaltis. Mais uma vez, o ídolo rubro-negro Magrão brilhou e colocou o Leão da Ilha na próxima fase. Assista aos melhores momentos da decisão:

[@#video#@] 

##RECOMENDA##

A defesa de Magrão na cobrança de Corrêa, contra o Fortaleza, foi o 22º pênalti que o goleiro pegou com a camisa do Sport. Um lastro e uma responsabilidade, que o camisa 1 acumula sempre na decisão em penalidades máximas. Mas, neste domingo (29), no jogo da classificação às semifinais da Copa do Nordeste, Magrão não queria ser o herói. Após a partida, o goleiro revelou ter torcido para que a classificação fosse garantida nos 90 minutos. 

“Eu estava torcendo para que o time fizesse logo o segundo gol. Porque quando vai para os pênaltis, as pessoas põem como certo a vitória do Sport. É uma responsabilidade grande. Todos esperam que o Magrão vá defender, mas graças a Deus fui feliz e peguei uma cobrança”, afirmou o goleiro.

##RECOMENDA##

Porém, o camisa 1 reconheceu que o histórico de defesas em pênaltis pesa aos cobradores. Magrão usou o exemplo de Marcos, na época em que jogava no Palmeiras, e eliminou o Sport na Libertadores.

“Acho que o histórico pesa, sim. Já enfrentei um goleiro, Marcos (ex-Palmeiras), que alguns jogadores sentiram na hora das cobranças contra ele. Há um peso sim, mas a responsabilidade é grande para mim. Estamos aí para pegar quando dá”, pontuou.

[@#galeria#@]

O amistoso internacional foi realizado em homenagem ao tricolor ilustre e criador do movimento Mangue Beat, Chico Science. A taça entretanto, não ficou para o Santa Cruz. Os poucos tricolores (5.011) que foram ao Arruda assistir ao confronto viram o empate por 1 a 1 e o Zalgiris derrotar o Santa Cruz após 24 cobranças de pênaltis. Danny Moraes e Williams Luz perderam para o time coral. Adi Rocha desperdiçou a primeira cobrança, mas marcou na segunda e garantiu o troféu para os lituanos.

##RECOMENDA##

O técnico Ricardinho já havia declarado que o Tricolor iria evoluir no decorrer do confronto contra o Zalgiris. E assim foi. Só não disse que o time iria começar tão mal. Desorganizada, a equipe coral sofreu para criar jogadas. Já os lituanos reagiram aos dez minutos aproveitando a falha coral.

Bileu errou o passe na saída de bola e entregou nos pés do togolês Serge. O próprio volante tentou retomar a posse e derrubou o atacante adversário na grande área. Pênalti. O único brasileiro da equipe lituana, Adi Rocha, foi para a cobrança e deslocou o goleiro Fred. Mandou no canto direito e abriu o placar no Arruda.

A resposta coral demorou a chegar. O Zalgiris continuou melhor na partida. Aos poucos o Santa Cruz foi ofendendo. Danny Morais cabeceou para fora em cobrança de falta de Thiaguinho. Nininho pôde finalizar, mas – dentro da área – perdeu o tempo de bola.

O empate chegou aos 44 minutos do segundo tempo. Bileu – que falhou no lance do primeiro gol – cruzou da direita e encontrou Waldison livre. O camisa 7 subiu e cabeceou para baixo. O goleiro Saulius não conseguiu defender.

A equipe coral mudou praticamente toda no segundo tempo. Ricardinho utilizou os oito reservas que levou para o jogo. O Tricolor melhorou, mas não conseguiu marcar. Adi Rocha quase marcou o segundo em uma lambança da defesa do Santa Cruz entre Everton Sena e o goleiro Bruno. O placar não mudou e o Trofeu Chico Science foi decidido nos pênaltis.

Pênaltis

Empate por 1 a 1, fim dos 90 minutos, o jogo foi para as penalidades. Adi Rocha - que marcou de pênalti no primeiro tempo e abriu o placar – perdeu a cobrança. Do lado do Santa Cruz Williams Luz desperdiçou. Mandou por cima. Após 24 batidas, quando os lituanos se abraçaram e viraram de costas, Danny Moraes chutou e Saulius defendeu. Adi Rocha bateu novamente e mandou no canto: 11 a 10.

FICHA DE JOGO

Santa Cruz 1 (10)
Fred (Bruno); Nininho (Moises), Everton Sena, Danny Morais e Léo Veloso; Edson Sitta (Memo), Bileu, Pedro Castro (Raniel), Thiaguinho; Betinho (Williams Luz) e Waldison (Gllawcyo). Técnico: Ricardinho

Zalgiris Vilnius 1 (11)
Saulius Klevinskas; Andro, Algis, Artak (Georgas) e Youri; Serge, Linas, Wilk (Luksa).  e Semis (Mantas); Kristis (Paulius) e Adi Rocha Técnico: Marek Zub

Local: Estádio do Arruda
Arbitragem: Anderson Freitas
Assistentes: Clóvis Amaral e Ricardo Chianca
Cartões amarelos: Thiaguinho - SANTA CRUZ; Serge, Sauliuis Cristis – ZALGIRIS VILNIUS
Gols: Waldison (44 do 1ºT) - Adi Rocha (10 do 1ºT)
Público: 5.011
Renda: R$ 48.650

O Santa Cruz precisa apenas de um 0x0 para avançar à próxima fase da Copa do Brasil. Entretanto, o treinador coral acredita que o time tem apenas uma pequena vantagem contra o Botafogo-PB, nesta quarta-feira (23), no Arruda. “Fico preocupado muito mais com a parte ofensiva do que a defensiva e não temos grandes benefícios com o empate do primeiro jogo”, contou. E completou: “A vantagem numérica muda tudo, você se expõe menos e tem mais espaço para jogar”.

Depois dos dois resultados negativos na Série B, o treinador Sérgio Guedes resolver fazer algumas mudanças na equipe do Santa Cruz. A modificação mais significativa foi na lateral direita. Tony irá enfrentar o Botafogo-PB no lugar de Nininho. Mas, o comandante tricolor afirmou que as mudanças não têm relação com os resultados obtidos nas últimas partidas.

##RECOMENDA##

“Precisamos nos submeter a esse tipo de mudanças. E a gente precisa melhorar nossa bola parada. Então, surgiu uma ocasião boa para dar essa oportunidade ao jogador. Além disso, vamos fazer algumas observações sem nenhuma relação com os gols sofridos”, disse o treinador. 

A Argentina está na final da Copa do Mundo no Brasil graças ao goleiro Romero, que defendeu dois pênaltis - mesma atuação do reserva holandês contra a Costa Rica. Os hermanos percorreram todo caminho planejado e sacramentaram a classificação nesta quarta-feira (9), na Arena de São Paulo, com a vitória sobre a Holanda por 4 a 2 nas penalidades. Mas, os argentinos não encontrarão os brasileiros do outro lado do campo. Enfrentarão a Alemanha, que venceu, eliminou e ganhou o conquistou o respeito dos brasileiros.

A Holanda entrou em campo com uma derrota engasgada no goela. Há 32 anos perdeu a final da Copa para a Argentina. Foi o primeiro título albiceleste, assim como a primeira vez que a Laranja Mecânica amargou o vice-campeonato. Nesta quarta-feira (9), os holandeses confiaram a vitória à inteligência do técnico Louis van Gaal e à canhota de Arjen Robben. Não tiveram nem um, nem outro. Também não teve o goleiro defensor de pênaltis Tim Krul.

##RECOMENDA##

 

Com apenas um minuto de jogo, a torcida já gritava “olé” para cada passe completado pela Holanda. Os holandeses entraram com a formação de sempre e mentalidade de nunca. Frios como a noite desta quarta-feira na cidade de São Paulo: 15° C.

 

A bola correu de pé em pé holandês e seguia para lugar nenhum. De uma lateral a outra do campo, a Holanda cozinhou o jogo e a Argentina se viu seduzida. O sentimento hermano foi de pura impotência. E até de saudade do meio-campista Di María. Messi sozinho não conseguia passar da barreira Laranja. Numa das melhores chances, cobrou falta da entrada da área. Defendida sem dificuldades por Cillenssen.

O Itaquerão abrigou 63.267 torcedores. Dentre eles estavam os argentinos e, em maioria, os antiargentinos – um grupo formado por holandeses e brasileiros. Pode-se dizer que ninguém gostou do jogo. Pelos menos dos 120 minutos. Chances claras de gol foram poucas, dá para contar nos dedos e economizar.

A Holanda queria mesmo era os pênaltis. Eles vieram, mas sem o mesmo sabor do jogo contra a Costa Rica. O técnico Louis van Gaal optou por fazer as três substituções com jogadores de linha e deixar o goleiro Cillessen. Errou! Tim Krul, que defendeu duas cobranças costarriquenhas, fez falta. Romero fez o papel dele: defendeu as tentativas de Vlaar e Sneijder. Sinto muito dizer, mas a Argentina está na final. Vamos, Alemanha!

FICHA DE JOGO

HOLANDA 0 (2)

Cillessen, De Vrij, Vlaar e Martins Indi (Janmaat); Kuyt, De Jong (Clasie), Wijnaldum, Sneijder e Blind; Robben e Van Persie (Huntelaar). Técnico: Louis Van Gaal

ARGENTINA 0 (4)

Romero; Zabaleta, Demichelis, Garay e Rojo; Mascherano, Biglia, Enzo Pérez (Palacio) e Messi; Lavezzi e Higuaín (Aguero). Técnico: Alejandro Sabella

Local: Estádio de Itaquera (São Paulo)
Árbitro: Cuneyt Cakir (Turquia)
Assistentes: Bahattin Duran e Tarik Ongun (ambos da Turquia)
Cartões amarelos: Martins Indi – HOLANDA; Demichelis – ARGENTINA
Público: 63.267
Pênaltis: Vlaar (defendido), Robben (gol), Sneijder (defendido), Kuyt (gol) - HOLANDA; Messi (gol), Garay (gol), Aguero (gol), Maxi Rodriguez (gol) - ARGENTINA

Pênalti é sorte ou treino e técnica? Esta é uma questão que ainda divide muito as opinões no futebol. Após a eliminação nas penalidades, o técnico de Costa Rica, Jorge Luis Pinto ressaltou a atuação dos Ticos durante os 120 minutos e cravou: "Pênalti é sorte".

No fim da prorrogação, o técnico holandês Louis van Gaal colocou o goleiro reserva Tim Krul no lugar do titular Cillessen, e o camisa 23 defendeu duas cobranças. Ainda assim, o técnico Jorge Luis Pinto minimizou a atuação do adversário e elogiou o costarriquenho Navas - que foi eleito o melhor do jogo.

##RECOMENDA##

"Não dá para comparar um com o outro e eu não posso falar do goleiro da Holanda. Só acho que Navas foi o melhor goleiro durante a Copa, porque jogou bem sempre", disse o treinador da Costa Rica.

 

Acabou a Copa do Mundo para a Costa Rica. Assim como acabou para a Arena Fonte Nova. Ambos encerram a participação no Brasil com sentimento de orgulho. Os costarriquenhos fizeram história e quase avançaram à semifinal. Ficaram no quase. Após empatar por 0 a 0 contra a Holanda, viram um novo goleiro ganhar status de herói: Tim Krul. O camisa 23 holandês pegou os pênaltis de Bryan Ruiz e Umaña e colocou a Laranja Mecânica na semifinal. 

“Eles são os favoritos, nós somos os melhores”. A frase estava escrita em uma cartolina com letras pretas e azuis. Erguida por um costarriquenho no meio do laranja holandês. Esse era o sentimento dos torcedores da Costa Rica, como foi durante todo Mundial, jogo a jogo: contra Uruguai, Itália, Inglaterra e Grécia.

##RECOMENDA##

“Vamos, vamos, Ticos. Esta noite temos que ganhar”, no meio do repertório costarriquenho, essa era a canção mais repetida. Cantada por centenas, que soaram como milhares. Mas foi a Holanda quem atacou. Durante todo o primeiro tempo, só a Laranja atacou.

Se há algo de mecânico na Holanda é a reposta da torcida quando a bola encontra a perna esquerda de Robben. Silenciosa, a massa laranja tremeu a cada toque da canhota do camisa 11 holandês, que encontrou Kuyt aos 20 minutos.

O ala direito cruzou rasteiro para Depay na entrada da área, o atacante rolou para Van Persie soltar o pé. Navas espalmou, mas o rebote ficou com Sneijder, que dominou, ajeitou para a perna direita e bateu. O costarriquenho fez a defesa em dois tempos.

“Olê, olê, olê, olê. Ticos! Ticos!” (Com a licença literária para o comentário em primeira pessoa) - a torcida da Costa Rica é única masoquista que tenho visto desde que nasci. Quanto mais a Holanda atacou, mas os costarriquenhos cantaram em resposta. Aos 28, após falta de Diaz em Robben, Sneijder cobrou sobre a barreira no ângulo esquerdo e só ficou olhando Navas fazer milagre e mandar para a linha de fundo.

“Olê, olê, olê, Neymar, Neymar.” Foi a única vez que a maioria brasileira cantou. Uma homenagem em apoio ao camisa 10 brasileiro que só assistirá restante dos jogos... E a Holanda ataca. Tal qual um carpinteiro crava um prego em uma madeira: a marteladas.

Aos 35 minutos do segundo tempo, Sneijder cobrou falta e acertou a trave esquerda. Robben até tentou aproveitar o rebote, mas a zaga da Costa Rica cortou. A última chance do tempo regulamentar foi no minuto final. Quando o árbitro puxou fôlego para apitar a sequência à prorrogação, Blind cruzou rasteiro, a bola atravessou toda a área e chegou a Van Persie. O centroavante holandês bateu como pode, não como quis. E Navas defendeu.

“Sim, podemos. Sim, podemos.” Os costarriquenhos afirmavam e reafirmavam o 'si, se puede', enquanto os jogadores tomavam água e se preparavam para a prorrogação. A Holanda insistia. Sneijder cobrou escanteio, Navas saiu errado para socar a bola e, na bagunça, bateu em Gonzalez e quase foi entrou no gol. Acosta ainda tentou tirar de bicicleta e furou – lembrou o lateral esquerdo brasileiro Roberto Carlos, em jogo contra a Dinamarca, em 1998.

A resposta de A Costa Rica chegou a criar algumas jogadas, mas não conseguia finalizar a gol. O chute a gol foi dado por Bolaños no fim do segundo tempo da prorrogação. Foi quando o goleiro holandês Cilessen pôde provar suas qualidades até porque não ficou muito mais tempo em campo. Antes mesmo do jogo ir para os pênaltis, Sneijder chutou de pé direito com força e efeito e a bola acertou o travessão. O poste tremeu tanto quanto os costarriquenhos. A última cartada do técnico Louis van Gaal foi tirar Cillessen e apostar em Tim Krul para as penalidades. Goleiro de 26 anos, do Newcastle, da Inglaterra, conhecido como defensor de cobranças: como foi na Eurocopa sub-21 de 2011 e contra o Chelsea, em 2012.

Borges mandou no canto direito rasteiro e marcou o primeiro. Van Persie mandou no mesmo lado e também converteu. Bryan Ruiz tentou no mesmo local e Tim Krul pegou. Robben mandou no ângulo esquerdo e marcou: 2 a 1. Sneijder e Bolaños acertaram. Assim como Kuyt. Mas não como Umaña. o defensor tentou o canto direito e Krul espalmou para fora com a mão esquerda. Foi quando os holandeses gritaram, pularam, vibraram a classificação à semifinal, contra a Argentina.

Assim foram os holandeses, silenciosos e fatais. Como é o frio técnico Louis van Gaal. A Holanda está novamente na semifinal após um adeus sem gols à Arena Fonte Nova, onde estreou marcando cinco vezes sobre a Espanha.

FICHA DE JOGO

HOLANDA 0 (4)
Cillessen; De Vrij, Vlaar e Martins Indi (Huntelaar); Kuyt, Wijnaldum, Sneijder e Blind; Robben, Van Persie e Depay (Lens). Técnico: Louis van Gaal

COSTA RICA 0 (3)
Navas; Acosta, Gonzalez e Umaña; Gamboa (Myrie), Tejeda (Cubero), Borges e Diaz; Bryan Ruiz, Joel Campbell (Marcos Ureña) e Bolanõs. Técnico: Jorge Luis Pinto

Local: Arena Fonte Nova (Salvador)

Arbitragem: Ravshan Irmatov (Uzbequistão) 

Assistentes: Abdukhamidullo (Uzbequistão) e Bakhadyr Kochkarov (Quirguistão)

Pênaltis: Van Persie (gol), Robben (gol), Sneijder (gol), Kuyt (gol) - Holanda; Borges (gol), Bryan Ruiz (defendido), Gonzalez (gol), Bolaños (gol), Umana (defendido) - Costa RicaCartões amarelos: Martins Indi e Huntelaar (Holanda); Umaña, Gonzalez e Acosta (Costa Rica).

Público: 51.179

Após a eliminação do Santa Cruz, nos pênaltis, para o Sport, pela semifinal do Campeonato Pernambucano, os jogadores do Tricolor demonstraram muito abatimento na saída do gramado. O meia, Carlos Alberto, saiu chorando de campo. “O sentimento é de dor, principalmente pela forma que foi”, disse o goleiro Tiago Cardoso. 

Até os 40 minutos do segundo tempo, o Santa Cruz estava se classificando à final do Estadual, mas o gol de Leonardo levou a decisão para as penalidades máximas. Os jogadores leoninos converteram todos. Já pelo lado tricolor, Carlos Alberto desperdiçou e deixou o Sport em vantagem.

##RECOMENDA##

O regulamento foi um tema muito discutido nas últimas semanas, dez times assinaram o acordo - apenas Sport e Santa Cruz se opuseram. “Se tivéssemos vencido por 10x0 e perdido por 1x0, a decisão iria para os pênaltis da mesma forma”, voltou a lamentar o goleiro tricolor. “Ano passado, a vantagem era por cartões, este ano não tinha vantagem no saldo de gols, então é melhor fazer o simples”, finalizou.

Não há mais um rubro-negro sequer engasgado com o Santa Cruz. Depois de perder três títulos consecutivos, o Sport se vingou com juros e correção. Eliminou o rival na semifinal da Copa do Nordeste e, agora, na mesma fase do Campeonato Pernambucano. Neste domingo (13), os rubro-negros venceram os tricolores por 1x0 no tempo normal e nos pênaltis por 5x3 se classificando a decisão do Estadual contra o Náutico.

O Clássico das Multidões foi polêmico, com gols anulados, discussões e muita reclamação com a arbitragem. O Sport atacou durante todo o tempo e o Santa Cruz só fez se defender. O castigo veio no gol de Leonardo, aos 42 minutos da etapa complementar. Nos pênaltis, apenas Carlos Alberto perdeu na cobrança defendida por Magrão. Na última, Neto Baiano chutou forte, Tiago Cardoso ainda tocou, mas a bola entrou.

O Campeonato Pernambucano será decidido nas próximas duas quartas-feiras. No dia 16, na Ilha do Retiro, às 22h, o Sport recebe o Náutico. Enquanto no dia 23, na Arena Pernambuco, o Timbu enfrenta o Leão no duelo que vai definir o Estadual.

Nervosismo à flor da pele no primeiro tempo
Um duelo tenso, nervoso e com muita discussão nos primeiros 45 minutos do clássico. Teve de quase tudo. Faltas duras, cartões amarelos para Neto Baiano, Renan Fonseca e Raul, reclamações, cera. Mas, faltou o principal: o gol. O Leão, com a necessidade de vencer nos tempo normal, pressionou todo tempo e teve as melhores oportunidades. Por outro lado, o Santa Cruz, com calma, entrou em campo para segurar o jogo na defesa. E só ir ao ataque na boa. E as duas equipes, juntas, a todo tempo reclamavam da arbitragem, muitas vezes até sem razão.

Com mais posse de bola durante todo o primeiro tempo, o Sport chegou perto de abrir o placar por duas vezes com Neto Baiano em cobranças de falta. Ambas pararam nas mãos de Tiago Cardoso. O camisa 1 ainda fez outra grande defesa no forte arremate de Patric. No entanto, a mais cristalina das oportunidades foi com Felipe Azevedo. O atacante recebeu o cruzamento e, livre na área, se jogou na bola, mas mandou pra fora.

Sem tanta pressa, o Tricolor, por muitas vezes, atrasou o próprio contra-ataque. Isso gerou reclamação do técnico Vica, que queria velocidade no momento de avançar. Por isso, o grande momento coral foi em chutes de fora da área. Aos 44, Memo mandou de longe e Magrão, de mão trocada, espalmou a bola que iria no ângulo.

Leonardo marca no final e leva decisão para os pênaltis
Tudo o que aconteceu no primeiro tempo, foi repetido na etapa complementar. Agora, incluindo as polêmicas. Aos 13 minutos, depois de falta cobrada na área, Ewerton Páscoa desviou de cabeça e marcou o gol rubro-negro. No entanto, o árbitro anulou marcando falta - não se sabe em Tiago Cardoso ou Everton Sena.  Os jogadores do Sport em campo e a torcida nas arquibancadas se revoltaram e reclamaram muito. Porém, Sebastião Rufino Filho manteve a decisão.

Aos 20, mais bronca e confusão. Neto Baiano, em impedimento, completou para o fundo das redes. O bandeirinha anulou outra vez e os reservas foram para cima dele. No tumulto, Érico Júnior foi punido com cartão amarelo. A pressão leonina seguiu, afinal, era necessário um gol para levar a decisão para os pênaltis. O Santa Cruz apenas se defendia e quanto tinha a bola chuva para frente. Isolado, Léo Gamalho pouco conseguia fazer.

A pressão só surtiu efeito nos minutos finais e a Ilha do Retiro explodiu em emoção. Após cobrança de falta na área, o atacante Leonardo, que entrou no lugar de Aílton, completou para o gol e abriu o placar. Levando assim a decisão para a vaga na final nos pênaltis.

Magrão pega pênalti de Carlos Alberto e Neto Baiano fecha a conta e a vitória
Depois de muita polêmica para saber em qual lado seriam realizadas as cobranças, o Sport saiu na frente com Leonardo. Léo Gamalho empatou e Renan Oliveira fez 2x1. Renatinho, com chute no meio, deixou tudo igual. Em seguida, Patric mandou forte para o fundo das redes. Na terceira cobrança coral, Carlos Alberto mandou no canto direito e Magrão pegou. Sandro Manoel ainda deu esperanças aos tricolores, mas Neto Baiano cobrou a última e classificou o Leão.

Ficha do jogo

Sport 1 (5)
Magrão; Patric, Ferron, Durval e Renê; Ewerton Páscoa, Rodrigo Mancha, Wendel (Renan Oliveira), Aílton (Leonardo) e Felipe Azevedo (Bruninho); Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista

Santa Cruz 0 (3)
Tiago Cardoso; Oziel, Everton Sena, Renan Fonseca e Zeca; Sandro Manoel, Luciano Sorriso (Everton), Memo e Raul (Carlos Alberto); Flávio Caça-Rato (Renatinho) e Léo Gramalho. Técnico: Vica

Local: Ilha do Retiro (Recife)
Árbitro: Sebastião Rufino Filho
Assistentes: Clovis Amaral e Charles Rosas
Gols: Leonardo (aos 42 do 2ºT)
Cartões amarelos: Neto Baiano, Érico Júnior, Bruninho e Aílton (Sport); Raul, Luciano Sorriso, Oziel, Flávio Caça-Rato e Renan Fonseca (Santa Cruz)
Público e renda: 23.721 \ R$ 490.260,00

Alessandro novamente foi decisivo na equipe do Náutico. No meio da semana o jogador agarrou dois pênaltis contra o Sergipe e garantiu a classificação do Timbu para a próxima fase da Copa do Brasil. No segundo jogo das semifinais do Pernambucano, o goleiro segurou mais uma penalidade e garantiu a vaga do time alvirrubro na decisão do Campeonato Pernambucano.

O jogador admite que existe um conjunto de fatores que fez com que ele conseguisse fechar o gol alvirrubro. “Nesse momento é necessário ter tranquilidade e frieza. Ainda mais com o estádio cheio de torcedores. Eles nos motivaram ainda mais e ainda contei com um pouco de sorte”, explicou.

##RECOMENDA##

Sabendo de sua responsabilidade, o jogador também não ficou com todos os méritos e dividiu a conquista com o restante do elenco. “Nós queríamos muito que esse jogo fosse para os pênaltis, deferentemente do jogo da Copa do Brasil, e soubemos aproveitar as duas oportunidades. Mas, vale ressaltar que se eu tivesse pego todos os pênaltis e o time não tivesse marcado também não valeria de nada. Então, foi mais um dia feliz para todos os jogadores”, elogiou.

Sobre a final do Pernambucano, que também pode ser decidida nas cobranças de pênalti, Alessandro afirmou que está preparada para mais uma sequência de penalidades. “Chega de pênaltis. Queremos ganhar o jogo no tempo normal, tem menos emoção e menos risco. Mas, se for o caso, estamos prontos para ajudar o Náutico a se tornar campeão mais uma vez”, disse. 

Depois de perder para o Salgueiro por 2x0, no Sertão pernambucano, o Náutico precisava da vitória para ter uma chance de disputar a final do Campeonato Pernambucano. E foi isso que aconteceu. Os alvirrubros derrotaram o Carcara por 1x0, na noite deste sábado (12), na Arena Pernambuco, e levou a disputa para as penalidades. Marcelinho, Zé Mário, Vinicius, Yuri e Geovane converteram as cobranças. O goleiro Alessandro conseguiu defender uma das batidas e fechou a conta em 5x3. O Timbu está de volta à decisão do Estadual após quatro anos tropeçando nas semifinais.

O Náutico, agora, só espera a semifinal entre Sport e Santa Cruz para saber quem enfrentará na decisão do Campeonato Pernambucano. O Clássico das Multidões será neste domingo (13), na Ilha do Retiro, e os tricolores venceram o primeiro jogo por 3x0. A final do Estadual está marcada para a próxima quarta-feira (16), às 20h, no estádio do adversário alvirrubro. O jogo da volta, na Arena Pernambuco, será no dia 23 deste mês, também às 20h

Timbu frustra torcida com gols desperdiçados
O Salgueiro pressionou o time alvirrubro no inicio da partida. Aos quatro minutos, o Carcará chegou a marcar, mas o gol foi impedido pela arbitragem. Após cobrança de falta da direita, Ranieri desviou de cabeça e a bola entrou. Depois disso, só deu o Náutico. O Timbu perdeu três chances de marcar o primeiro gol da partida. A primeira foi com Marcelinho, que quase acertou as redes. Dois minutos depois, Paulo Junior perdeu mais uma oportunidade de balançar as redes.  O atacante, na pequena área, chutou por cima do goleiro.

A terceira ocasião clara de gol foi novamente com Marcelinho. Elicarlos cruzou para Paulo Junior, que chutou e Luciano defendeu. Marcelinho, de cara com o gol, não conseguiu chutar. Depois do gol impedido e as chances do Náutico, o Carcará esfriou na partida. Entretanto, Anderson Paraíba chutou uma bomba de fora da área, mas que não representou perigo para o goleiro Alessandro.

No final do primeiro tempo, o Timbu voltou a pressionar e Yuri perdeu mais um gol feito. Paulo Júnior fez uma bela jogada individual e passou para Yuri, que chutou. Luciano fez uma importante defesa. Depois dessa sequência, o Salgueiro se acertou melhor no campo defensivo e conseguiu bloquear algumas jogadas do Náutico. Mas o domínio de bola continuava com os alvirrubros. O Carcará ainda teve tempo de arriscar mais uma bola. O atacante Everton cabeceou e o goleiro alvirrubro espalmou a bola.

Náutico marca e leva decisão para os pênaltis
No segundo tempo, os alvirrubros voltaram ainda mais ofensivos e continuaram deixando escapar o gol. O Timbu quase balançou as redes com João Ananias e depois com Paulo Junior. No primeiro lance, o lateral direito encheu o pé e o goleiro mandou a bola para escanteio. Após a cobrança, o atacante cabeceou e Luciano fez uma defesa milagrosa.  Em seguida, o Náutico mal conseguiu chegar à defesa adversária e o Salgueiro começou a ganhar volume de jogo.

Entretanto, não demorou muito e o Náutico conseguiu acertar o gol. O meia Vinicios, que tinha acabado de entrar em campo no lugar de Paulo Junior, dominou de perna direita e soltou o pé no ângulo direito do goleiro Alessandro, que ficou apenas olhando o lance.

No final da etapa, o Salgueiro buscou o empate com Victor Caicó, que conseguiu virar em cima da zaga alvirrubra e bateu em gol, mas o goleiro Alessandro estava bem posicionado e fez a defesa. Minutos depois, o Carcará teve mais uma chance com Vitor Caicó. O volante chutou e Alessandro fechou o gol novamente. Com a vitória do Timbu, a decisão foi para a cobrança dos pênaltis.

Alessandro defende e garante o Timbu na final
Marcelinho, Zé Mário, Vinicius, Yuri e Geovane foram os escolhidos pelo técnico Lisca para a cobrança dos pênaltis e não desperdiçaram. Na primeira batida, Náutico e Salgueiro conseguiram converter. Foi na segunda série que o goleiro Alessandro brilhou e defendeu a penalidade de Valdeir. Todas as outras bolas foram às redes. Até que Geovane cobrou, acertou o gol e garantiu a vitória do Alvirrubro: 5x3.

Ficha do Jogo

Náutico 1 (5)
Alessandro; João Ananias (Jackson), Flávio, Leonardo e Raí; Elicarlos (Vinicios), Yuri, Dê e Zé Mario; Marcelinho e Paulo Júnior (Geovane). Técnico: Lisca

Salgueiro  0 (3)
Luciano, Sidny (Rodolfo), Alemão, Ranieri e Peri; Pio (Vitor Caicó), Moreilândia, Valdeir e Anderson Paraíba; Everton (França) e Kanu. Técnico: Cícero Souza

Local: Arena Pernambuco
Árbitro: Emerson Sobral
Assistentes: Ricardo Bezerra e Wlademir de Souza
Cartões Amarelos: Everton e França (Salgueiro)
Gols: Vinicius (aos 23min do 2ºT)
Pênaltis convertidos: Marcelinho, Zé Mário, Vinicius, Yuri e Geovane - NÁUTICO; Kanu, Rodolfo Potiguar e França - SALGUEIRO
Público: 16.502
Renda: R$ 354.170

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando