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Por meio do programa Novos Talentos, a Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco (Seteq), está com vagas abertas para qualificação gratuita em cursos de informática básica e introdução ao mundo digital. As oportunidades são para os moradores de zonas rurais no estado de Pernambuco, que tenham interesse em aprimorar seus conhecimentos e aplicar na agricultura local.

Ao todo são 160 oportunidades, das quais os municípios de Santa Maria da Boa Vista, Ouricuri, Nazaré da Mata, Cabrobó, Parnamirim, Rio Formoso, São José da Coroa Grande e Ipojuca, serão contemplados cada um com 20 vagas. Na capacitação os estudantes irão aprender a usar ferramentas como Windows, Power Point, Word e Excel.

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Para se candidatar é preciso ser maior que 16 anos e pertencer a um dos seguintes grupos: agricultores que lidam com agricultura familiar, assentados da reforma agrária, moradores de comunidades rurais tradicionais ou mesmo indivíduos de baixa renda que demonstrem interesse em participar da qualificação.

As inscrições podem ser realizadas pela página de cadastro disponibilizada pela Seteq, dentro da data limite de cada município. 

Confira as informações do Seteq sobre as inscrições em alguns municípios: 

1.Santa Maria da Boa Vista

Inscrições: 03 de janeiro até as 23h do dia 16 de janeiro 

Aulas: de 17 de janeiro até o dia 20

Horário: manhã e tarde

Local: IFPE Campus Santa Maria da Boa Vista (BR 428 Km 90, Zona Rural, 56380-000)

2.Ouricuri

Inscrições: 03 de janeiro até as 23h do dia 16 de janeiro

Aulas: de 17 de janeiro até o dia  20/01

Horário: manhã e tarde

Local: Escola Estadual São Sebastião (Rua Esplanada São Sebastião, 110)

3.Nazaré da Mata

Inscrições: 03 de janeiro ate as 23h do dia 23 de janeiro 

Aulas: de 24 de janeiro até 27 de janeiro 

Horário: manhã e tarde

Local: Escola Municipal Henrique Floriano Coutinho (BR 408, Loteamento Cinco Corações)

4.Cabrobó

Inscrições: 03 de janeiro até as 23h do dia 23 de janeiro 

Aulas: de 24 de janeiro até o dia 27 de janeiro

Horário: manhã e tarde

Local: EREM José Caldas Cavalcanti (Av. Onze de Setembro, 647, CEP: 56180-000)

5.Parnamirim

Inscrições: 03 de janeiro até as 23h do dia 30 de janeiro 

Aulas: de 31 de janeiro até o dia 03 de fevereiro 

Horário: manhã e tarde

Local: Escola Estadual Euclides da Cunha (Rua Agamenon Magalhães, 24, CEP: 56163-000)

Os mais de 32 mil homicídios cometidos pela polícia do país durante 15 anos refletem a situação de violência e exposição da sociedade brasileira. De acordo com levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), os agentes foram responsáveis pela morte de cerca de seis pessoas por dia entre 1999 e 2013. O Fórum ainda registrou mais 11.197 óbitos provocados pelos policiais nos últimos cinco anos, mais do que a polícia americana durante trinta anos. 

De acordo com análise realizada pelo FBSP em 2013, 2010 foi o ano mais crítico na comparação entre as mortes durante confrontos com as polícias brasileiras e norte-americana. No ano em questão, 2.031 pessoas foram mortas no Brasil, enquanto nos Estados Unidos o número foi de 397.

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Em Pernambuco, os números são menos gritantes. Entre 2004 e 2012, o número de pessoas mortas em confronto com policiais civis e militares não ultrapassa a marca dos 40. O Estado é uma das oito unidades da federação que tiveram os dados de letalidade policial considerados de alta qualidade de acordo com o grau de transparência. As demais unidades da federação não puderam ter a validação dos dados, o que aumenta a possibilidade de o número de mortes registradas ser ainda maior. 

Diante desse cenário, entidades como o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) recomendaram, em 2012, o fim da polícia militar no país. A solicitação tinha o objetivo de evitar ou minimizar o número de homicídios. Apesar de o pedido ter sido negado, a a discussão sobre a desmilitarização da polícia ainda é recorrente. 

“Há muitas controvérsias em relação a como operacionalizar a extinção ou mesmo a unificação das polícias, o que exige adequar o que já existe, inclusive garantindo-se os direitos dos policiais que atuam em tais corporações, quanto a uma gradativa alteração. Mas é fato que a polícia, principalmente militar, tem sido a grande responsável pelo aumento dos homicídios” diz a assistente social Aurea Fuziwara, membro da base do Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo. 

Ainda segundo Fuziwara, a ideia de que a violência é causada apenas por “bandidos” ou policiais mal preparados é responsável por fomentar a lógica de maior penalização. “Neste contexto, o crescimento de leis penais endurecidas, o clamor pela pena de morte e redução da maioridade penal são manifestações da lógica que mascara a realidade com propostas inconsistentes de melhoria da sociedade”, completa. 

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