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Cerca de um terço dos brasileiros vê o governo como instituição confiável. O dado, registrado no Barômetro da Confiança de 2022, realizado pela Edelman, agência global de comunicação, aponta piora em um indicador que, no Brasil, já estava baixo. A confiança em cientistas cresceu e, no Brasil, é mais alta do que na média mundial. No País, 81% dos entrevistados confiam nos cientistas. No mundo, 75%. Já as autoridades governamentais inspiram confiança em 26% dos brasileiros. No mundo, em 42%.

Com a credibilidade das lideranças políticas e da mídia desafiada no País, a população brasileira vê como "confiáveis" apenas as empresas e, desta vez, as organizações não governamentais. O levantamento anual foi feito com base em mais de 36 mil entrevistas on line em 28 países, entre 1º e 24 de novembro de 2021. Foram cerca de 1.150 entrevistados em cada país analisado.

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Dos brasileiros ouvidos, 34% veem o governo como "confiável", atrás da mídia (47%), ONGs (60%) e empresas (64%). Houve queda na avaliação de governo (cinco pontos) e mídia (um ponto) e melhora na confiança depositada em empresas (três pontos) e ONGs (quatro pontos), na comparação com a pesquisa divulgada no ano passado.

Entre as categorias analisadas, a credibilidade do governo entre os brasileiros é a mais distante da média global. O Brasil difere em no máximo três pontos porcentuais do panorama mundial quando o assunto é a avaliação da mídia, empresas ou ONGs. Quando o assunto é governo, no entanto, a avaliação que os brasileiros fazem é 18 pontos porcentuais mais baixa do que os dados globais. No mundo, 52% confiam no governo.

PANDEMIA

No levantamento deste ano, a avaliação da sociedade brasileira sobre as ONGs deixou a classificação de neutralidade (quando de 50% a 59% dos entrevistados se dizem confiantes) e entrou no campo da confiança (60%).

"Há dois anos as empresas saíram muito à frente no combate à pandemia e ajudaram a sociedade a passar por esse problema. E elas foram buscar muita parceria com o terceiro setor, que certamente navega com muito mais facilidade nessas questões", afirmou Ana Julião, gerente-geral da Edelman Brasil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O aumento da renda foi o principal fator que impulsionou o setor de serviços em 2010, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atividades recreativas, serviços pessoais e de manutenção ou reparo registraram crescimento acima de 20%, segundo dados da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2010, divulgada nesta quarta-feira. "Em 2010, as atividades ligadas à renda tiveram desempenho melhor", notou Clícia Oliveira, pesquisadora do IBGE.

O destaque ficou com o segmento de manutenção e reparo, que avançou 24,7%. "Esse segmento inclui manutenção de veículos, informática e equipamentos. A particularidade dessa atividade é que algumas vezes ela tem embutida a atividade também de comércio. Às vezes a empresa não faz só manutenção, ela também vende o produto", explicou Clícia.

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Outro segmento beneficiado pelo aumento da renda foi o de serviços prestados às famílias, com crescimento de 15,8%. Dentro desse grupo, as atividades culturais, recreativas e esportivas registraram expansão de 26,9% em 2010 ante 2009, enquanto os serviços pessoais avançaram 23,0% em igual período. "Os serviços pessoais incluem cabeleireiro, manicure, lavanderia, tinturaria, aluguel de roupa, por exemplo", citou a pesquisadora do IBGE.

Em 2010, também houve recuperação na atividade de transportes aéreos, que cresceram 45,7% em 2010, após uma queda de 7,3% em 2009. A renda está por trás da recuperação, mas também processos de fusão entre companhias, afirmou Clícia.

Emprego

A geração de emprego no setor de serviços voltou a ganhar força em 2010, após a crise de 2009. O número de pessoas ocupadas aumentou em 988,483 mil. No ano anterior, o saldo de novos ocupados foi de 580,324 mil. "Não podemos dizer que houve geração de vagas, porque nessa pesquisa incluímos como ocupados os sócios e donos de empresas", explicou Clícia.

Em 31 de dezembro de 2010, o setor de serviços tinha 9.633.303 de ocupados. A maioria trabalhava nos serviços profissionais, administrativos e complementares (3,872 milhões), seguido por transportes (2,076 milhões) e por aqueles prestados às famílias (2,031 milhões).

"A dinâmica de empregos no setor de serviços é um pouco diferente da indústria, o emprego flutua menos. Desempregar é menos comum em tempos de crise, porque são segmentos intensivos em mão de obra", completou.

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