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Mesmo com nova alta, as vendas do varejo pernambucano ainda mostram o segundo pior resultado do Brasil. Em fevereiro deste ano, o crescimento foi de 0,5%, mas no geral, o estado está 2,5% abaixo do nível pré-pandemia. No ranking, Pernambuco está à frente apenas do Tocantins, que ocupa a pior posição, com queda de 3,7%. A informação é da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quarta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento mostra que os números já foram piores. Comparando o mês de janeiro nos anos de 2021 e 2022, a retração chegou a 7,7% este ano e teve o pior percentual entre todos os estados brasileiros, diante da alta nacional, à época, em 1,3%. A alta mais expressiva na nova pesquisa, de fevereiro, foi de 1,1%.

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No acumulado do ano, a queda também foi de 7,7%, inferior apenas ao percentual de Sergipe, cuja retração foi de 8%. O Brasil, por sua vez, teve índice próximo à estabilidade (-0,1%). Já na variação acumulada dos últimos 12 meses (março de 2021 a fevereiro de 2022), a redução foi menos expressiva, de 0,2%. O país, no entanto, continuou com números positivos (1,7%).

Retração no comércio varejista

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, a retração em Pernambuco em fevereiro, frente a janeiro, foi de 14,1%, o percentual mais baixo do país. O Brasil, por outro lado, teve aumento de 2%.

A variação de fevereiro deste ano na comparação com fevereiro de 2021 apresentou queda de 8%, também a maior entre todos os estados; no país, houve alta de 0,3%. Já no acumulado do ano, a variação do estado (2,5%) foi positiva e superior à nacional (-0,6%). No acumulado dos últimos 12 meses, Pernambuco teve a maior alta do país (17,3%), muito superior à média brasileira (4,8%).

Das 10 atividades varejistas investigadas pela Pesquisa Mensal do Comércio, apenas uma, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, teve alta (7,6%) em fevereiro de 2022 na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os recuos mais expressivos ocorreram com os Móveis e eletrodomésticos (-29,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-14,2%), Material de construção (-11,7%) e Veículos, motocicletas, partes e peças (-8%).

Por outro lado, na variação acumulada do ano, foi o setor de Veículos, motocicletas, partes e peças que teve o maior avanço (29,9%), seguido de perto pelos Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (29%). Já os números mais desfavoráveis ficaram, novamente, com Móveis e eletrodomésticos (-31,9%). No acumulado dos últimos 12 meses,  Veículos, motocicletas, partes e peças ficou novamente na dianteira, ao subir 72%, e  os Móveis e eletrodomésticos tiveram os piores índices (-25,6%).

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