Perder nunca é bom, mas quando se esteve duas vezes à frente no placar, a dor é maior. Assim ficaram os jogadores do Náutico. Por duas vezes o meia Vinícius colocou o timbu em vantagem, mas, com dois pênaltis e um gol relâmpago, o Sampaio Corrêa virou o jogo, para a irritação dos atletas alvirrubros. "É uma covardia o que fizeram com a gente aqui hoje. Você se prepara muito para chegar e fazer um bom jogo, aí vem o árbitro e marca dois pênaltis na mesma hora. Complicado jogar desse jeito", desabafou Vinícius após o apito final.
O volante Maylson também ficou na bronca. No caso dele, ainda teve um extra: Rayllan o tirou do jogo com um carrinho violento por trás que o árbitro potiguar, Caio Max Augusto Vieira, puniu apenas com o cartão amarelo. "Falei para o rapaz que a entrada dele é errada. Não precisa disso, somos colegas de trabalho, cada um defendendo seu time. Ele podia ter acabado com minha carreira. Estou aqui com uma dor insuportável", reclamou.
##RECOMENDA##A reclamação dos alvirrubros é maior no primeiro pênalti marcado pela arbitragem. Mas é consenso que o apagão sofrido na sequência teve um peso enorme no resultado final. "O segundo pênalti foi, mas o primeiro não existiu. Erro dele. Mas a gente precisa também se cobrar. Não podemos perder assim, afinal a distância para o G4 vai ficar cada vez maior. Precisamos reagir o quanto antes e voltar a conquistar os resultados", completou Maylson.
O técnico Alexandre Gallo também fez coro quanto a má atuação do juiz. O que aconteceu com a equipe após o primeiro pênalti, entretanto, nem ele entendeu. "O jogo estava sendo difícil, principalmente após o pênalti que desestabilizou bastante. No primeiro foi gritante o erro, o segundo nós concordamos que houve. Ficamos chateados pois também no caso do carrinho ele não aplicou a regra. A FIFA diz claramente qual a punição para carrinho por trás. Nós fizemos um bom segundo tempo até aquele momento do pênalti, depois houve aquilo inexplicável", disse.
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