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O nadador brasileiro Nicholas Santos bateu o recorde mundial dos 50 metros borboleta em piscina curta, em prova disputada neste sábado, pela quarta etapa da Copa do Mundo, em Budapeste, na Hungria. Com o tempo de 21s75, o atleta garantiu a medalha de ouro na competição.

Campeão do mundo desta mesma prova há seis anos, Nicholas se tornou o primeiro brasileiro a registrar um recorde mundial na natação desde Etiene Medeiros, que em 2014 cravou a melhor marca dos 50m costas também em piscina curta. O nadador superou em cinco centésimos o antigo recorde, do alemão Steffen Deibler, que durava desde 2009.

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Atrás de Nicholas, sul-africano Chad Le Clos ficou em segundo lugar neste sábado, com a marca de 22s11, e o japonês Kosuke Matsui terminou em terceiro, com o tempo de 22s62. O brasileiro também venceu a etapa anterior dos 50 metros borboleta da Copa do Mundo de Piscina Curta, em Eindhoven, na Holanda, com o tempo de 22s08.

Ainda em Budapeste, neste sábado, Nicholas ficou com a medalha de bronze nos 100 metros borboleta, com o tempo de 50s12. Já Felipe Lima ganhou pela quarta vez neste ano a prova dos 50 metros peito, com a marca de 25s88, e pela segunda vez a dos 100 metros peito, ao terminar em 56s69.

Etiene Medeiros fechou os 100 menos costas em sexto e os 50 metros costas em quinto. Após quatro etapas da competição, a nadadora brasileira registrou uma medalha de ouro, em Eindhoven, quando marcou 26s07 nos 50 metros costas.

A próxima etapa da Copa do Mundo de Piscina Curta vai acontecer em Pequim, na China, entre os dias 2 e 4 de novembro. Na sequência, as cidades de Tóquio, no Japão, e Cingapura vão encerrar a temporada de 2018 da competição. O 14º Campeonato Mundial de Piscina Curta vai acontecer na cidade de Hangzhou, China, entre os dias 11 e 16 de dezembro.

Sensação das piscinas em 2016, a húngara Katinka Hosszú começou o Mundial de Natação em piscina curta (de 25 metros) com medalhas. Em Windsor, no Canadá, foram duas nesta terça-feira, no primeiro dia de competições que vai até domingo. A primeira foi a de prata, de forma surpreendente, nos 200 metros livre - perdeu para a italiana Federica Pellegrini. Depois, ganhou a de ouro nos 400 metros medley.

No Mundial, Katinka Hosszú disputará 12 provas e já afirmou que quer ganhar 12 medalhas, o que seria um recorde histórico. Nesta terça-feira, nos 200 metros livre, Federica Pellegrini ultrapassou a húngara nos últimos metros e venceu a prova com 1min51s71, meio segundo à frente da adversária. Katinka, eleita a melhor nadadora do mundo em 2016, se recuperou minutos depois e venceu os 400 metros medley com sobras. Ela ainda nadou a semifinal dos 100 metros costas, avançando para a decisão com a quinta melhor marca.

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Já os brasileiros ficaram bem distante das medalhas nesta terça-feira. A primeira a cair na água foi Manuella Lyrio, que terminou os 200 metros livre na oitava posição. Depois, foi a vez de Leonardo de Deus ir para a água. Nos 200 metros borboleta, ficou na quinta colocação. Os dois foram semifinalistas nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 nestas mesmas provas.

"Foi melhor do que de manhã (nas eliminatórias), ganhei uma posição. Estou bem satisfeito, é a última competição do mundo. Ainda vou nadar os 200 metros costas nesta competição. Nadar em piscina curta é mais tranquilo, a gente chega aqui dá um resultado bom, valeu. Vamos treinar mais", disse Leonardo de Deus, em entrevista ao canal de TV a cabo SporTV.

Na semifinal dos 100 metros peito, Felipe França conseguiu a vaga para a final, que será disputada nesta quarta-feira. O brasileiro venceu a primeira série com 56s99, enquanto que Felipe Lima foi sexto na segunda com 57s41 e ficou de fora da decisão. "Agora tem um dia para poder descansar e arrumar os detalhes, que vão fazer a diferença na final. Precisa estar leve, né? O ano não foi fácil, treinamos muito, precisamos descansar não só o corpo, como a mente", afirmou Felipe França, que passou para a final com a segunda marca.

Com uma delegação enxuta, o Brasil chega ao Mundial em Windsor sem muita expectativa. São apenas 13 representantes - Guilherme Guido e Henrique Rodrigues pediram dispensa e Kaio Márcio perdeu o voo de Belo Horizonte para São Paulo.

Depois de passar em branco nos Jogos Olímpicos do Rio, a natação brasileira gerou críticas até dos próprios atletas. Como agravante, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) vive um período turbulento diante de denúncias de corrupção que envolvem o presidente Coaracy Nunes, no cargo desde 1988, e outros dirigentes. A redução de investimento no período de preparação para a Olimpíada de Tóquio-2020 ronda o esporte e é motivo de preocupação.

Após o baixo rendimento em Londres 2012,  Kaio Márcio conquistou ontem o índice nos 100 metros borboleta para o Mundial de Piscina Curta de Istambul, que será realizado em dezembro.

Na semifinal da prova durante o Trofeu José Finkel, válido como Campeonato Brasileiro de Inverno, ele fez a marca de 50s50, 48 centésimos abaixo da marca exigida para se classificar para o Mundial. Antes dele, somente Cesar Cielo havia garantido a vaga.

Apesar da marca, o paraibano, que é atleta do Fluminense, ainda não sabe se realmente vai disputar o Mundial de Istambul. Ele pretende buscar o tempo necessário para avançar também nos 200 metros borboleta, mas diz que está cansado e que pretende tirar férias.

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”Não sei como vai ser, temos que ver o planejamento. O importante era conseguir o índice e me garantir. Agora a gente vai pensar como fazer. Quero tirar férias de pelo menos duas semanas, não tiro férias desde novembro. Quero dar uma relaxada”, disse.

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