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Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão em desfavor de um comerciante de carne animal, sem nome revelado, de 49 anos, natural de Recife. O cumprimento foi dentro da Operação Chapa Branca da Polícia Federal e a prisão aconteceu num condomínio em Olinda. Foi apreendido um celular na ocasião, que será enviado à coordenação da operação no Espírito Santo para dar andamento a operação. 

A prisão preventiva do suspeito foi confirmada e ele foi encaminhado ao Centro de Observações e Triagem Professor Everaldo Luna (Cotel).

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A Operação também foi deflagrada na terça-feira (14), no Espírito Santo, com o objetivo de obter novos elementos de prova para desmantelar por completo uma organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de drogas que tentou utilizar os portos do Espírito Santo para enviar grande quantidade de cocaína para a Europa ocultada em pisos de mármore e granito.

Estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão preventiva nos estados do Espírito Santo, Paraná, São Paulo, Pernambuco e na Hungria. Também estão sendo cumpridos 14  mandados de busca e apreensão, nos mesmos estados, respectivamente, sendo um no Espírito Santo; dois em Santa Catarina; sete no Paraná; três em São Paulo;  e um em Pernambuco.

Entenda

A investigação teve início no mês de outubro do ano de 2021, quando a Polícia Civil apreendeu 350 quilos de cocaína que eram descarregados de um caminhão e que seriam, na sequência, ocultados numa carga de chapas de granito e exportados para a Europa.

Naquele momento, foram presos em flagrante um empresário e um ex-policial. Um terceiro homem, motorista do caminhão carregado com a droga, conseguiu fugir mas foi identificado e capturado em São Paulo, sendo preso em cumprimento de mandado de prisão preventiva. Em razão da rápida percepção de que se tratava de um caso de tráfico internacional, o caso foi encaminhado para a Polícia Federal. 

A partir desse momento, foram estabelecidas medidas importantes de parceria com a Receita Federal, além do estabelecimento de ampla cooperação internacional visando obter junto a agências policiais dos Estados Unidos e Europa, provas que pudessem ajudar a determinar os demais envolvidos na exportação criminosa que iria utilizar a estrutura portuária do Espírito Santo. No decorrer da apuração, verificou-se que a droga foi adquirida na Bolívia e seguiria para o porto de Le Havre na França de onde seria distribuída para outros países daquele continente.

Controlando a ação em solo nacional, uma das maiores organizações criminosas em atuação no país, liderada pelo traficante conhecido como o “Escobar brasileiro”, considerado um dos maiores narcotraficantes do mundo em atividade. 

Preso no ano passado na Hungria, ele é investigado em vários países pelo envio de toneladas de cocaína a partir de portos brasileiros, em especial, o de Santos e Paranaguá e tentava colocar o Espírito Santo como alternativa para esses embarques.

Com as medidas cumpridas nesta manhã, a Polícia Federal considera que todos os envolvidos no envio da carga apreendida em Cachoeiro de Itapemirim foram identificados e agora seguirão à disposição da Justiça Federal para responderem ao processo criminal.

Da assessoria

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