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Uma operação da Polícia Civil do Rio prendeu 13 policiais do 7º Batalhão de Polícia Militar de Alcântara, em São Gonçalo (Região Metropolitana), entre eles o comandante da unidade, o tenente-coronel Djalma Beltrami, que ficou conhecido no País por sua atuação como árbitro de futebol. De acordo com as primeiras informações, os policiais venderiam armas para traficantes.

O oficial da PM participou de episódios marcantes como a operação do Complexo do Alemão e o socorro aos alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona norte, no massacre que deixou 11 mortos, em abril deste ano.

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Em pouco mais de três meses, Beltrami é o segundo comandante do 7ºBPM preso. Ele substituiu o tenente-coronel, Claudio Luiz Oliveira, preso sob a acusação de ser o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, executada com 21 tiros em agosto. A operação de hoje acontece no batalhão e no Morro da Coruja onde um suposto traficante foi morto em confronto com a polícia.

Dois policiais militares foram presos no final de semana em Sorocaba, a 92 km de São Paulo, acusados de receber propina para passar informações privilegiadas sobre as operações de combate a produtos contrabandeados na cidade.

De acordo com o comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar, coronel Vitor Gusmão, os PMs, um soldado e um cabo, supostamente recebiam pagamentos periódicos para manter alguns comerciantes informados sobre as ações de repressão ao contrabando. As operações eram planejadas e executadas de forma conjunta pela PM e prefeitura, através da Guarda Civil Municipal.

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Segundo o coronel, as operações especiais são preparadas e comunicadas à tropa minutos antes do início para evitar vazamento, mas as rotineiras são comunicadas na véspera. Os policiais receberam voz de prisão quando estavam nas imediações do Mercado Municipal. Na revista à viatura, foi encontrado um envelope com R$ 200, que seria um dos pagamentos recebidos.

Os policiais negaram a posse do envelope, alegando que alguém teria jogado o dinheiro no interior da viatura. Os acusados foram levados para o Presídio Romão Gomes, na capital. A denúncia está sendo apurada pelo setor de Justiça e Disciplina do batalhão de Sorocaba.

Dois policiais militares foram baleados hoje, por volta das 6h, em frente à Love Story, uma casa noturna na região central de São Paulo. José de Jesus Soares, de 42 anos, foi atingido na testa e no tórax e não resistiu aos ferimentos. O outro PM, de 35 anos, foi atingido nas costas e permanece internado.

Eles foram levados à Santa Casa, e só lá os médicos descobriram que as vítimas eram policiais, pois ambos estavam à paisana, disfarçados como frequentadores do local.

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Antes do crime, houve um desentendimento com um desconhecido, que após um tumulto foi colocado para fora da casa noturna. Momentos depois, quando os policiais estavam parados em frente à boate, o desconhecido retornou armado, disparou contra eles e fugiu. A arma de José Soares foi furtada por outro desconhecido.

O local passou por perícia e o caso foi registrado no 3º DP como tentativa de homicídio, homicídio qualificado e furto.

O depoimento dos 11 policiais militares, investigados no caso do desaparecimento do menino Juan Moraes, de 11 anos, em Nova Iguaçu (RJ), durou cerca de 13 horas e terminou nesta madrugada na Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, em Belford Roxo (RJ).

Lotados no Batalhão de Mesquita, os policiais chegaram no departamento especializado por volta das 13h de ontem. O menino Juan Moraes, de 11 anos, está sumido desde o dia 20 de junho, após uma operação policial na Favela Danon, em Nova Iguaçu (RJ).

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Além dos quatro PMs que participaram de um confronto com supostos traficantes, outros sete que estavam a cerca de dois quilômetros do local da operação também foram ouvidos. Os quatro que estavam na operação foram afastados das ruas. Segundo a polícia, os 11 PMs ocupavam um total de cinco viaturas, já periciadas pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli.

Os dados de GPS dos cinco carros já estão com a Polícia Civil. Por volta das 2h, os últimos PMs ouvidos deixaram a delegacia em carros descaracterizados. O delegado Ricardo Barboza de Souza não revelou o teor dos depoimentos. Juan, o irmão dele, Wesley, de 14 anos, e Wanderson dos Santos de Assis, de 19, foram baleados durante a troca de tiros. Juan vinha da casa de um amigo com o irmão quando ocorreu o confronto.

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