Os prefeitos de cerca de 70% das prefeituras de Pernambuco não abrem as portas nesta segunda-feira (12). O motivo da paralisação dos serviços públicos, a exemplo de saúde e educação, é advertir a presidente Dilma para os problemas financeiros vivenciados pelas administrações municipais em todo o país. 

Entre as causas da situação enfrentada pelas gestões municipais estão:a baixa arrecadação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), devido à redução do IPI para a linha branca e indústria automobilística e a seca enfrentada por diversas cidades nordestinas.

A mobilização dos prefeitos conta com o apoio da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e seu término está programado para a próxima sexta-feira (16).  Os prefeitos reivindicam, entre outras demandas, celeridade para as ações de enfrentamento da estiagem, sanção do novo projeto de royalties que inclui a participação dos municípios, além de compensação financeira pelas perdas do Fundo de Participação dos Municípios e dos Estados. 

Nesta terça-feira (13), mais de 5.500 gestores se reunirão em no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal, em Brasília, para tentar um encontro com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.