Tópicos | Prêmio Jabuti

Com extensa obra literária, Frei Betto lança na próxima terça (2) o livro Aldeia do Silêncio em São Paulo. A publicação traz uma reflexão sobre a linguagem e o silêncio interior. Protagonizado por um homem que vivia com a mãe, o avô, um cachorro e um urubu em um local inóspito e agora definha em um leito de hospital.

O autor já ganhou o Prêmio Jabuti - importante premiação literária no Brasil - duas vezes. Além da capital paulista, ele vai passar pelo Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Frei Betto nasceu em 1944 em Belo Horizonte, foi preso duas vezes durante a ditadura militar e recebeu vários prêmios por sua atuação em prol dos direitos humanos e a favor dos movimentos populares.

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O mais importante prêmio literário do Brasil anunciou, nesta quinta (18), seus vencedores. São, ao todo, três premiados em cada uma das 29 categorias, incluindo Romance, Poesia, Contos e Crônicas, Ilustração, Artes, Reportagem e Biografia. Pernambuco está bem representado com três premiados, além da menção a Cícero Dias - em memória - pela sua autobiografia Eu Vi o Mundo. O Jabuti é promovido pela Câmara Brasileira do Livro - ABL.

Os pernambucanos José Paulo Cavalcanti Filho levou o primeiro lugar na categoria Biografia com o livro Fernando Pessoa: uma quase autobiografia; Weydson Barros Leal venceu a categoria Arte com o livro Samico, sobre o gravurista pernambucano Gilvan Samico; o cearense radicado no Recife Sidney Rocha teve o seu O Destino das metáforas eleito como o melhor livro na categoria Contos e Crônicas.

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Autores já consagrados também estão entre os premiados. Ferreira Gullar venceu a categoria Ilustração com o livro Bananas Podres; a jornalista Miriam Leitão levou a categoria Reportagem pela obra Saga brasileira: a longa luta de um povo por sua moeda; a pesquisadora Marisa Midori teve seu livro O império dos livros: instituições e práticas de leitura na São Paulo Oitocentista escolhido como melhor na categoria Comunicação; e a chef Mara Salles ganhou a categoria Gastronomia com Ambiências: histórias e receitas do Brasil.

Um destaque foi a premiação de Stella Maris Rezende, que conquistou nada menos do que os dois primeiros lugares na categoria Juvenil, com os livros A mocinha do Mercado Central e A guardiã dos segredos de família. Já Oscar Nakasato foi o vencedor da categoria mais badalada: Romance, com o livro Nihonjin.

Esta foi a segunda etapa da premiação, após a divulgação dos dez selecionados de cada categoria, que aconteceu em setembro. A premiação final, que escolhe o Livro do Ano - Ficção e Livro do Ano - Não Ficção, acontece dia 28 de novembro em São Paulo.

Entre os grandes nomes que estão concorrendo em meio às categorias da 53ª edição do Prêmio Jabuti, está o do pernambucano de berço e de nome, Frederico Pernambucano de Mello. Ele, que publicou pela minha Editora Escrituras a admirável obra “Estrelas de couro - A estética do cangaço”, é finalista, com esse livro, em duas categorias : Projeto Gráfico  e Ciências Humanas.

A publicação é um belo relato da história dos cangaceiros e de aspectos como a religiosidade, o conceito e a contextualização dos trajes por eles utilizados. Além desses temas, Fred vai buscar o porquê de símbolos como o signo de Salomão, cruz-de-malta, da flor-de-lis, do número oito na horizontal – considerado, por matemáticos e cientistas, como a representação do infinito – e de vários outros desenhos e combinações típicas do cangaço.

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