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As peças “Grande Sertão: Veredas” e “Suassuna – Auto do Reino do Sol” comandam as indicações do Prêmio Shell de Teatro do segundo semestre de 2017. As peças concorrem em São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente.

“Grande Sertão” é apontado nas categorias direção (Bia Lessa), ator (Caio Blat) e música (Egberto Gismonti).

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Suassuna concorre a autor (Braulio Tavares). Direção (Luiz Carlos Vascocelos), ator (Adrén Alves), cenário (Aurora Sérgio Marimba), figurino (Kika Lopes e Heloísa Stockler) e música (Chico César, Beto Lemos e Alfredo Del Penho).

Os indicados se juntam aos indicados do primeiro semestre e o vencedor será divulgado no início de 2018, sendo dado a quantia R$ 8 mil para cada vencedor.

Confira os indicados:

 

SÃO PAULO

 

AUTOR

Primeiro semestre:

Angela Ribeiro por "Refluxo"

Munir Pedrosa e Herbert Bianchi por "Hotel Mariana"

 

Segundo semestre:

Marcio Abreu, Grace Passô e Nadja Naira por "Preto"

Newton Moreno por "Imortais"

 

DIREÇÃO

Primeiro semestre:

Eric Lenate por "Refluxo"

Nelson Baskerville por "Eigengrau - No Escuro"

Segundo semestre:

Bia Lessa por "Grande Sertão: Veredas"

Gabriel Vilella por "Boca de Ouro"

 

ATOR

Primeiro semestre:

Ary Fontura por "Num Lago Dourado"

Sergio Guizé por "Oeste Verdadeiro"

 

Segundo semestre:

Caio Blat por "Grande Sertão: Veredas"

Daniel Warren por "Ponto de Vista de um Palhaço"

 

ATRIZ

Primeiro semestre:

Amanda Lyra por "Quarto 19"

Ilana Kaplan por "Baixa Terapia, uma Comédia no Divã"

 

Segundo semestre:

Mel Lisboa por "Boca de ouro"

Denise Fraga por "A visita da velha senhora"

 

CENÁRIO

Primeiro semestre:

Eric Lenate por "Refluxo"

Veronica Valle e Mateus Viana por "Constelações"

 

Segundo semestre:

Marisa Bentivegna por "Enquanto ela Dormia"

Daniela Thomas e Felipe Tassara por "Selvageria"

 

FIGURINO

Primeiro semestre:

Bia Pieratti, Carol Reissman e Lenin Cattai por "Pessoas Brutas"

Telumi Hellen por "Esperando Godot"

 

Segundo semestre:

Ronaldo Fraga por "A Visita da Velha Senhora"

Fabio Namatame por "Cantando na Chuva"

 

ILUMINAÇÃO

Primeiro semestre:

Adriana Ortiz por "Monólogo público"

Domingos Quintiliano por "Constelações"

 

Segundo semestre:

Wagner Pinto por "Dilúvio"

Aline Santini por "A Serpente"

 

MÚSICA

Primeiro semestre:

Marcelo Pellegrini por "Pagliacci"

Wagner Passos por "Fuente Ovejuna"

 

Segundo semestre:

Gregory Slivar por "Tchékhov É um Cogumelo"

Egberto Gismonti por "Grande Sertão: Veredas"

 

INOVAÇÃO

Primeiro semestre:

Mundana Companhia pela ocupação de espaços urbanos não convencionais com a adaptação do espetáculo "Na selva das cidades" de Bertold Brecht.

Teatro de Contêiner Mungunzá pelo uso arquitetônico inédito voltado para o teatro, inserido em região degradada do Centro de São Paulo.

 

Segundo semestre:

Grupo XIX de Teatro pela manutenção da sede na Vila Maria Zélia, zona leste, e parceria com artistas de áreas diversas.

Teatro do Sol pela intensa atividade artística em diálogo direto com a plateia da zona norte.

 

RIO DE JANEIRO

 

AUTOR

Primeiro semestre:

Marcia Zanelatto por "Ela"

Walter Daguerre por "Josephine Baker, a Vênus Negra"

 

Segundo semestre:

Braulio Tavares por "Suassuna - O Auto do Reino do Sol"

Pedro Kosovski por "Tripas"

 

DIREÇÃO

Primeiro semestre:

Eric Lenate por "Love Love Love"

Rodrigo Portella por "Tom na Fazenda"

 

Segundo semestre:

Luiz Carlos Vasconcelos por "Suassuna - O Auto do Reino do Sol"

Paulo de Moraes por "Hamlet"

 

ATOR

Primeiro semestre:

Armando Babaioff por "Tom na Fazenda"

Gustavo Vaz por "Tom na Fazenda"

 

Segundo semestre:

Adrén Alves por "Suassuna - O Auto do Reino do Sol"

Ricardo Kosovski por "Tripas"

 

ATRIZ

Primeiro semestre:

Aline Deluna por "Josephine Baker, a Vênus Negra"

Yara de Novaes por "Love Love Love"

 

Segundo semestre:

Guida Vianna por "Agosto"

Letícia Isnard por "Agosto"

Juliane Bodini por "Dançando no Escuro"

 

CENÁRIO

Primeiro semestre:

Aurora dos Campos por "Tom na Fazenda"

Mina Quental por "Mata Teu Pai"

 

Segundo semestre:

Aurora Sérgio Marimba por "Suassuna - O Auto do Reino do Sol"

Carla Berri e Paulo de Moraes por "Hamlet"

 

FIGURINO

Primeiro semestre:

Beth Filipecki por "Ivanov"

Marcelo Marques por "Josephine Baker, a Vênus Negra"

 

Segundo semestre:

Kika Lopes e Heloisa Stockler por "Suassuna - O Auto do Reino do Sol"

Marcelo Olinto por "Zeca Pagodinho: Uma História de Amor ao Samba"

 

ILUMINAÇÃO

Primeiro semestre:

Aurélio de Simoni por "Ubu Rei"

Nadja Naira e Ana Luzia de Simoni por "Mata Teu Pai"

 

Segundo semestre:

Maneco Quinderé por "Hamlet"

Paulo Cesar Medeiros por "O Jornal"

 

MÚSICA

Primeiro semestre:

Marcello H. por "Tom na Fazenda"

Ricco Viana por "Janis"

 

Segundo semestre:

Chico César, Beto Lemos e Alfredo Del Penho por "Suassuna - O Auto do Reino do Sol"

Marcelo Alonso Neves por "Dançando no Escuro"

 

INOVAÇÃO

Primeiro semestre:

Que Legado pela ocupação cultural que propõe o diálogo entre profissionais de atuações e geografias diversas no Rio de Janeiro.

 

Segundo semestre:

Escola Spetáculo pelo contínuo trabalho de formação e inserção de jovens profissionais na área técnica das artes cênicas.

Espetáculo "Tripas" pela forma de realização entre a universidade, através dos programas de pós-graduação, e a produção teatral.

 

Por Beatriz Gouvêa

O espetáculo "Esta Criança", da Cia. Brasileira de Teatro, foi o grande vencedor da 25ª edição do Prêmio Shell de Teatro do Rio. Recordista de indicações deste ano, a peça que concorreu em cinco categorias levou quatro troféus para casa.

Da cerimônia, que aconteceu na noite de terça-feira, no Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico, saíram premiados: Renata Sorrah (melhor atriz), Marcio Abreu (melhor diretor), Nadja Naira (melhor iluminação), e Fernando Marés (melhor cenário).

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Trata-se da primeira parceria entre Renata Sorrah e o grupo de Curitiba. Na categoria de atriz, ela concorria com outros importantes nomes, como Drica Moraes, lembrada por "A Primeira Vista", e Simone Spoladore, por "Depois da Queda".

A montagem, que apresentou ao País a dramaturgia do francês Joël Pommerat, está na programação do Festival de Teatro de Curitiba. Sua estreia em São Paulo está prometida para o dia 19/4.

Os jurados do Prêmio Shell também contemplaram outras marcantes obras da última temporada carioca. Gustavo Gasparani, em cartaz em São Paulo com o espetáculo "Édipo Rei", foi eleito melhor ator por sua interpretação em "As Mimosas da Praça Tiradentes". Concorriam com ele Leonardo Medeiros, por "O Livro de Itens do Paciente Estevão", Tonico Pereira, por "A Volta ao Lar", e Bruce Gomlevsky, por "Homem Travesseiro".

Maurício Arruda de Mendonça e Paulo de Moraes dividiram o prêmio de melhor autor, por "A Marca da Água". Alexandre Elias foi premiado por melhor música, no espetáculo "Gonzagão - A Lenda", e Teca Fichinski, por melhor figurino em "Valsa nº 6". O grande homenageado desta edição foi o ator Walmor Chagas, que morreu em janeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A festa do Prêmio Shell deste ano terminou sem um único grande vencedor. Em sua 24ª edição, a premiação preferiu contemplar, de forma aparentemente equilibrada, os maiores destaques da cena alternativa paulistana.

Responsável pelo sucesso underground Luís Antônio-Gabriela, Nelson Baskerville foi escolhido como melhor diretor. O espetáculo havia recebido o maior número de indicações deste ano: autor, direção, ator, figurino e iluminação. Baseada na história familiar do encenador, a montagem trata de seu irmão transexual. "Agradeço ao júri por ter visto no espetáculo mais do que um desabafo, uma possibilidade estética", disse Baskerville, após receber o troféu.

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Pelo segundo ano consecutivo, Leonardo Moreira mereceu o prêmio de melhor autor. O jovem dramaturgo, que havia sido premiado em 2011 por Escuro, voltou a ser reconhecido por O Jardim. A peça, uma das criações mais notáveis do último ano, também foi reconhecida pelo Shell por seu cenário, assinado por Marisa Bentivegna. Em seu discurso, Moreira fez questão de frisar o caráter coletivo de sua dramaturgia. "Não é um prêmio meu, é um prêmio nosso", declarou o autor, referindo-se aos seus companheiros da Cia. Hiato.

Como melhor ator de 2011, o júri escolheu Rodrigo Bolzan. O intérprete, que acumula passagens por destacados coletivos de São Paulo, como a Cia. do Latão e o núcleo Argonautas, foi premiado por sua atuação em Oxigênio - um espetáculo da curitibana Cia. Brasileira de Teatro. "É importante ver reconhecido um trabalho que não é nem do Rio nem de São Paulo", observou Bolzan. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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