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Presidiárias da Colônia Feminina do Recife receberam, na manhã desta sexta-feira (28), 66 novas acomodações para descanso e dormida. A ação é oriunda do projeto “Alojar 5.000”, da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) de Pernambuco, e, por meio da engenharia civil, a iniciativa pretende reaproveitar os espaços das unidades prisionais, aumentando a capacidade de acomodação dos presídios.

Para construir os triliches, cerca de 100 presas fizeram atividades de construção civil ao lado de profissionais da área, durante três meses. Serão beneficiadas reeducandas que trabalham na Colônia. De acordo com o gerente de arquitetura e engenharia da Seres, Fernando Fontes, o investimento total no reaproveitamento foi de R$ 9 mil e até o final deste ano serão construídas cerca de 6 mil acomodações em ouros presídios pernambucanos, por meio de um montante de R$ 837 mil.

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Luciane Mendes, de 30 anos, há nove meses cumpre pena na Colônia Feminina. Ela é uma das beneficiadas com as novas acomodações e ajudou a erguer os triliches. “É muito bom ver que vamos usar uma coisa que construímos. Tenho um prazer muito grande. Achei muito confortável e tenho certeza que as outras companheiras vão gostar. Mas, não vamos parar de ajudar. Queremos construir também nos pavilhões”, disse.

Segundo o secretário da Seres, coronel Romero Brito, as acomodações darão mais dignidade às presidiárias. “Essa é mais uma importante ação da Seres. Dará mais dignidade a nossas reeducandas. Aqui, elas ficarão mais a vontade para morar”, comentou. A diretora da unidade, Charisma Tomé, falou que o período de construção dos tribeliches foi positivo para as presidiárias. “Elas ficaram ansiosas para virem para cá. Quando elas viram tudo pronto e bonito ficaram felizes”, completou a diretora.

A Colônia Feminina do Recife fica no bairro do Engenho do Meio, na Zona Oeste da capital pernambucana. Atualmente, a unidade tem capacidade para 270 mulheres, porém, possui uma lotação de 893 presas.  

O Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) apresentou nesta quarta (26), duas mulheres presas em flagrante no Terminal Pelópidas Silveira, em Paulista com 1,600 kg de maconha. Martha Verônica Alves Batista, de 20 anos estava fornecendo a droga para Jéssica Regina Caminha Torres, de 21, escondida na bolsa de ambas. As acusadas foram apreendidas na tarde desta terça-feira (25) após investigações da Polícia.

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Outros 18,4 kg de maconha foram encontrados na residência de Martha em Paratibe, também no município de Paulista. De acordo com a delegada do Denarc, Maria Elizabeth Patriota, a acusada assumiu o papel de fornecedora de drogas após a prisão do marido. “Ela assumiu a posição do marido, que está preso. Os pequenos traficantes da área entravam em contato com Martha e a partir daí, ela marcava o local e fornecia o material”, afirmou. O homem, de nome não divulgado, está preso no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

A acusada informou à Polícia que tinha um barraco alugado em Paratibe para fornecer a droga, onde encontrou os 18,4 kg de maconha. A mesma encaminhou os policiais até onde ela morava e apreenderam uma balança de precisão. As investigações seguem para localizar mais envolvidos no crime. Martha e Jéssica não tinham antecedentes criminais e foram encaminhadas para a Colônia Penal Feminina, no Recife, por tráfico de drogas e associação. 

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