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Mais um acordo foi firmado no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF). Nessa quarta-feira (4), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) fechou uma parceria com a Statoil, empresa de petróleo norueguesa e segunda maior companhia em produção no Brasil. Está previsto o financiamento de 100 bolsas de estudo na modalidade graduação-sanduíche na Noruega em setores que possam contribuir para o desenvolvimento de tecnologias para o segmento de energia, principalmente nas áreas de óleo e gás.

De acordo com informações da Capes, o acordo também prevê estágios na sede da Statoil, na Noruega, bem como em companhias parceiras. Informações sobre inscrições e seleções sobre a parceria ainda não foram divulgadas.

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O Ciência sem Fronteiras já concedeu mais de 82 mil bolsas. A previsão do programa é que até 2015 sejam oferecidas 101 mil bolsas.

O Programa Ciência sem Fronteiras prorrogou até o dia 15 o prazo de inscrição para pesquisadores internacionais atuarem no Brasil. As propostas para as bolsas de Pesquisador Visitante Especial e Atração de Jovens Talentos deverão estar vinculadas a programas de pós-graduação no Brasil, recomendados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O início da vigência dos projetos aprovados está previsto para 16 de junho. O objetivo é incentivar a atração para o Brasil de cientistas renomados e líderes de grupos de pesquisa no exterior.

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A mensalidade da bolsa de Pesquisador Visitante Especial é R$ 14 mil, além de auxílios-deslocamento e à pesquisa, bolsa de doutorado sanduíche no exterior e bolsa de pós-doutorado no Brasil. A duração varia de dois a três anos, com permanência mínima no Brasil de 30 dias, e máxima de 90, a cada ano de projeto. As bolsas extras visam a manter as pesquisas no país e o contato com o pesquisador durante suas ausências no Brasil.

A bolsa Atração de Jovens Talentos é voltada à fixação no Brasil de jovens pesquisadores de talento, residentes no exterior, brasileiros ou estrangeiros e sua duração varia entre 12 e 36 meses, com mensalidades de R$ 4,1 mil e R$ 7 mil, a depender do nível e perfil do pesquisador. Também estão previstos auxílios-instalação, deslocamento e à pesquisa. A previsão é conceder aproximadamente 255 bolsas para jovens talentos.

Estudantes participantes do Programa Ciência sem Fronteiras, do Governo Federal, podem estudar no Canadá. É que a Agência Canadense para Educação Internacional (CBIE) está com vagas disponíveis para bolsas de doutorado e pós-doutorado.

As áreas beneficiadas são ciência, tecnologia, engenharia e matemática. As opções de bolsa são doutorado pleno (quatro anos), doutorado sanduíche (três a 12 meses) e pós-doutorado (seis a 24 meses). Informações sobre inscrições e a oportunidade como um todo podem ser conseguidas pela internet

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O Ministério da Educação (MEC) quer agilizar o reconhecimento do diploma de estudantes que fizeram graduação na França. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a área de engenharia é uma das prioridades.

“Os franceses demandam um padrão de certificação para o diploma, a exemplo do que Portugal e Espanha pediram. Vamos fazer uma comissão da Andifes [Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior], com as universidades francesas para debater o assunto”, informou o ministro, durante o evento Diálogo de Alto Nível Brasil-França.

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Atualmente, a França é o terceiro principal destino dos bolsistas brasileiros do Programa Ciência sem Fronteiras e já recebeu 4,8 mil estudantes, dos quais 2.226 ainda se encontram naquele país. A maioria é da área de engenharia.

Segundo Mercadante, o MEC também estuda a inclusão do francês e de outros idiomas na avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "Se houver um volume significativo de estudantes para que seja mais uma opção [de língua estrangeira], poderemos ampliar não só para o francês, estamos estudando outras possibilidades. Porque nos interessa ter, como segunda opção linguística, além do inglês e do espanhol, outras possibilidades, como o mandarim, o alemão."

Durante a visita do presidente francês, François Hollande, foram assinados diversos acordos na área educacional. Entre eles, o que prevê o aumento do número de bolsas de mestrado profissional do Ciência sem Fronteiras, por meio da recepção, no ano que vem, de 500 bolsistas brasileiros, e até 500 bolsistas brasileiros suplementares a partir de 2015.

O governo brasileiro também assinou memorando de entendimento para estabelecer um programa de intercâmbio para cientistas e professores altamente experientes, na universidade francesa Sorbonne.

O presidente François Hollande destacou que a França é o terceiro país que mais recebe estudantes do exterior. Segundo Hollande, o país pretende acolher mais 10 mil estudantes brasileiros no próximo ano. “A França considera que receber estudantes de todo mundo é um investimento, não um favor, uma caridade”, afirmou.

Brasil e Suíça podem acordar intercâmbios estudantis no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras (CsF). É o que indicou o encontrou realizado nesta quarta-feira (5), em Brasília, entre o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, e a delegação Suíça em Ciência e Tecnologia. Além da possibilidade de intercâmbios, os representantes também debateram a realização de parcerias de formação de professores de educação básica. Apesar do encontro, ainda não há datas concretas para a promoção dos intercâmbios

Mesmo já existindo cooperação entre os dois países, o presidente da Capes destacou a atual situação do programa, que segundo ele, favorece novas ações. "Agora com o Ciência sem Fronteiras temos muitas outras razões para estreitar nossa cooperação. Queremos incluir a Suíça neste programa", disse Guimarães, conforme informações da Capes.

O programa Ciências sem Fronteiras foi lançado no ano passado pelo Governo Federal. Já foram concedidas em torno de 18 mil bolsas de estudo para intercâmbios. De acordo com a Capes, a meta do programa é oferecer mais de cem mil bolsas até o ano de 2015, em que dessas, 75 mil serão de responsabilidade do governo e o restante de instituições privadas.

A previsão é que até o final deste ano, o número de bolsas concedidas chegue a 20 mil bolsas. Caso o objetivo seja atendido, o valor do investimento será de R$ 1,12 bilhão.

As inscrições para bolsas de estudo para doutorado pleno nos Estados Unidos, oferecidas pelo convênio entre o Programa Ciência sem Fronteiras e a Laspau, estão disponíveis até o dia 28 de outubro deste ano. O procedimento pode ser feito através da internet, e os programas de doutorado começarão nos meses de agosto e setembro do ano que vem.

Ser brasileiro ou estrangeiro com visto permanente no Brasil, possuir o diploma de bacharelado ou de mestrado na mesma área de estudo ou área semelhante, ter proficiência do idioma inglês (Toefl ou Ielts), seguindo as notas e modalidades determinadas pela Laspau, são algumas das exigências para os candidatos.

A Laspau terá a responsabilidade de realizar todo o processo do bolsista em uma universidade americana. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) farão a seleção final para a bolsa de estudo.

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