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A deputada estadual Priscila Krause (DEM) denuncia que grande quantidade de medicamentos do kit intubação adquiridos pela Prefeitura do Recife podem perder a validade neste mês sem terem sido utilizados. Segundo Krause, a Prefeitura do Recife adquiriu 591 mil unidades de propofol em abril de 2020. O medicamento é um sedativo que compõe o kit intubação para pacientes com Covid-19. A gestão atual da Prefeitura do Recife teria, segundo dados obtidos pela parlamentar, 471.588 unidades em 31 de janeiro deste ano.

"Significa dizer que das 590 mil compradas pela gestão Geraldo Julio via dispensa de licitação, 80% ainda estavam oficialmente sem uso. Mais grave: consta que a data de validade desse lote é o próximo dia 30 de abril", disse Krause. A parlamentar esteve, nesta terça-feira (6), no Almoxarifado da Secretaria de Saúde do Recife para averiguar os estoques, mas foi orientada a fazer um pedido via ofício para ter acesso ao local.

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A deputada afirma que houve uma compra em exagero dos medicamentos em 2020 e que eles poderiam ser encaminhados para locais em falta. "É muito sério ter uma quantidade dessa que abasteceria, se não o país inteiro, boa parte do país estocada pela Prefeitura do Recife", afirmou Krause em frente ao Almoxarifado. Ainda de acordo com a deputada, a prefeitura abriu um processo licitatório neste ano para a aquisição de 1,8 mil unidades de propofol. "A gente não pode admitir que esses medicamentos, esse propofol, vença daqui a menos de um mês."

O Ministério da Saúde e os Ministérios Públicos Federal (MPF), de Pernambuco (MPPE) e de Contas (MPCO) foram notificados para apurar a situação do estoque municipal, as condições de armazenamento e o plano de utilização. O Portal LeiaJá aguarda posicionamento da Secretaria de Saúde do Recife.

Michael Jackson tinha propofol em seu organismo em quantidade semelhante à de alguém que é submetido a uma grande cirurgia, disse nesta segunda-feira (6) o toxicologista que o examinou após sua morte em 2009, em um processo civil em Los Angeles apresentado por sua família contra uma empresa promotora de eventos. O toxicologista Dan Anderson, do departamento de medicina legal de Los Angeles, prestou depoimento nesta segunda, no início da segunda semana do processo de Katherine Jackson, mãe de 82 anos do "rei do pop", contra a AEG Live, que organizava as apresentações para as quais Michael Jackson ensaiava no momento de sua morte.

Anderson encontrou no sangue do cantor 3,2 microgramas por mililitro do poderoso anestésico propofol, além de efedrina, lidocaína e os ansiolíticos lorazepam, midazolam e diazepam."É um nível compatível com uma anestesia para uma cirurgia maior", ressaltou o toxicologista.

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Após mostrar ao júri as fotos dos frascos de propofol que o cantor tinha em sua casa, Anderson afirmou: "É muito anormal que (o propofol) seja usado fora do ambiente de uma clínica. Isto elevou o sinal de alerta, pelo menos para mim. É algo muito problemático".

O médico de Michael, Conrad Muray, cumpre uma pena de quatro anos de prisão depois de ter sido condenado em 2011 por homicídio culposo, por ter administrado uma dose excessiva de propofol para aliviar a insônia crônica do artista.

O júri viu também a lista de medicamentos receitados ao cantor, a maioria deles prescritos por Murray: os ansiolíticos midazolam, diazepam, clonazepam e lorazepam, os anestésicos propofol, lidocaína e hidrocodona e o antidepressivo trazodone, além de Benoquin para a pele e Flomax para a próstata. O advogado Michael Koskoff, que trabalha para a família Jackson, destacou a ausência de álcool, barbitúricos e demerol no organismo da estrela no momento de sua morte.

Também repassou uma lista de drogas ausentes no corpo, como cocaína, maconha, anfetamina, metanfetamina, codeína e morfina. Os advogados dos Jackson tentam provar que a AEG Live, que supostamente contratou Murray, queria a todo custo manter ativo um Michael Jackson adoentado para que seguisse seu calendário de shows, algo que tornaria a empresa responsável por seu falecimento no dia 25 de junho de 2009.

A defesa da AEG Live, tentará provar que a decisão de contratar Murray foi responsabilidade de Jackson, que teria causado sua própria morte com suas iniciativas.

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