Tópicos | PSB-RJ

Presidente do PSB-RJ, o deputado federal Glauber Braga, candidato à reeleição, diz que, se a candidata do partido à Presidência da República, Marina Silva, fundar uma nova legenda, a Rede Sustentabilidade, a decisão será respeitada pelos socialistas e não se transformará em um problema na condução do novo governo, se ela for eleita. "A gente está muito focado na eleição agora, a gente quer trabalhar firmemente para vencer as eleições. O que eu posso te dizer é que, o que for a indicação de Marina no que diz respeito à fundação ou não da Rede, vai ter o nosso respeito. Vamos respeitar a decisão adotada por ela", afirma Braga.

Questionado como o PSB vê a hipótese de ficar com a Vice-Presidência da República - e não mais com a Presidência - no caso de fundação da Rede, o deputado insiste: "Isso não é problema, respeitamos o que for a decisão da Marina". Marina tornou-se candidata a presidente depois do acidente aéreo que matou o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, de quem a ex-senadora era vice, no dia 13 de agosto. A ex-senadora ingressou no PSB, a convite de Campos, em outubro passado, depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impediu a fundação da Rede.

##RECOMENDA##

Para Braga, "a qualidade da candidata e das propostas que ela apresenta" é a maior garantia de que o entusiasmo com a candidatura de Marina, segunda colocada nas pesquisas, não é apenas uma onda. O deputado evita falar em articulação para o segundo turno: "E se for a vontade dos brasileiros eleger Marina no primeiro turno?" "A gente passou do momento de dor pela perda do Eduardo para o momento de respeito em relação às posições claramente colocadas pela Marina. As coisas estão sendo feitas de forma clara. A gente respeita as posições de Marina, mas a gente vê na candidatura dela também a defesa do legado de Eduardo. Quando a gente vê na boca da Marina a defesa das propostas feitas por Eduardo, como a universalização da educação em tempo integral, dá mais força ainda à candidatura dela", sustenta o dirigente.

Braga minimiza os efeitos do recuo do PSB em relação aos direitos da comunidade LGBT, depois da divulgação do programa de governo, na sexta-feira. "O que está sendo realizado é realmente um afinamento para que a proposta final seja o que foi discutido com vários membros da coordenação da campanha. A linha mestra para mim, nesta questão, é ser contra qualquer discriminação, seja de orientação sexual, de gênero, de raça e de opção religiosa. Este para mim é o centro, o relevante", diz.

O presidente nacional e possível candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, procurou minimizar a saída de lideranças do partido ocorrida desde que os socialistas deixaram o governo Dilma Rousseff.

"Não há crescimento sem dor. O PSB está crescendo em conteúdo, em sinergia com a sociedade, em qualidade de quadros que chegam para nos ajudar", afirmou o governador de Pernambuco ao participar da primeira reunião do PSB-RJ sob o comando do novo presidente, o deputado federal Romário.

##RECOMENDA##

O ex-jogador de futebol chegou a deixar o PSB, mas voltou à legenda depois da intervenção nacional e da saída do ex-presidente regional, Alexandre Cardoso, prefeito de Duque de Caxias (cidade na Baixada Fluminense).

Campos disse que o PSB procurará uma candidatura forte no Estado do Rio, mas evitou falar se será do próprio partido ou em aliança. "O Estado do Rio vive uma crise política. Queremos discutir alternativas para 2014 e procurar o caminho da boa política. Há muito tempo o PSB do Rio queria uma discussão interna porque desde as eleições municipais enfrentamos o PMDB em várias cidades", afirmou.

O governador mostrou entusiasmo com a candidatura de Romário ao Senado e só descartou uma aliança com o PMDB do governador Sérgio Cabral. Campos aceitou inclusive a possibilidade de uma composição com candidato que não o apoie na disputa nacional.

"Vamos construir (uma aliança) com outras forças políticas do nosso campo. Por tudo que o Rio representa e pela situação pela qual o Rio passa, não podemos ser egoístas e querermos um palanque só. Da nossa parte não há problema em estarmos com pessoas que estarão em outros palanques", afirmou.

Ele evitou responder às críticas do ex-ministro Ciro Gomes, que, com o irmão, Cid Gomes, governador do Ceará, trocou o PSB pelo recém-criado Pros. "Estou cuidando do que é sério". Sobre a saída do governo Dilma, o presidente do PSB disse que o partido tomou "posição muito madura e rara na política hoje em dia".

"Batemos na porta da frente e dissemos que ajudamos a construir esse projeto, não nos arrependemos disso, e também reconhecemos os avanços do tempo do PSDB quando éramos oposição. Mas há muito tempo defendemos a necessidade de um novo pacto social, de uma nova agenda, e dizemos que nem tudo está perfeito. O PSB deseja oferecer uma candidatura, é legítimo querer oferecer uma alternativa, mas não decidiremos hoje. Na hora em que o PSB tomar decisão por candidato próprio, vamos apresentar não só um nome, mas um programa. O debate no Brasil irá além do `nós e eles'", afirmou.

Já na condição de novo presidente do PSB-RJ, Romário afirmou que "a partir de agora" o partido "terá nova cara e tomará novo rumo". Ele disse ter sido informado da decisão da Juventude Socialista do Rio de desfiliar o PSB por causa de um suposto acordo fechado com a candidatura ao governo do deputado e ex-governador Anthony Garotinho. "Não saiu de nenhum de nós a possibilidade de aliança com Garotinho ou com qualquer um que seja, neste momento", assegurou.

O novo vice-presidente do PSB fluminense, deputado federal Glauber Braga, afirma que o desembarque da equipe do governador Sérgio Cabral (PMDB) é fato consumado e não há hipótese de os filiados ao partido seguirem em cargos no Estado. Embora reitere que o grupo que assume o partido buscará uma relação cordial com a cúpula afastada, o tom adotado é de enfrentamento.

"Quem tinha relação com o governo Cabral era ele (Alexandre Cardoso). Ninguém mais utilizará o nome do PSB para se aproximar do governo. Só tem uma definição (para a formação de alianças em 2014 no Rio): as portas estão fechadas para o PMDB do Estado do Rio, com cadeado e tudo", disse Braga.

##RECOMENDA##

Afastado do comando do PSB do Rio para dar lugar ao deputado federal Romário, o prefeito de Duque de Caxias (cidade na região metropolitana), Alexandre Cardoso, criticou a cúpula nacional, que interveio no diretório fluminense sob a alegação de que ele estaria atuando contra interesses do partido.

Para Cardoso, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, atuou de forma "arbitrária" ao interferir no diretório. Ele afirmou considerar que a possível candidatura do pernambucano à Presidência da República está sendo construída de "cima para baixo".

Nesta sexta-feira, 27, foram encaminhados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) os documentos para formalizar o afastamento de Cardoso e a nova composição diretiva do PSB-RJ. A primeira reunião sob comando de Romário está marcada para segunda-feira, 30, às 16h. Um ato político está sendo preparado para as 17h30. O PSB quer contar com Campos no evento, mas ainda aguarda a confirmação da presença. Se ele não vier, a programação poderá ser revista.

O deputado federal Romário (RJ) tomou como primeiro ato à frente do PSB do Rio de Janeiro anunciar a saída do governo de Sérgio Cabral (PMDB), à exemplo do que o PSB fez na esfera federal. "A comissão vai se reunir pela primeira vez e o primeiro ato - o pedido que eu farei - é que a gente desembarque do governo Cabral, para mantermos a independência no Estado; e que entreguemos todos os cargos", resumiu Romário, que selou na noite desta quinta-feira, 26, seu retorno ao PSB, agora no comando provisório do diretório regional da sigla no Rio.

O presidente nacional do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, anunciou a volta do deputado às fileiras socialistas na noite desta quinta, em Brasília. Romário havia deixado o partido há cerca de um mês, por desentendimentos com o então presidente do partido no Rio, Alexandre Cardoso, prefeito de Duque de Caxias, que foi afastado do cargo nesta quarta-feira, 25. "Temos a alegria de recompor a direção estadual do PSB, que será presidida por ele (Romário)", disse Campos.

##RECOMENDA##

O deputado voltou ao PSB com a garantia de que poderá disputar a prefeitura do Rio de Janeiro. "O ano de 2016 está muito longe mas, quando chegar, se tiver uma pesquisa e eu pontuar dentro daquilo que o partido entender que é interessante para eu disputar, vou ter um grande prazer em fazer isso. No curto prazo, Romário disse, no entanto, que tem como prioridade se reeleger deputado federal, apesar de uma vaga no Senado não estar fora de suas perspectivas. "O meu pensamento é tentar a reeleição para deputado federal e, se eu tiver uma probabilidade que seja muito boa, um possível Senado".

O ex-presidente do PSB-RJ Alexandre Cardoso afirmou que não vai recorrer contra a intervenção do PSB nacional. Ele foi acusado de atuar contra os interesses do partido e a favor dos governos da presidente Dilma Rousseff (PT) e do governador Sérgio Cabral (PMDB). O caso de Cardoso foi levado à comissão de ética pelo deputado federal Glauber Braga (PSB-RJ) e pelo prefeito de Petrópolis (RJ), Rubens Bomtempo, o que provocou a intervenção, formalizada na quarta-feira, 25.

Cardoso disse que gostaria de ficar no PSB, mas uma "aproximação com partidos de centro-direita" o afastam da sigla. O atual prefeito de Duque de Caxias (município na Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio) contesta as acusações de que desencorajou o deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ), que estaria querendo ingressar no PSB, incentivando-o a se filiar ao PMDB.

##RECOMENDA##

Para Cardoso, a prioridade da sigla deveria ser a de preservar a parceria com Dilma e Cabral. Ele disse acreditar que, na atual conjuntura, os cinco deputados do PSB na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) também deverão deixar o partido. "Todos os deputados estaduais sairão", prevê o ex-presidente.

As possíveis baixas, porém, não assustam o grupo político comandado pelo presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. "As perdas não são quadros. Via de regra, são pessoas sem tradição na nossa área. São deputados que precisam das tetas do governo para a reeleição", rebateu o ex-ministro Roberto Amaral, vice-presidente nacional do PSB.

A intervenção da cúpula nacional sobre o diretório do PSB no Rio levou o deputado federal Romário (RJ) a decidir pelo retorno ao partido, 48 dias depois de ter anunciado a desfiliação. Um dos motivos alegados para a saída de Romário, em 9 de agosto, foi a incompatibilidade com Cardoso. E a volta foi "por cima". Assediado também pelo PR do ex-governador fluminense e deputado federal Anthony Garotinho, com quem chegou a conversar algumas vezes, Romário concordou em voltar ao PSB na condição de assumir a presidência do diretório fluminense.

Nesta quinta-feira, 26, o PSB do Rio de Janeiro e a direção nacional trabalhavam na nova composição da cúpula estadual, com o deputado Romário no comando e o deputado federal Glauber Braga como vice-presidente. À noite, os nomes já estavam definidos. Nesta sexta-feira, 27, a lista com os integrantes da nova diretoria do PSB-RJ deve ser formalizada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Além de resgatar Romário, que pode sair candidato à reeleição na Câmara dos Deputados ou mesmo a governador em 2014, a preocupação do PSB é construir um palanque sólido para a possível candidatura de Eduardo Campos ao Palácio do Planalto.

Nos próximos dias, um ato político deverá ser marcado para apresentar a nova cúpula do PSB do Rio de Janeiro, com a presença de Campos.

"Vamos conversar com todos os partidos que não estão no esquema Sérgio Cabral. Vou fazer isso pessoalmente", afirmou Roberto Amaral, referindo-se à montagem do palanque para o pernambucano no Rio.

Encontro previsto para a tarde desta quinta-feira, 26, entre o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o deputado Romário (RJ) foi cancelada. Por meio da assessoria, o PSB informa que ocorreu um "imprevisto" com Eduardo Campos e que uma nova data deve ser marcada.

Romário entregou o pedido de desfiliação no último dia 9 de agosto em razão da falta de espaço na legenda no Estado. A expectativa dos socialistas era que a permanência de Romário fosse anunciada às 17h desta quinta, um dia depois de a Executiva Nacional do PSB destituir o presidente estadual do Rio, Alexandre Cardoso, e iniciar um processo no Conselho de Ética da legenda que pode culminar na expulsão do dirigente.

##RECOMENDA##

Com a destituição de Cardoso, Romário está cotado para receber o comando do partido no Rio.

Eduardo Campos considerou como "absurdo" a conduta de Alexandre Cardoso que estaria encaminhando para o PMDB pessoas interessadas em se filiar no partido socialista.

"Está havendo um trabalho de dirigentes do nosso partido em favor a outro partido. O que é um absurdo do ponto de vista estatutário. Trabalho de filiação de deputados federais estavam sendo indicados para filiação de outros partidos em um trabalho de esvaziamento da nossa legenda", disse Campos após reunião da Executiva de ontem.

O pedido de intervenção no diretório foi feito pelo deputado federal Gláuber (PSB-RJ) e pelo prefeito de Petrópolis, Rubens Bontempo.

Após conversa com o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o deputado Romário (RJ) deve anunciar na tarde desta quinta-feira, 26, a permanência no partido.

Romário entregou o pedido de desfiliação no último dia 9 de agosto em razão da falta de espaço na legenda no Estado. A permanência de Romário deve ser anunciada um dia depois de a Executiva Nacional do PSB destituir o presidente estadual do Rio, Alexandre Cardoso, e iniciar um processo no Conselho de Ética da legenda que pode culminar na expulsão do dirigente.

##RECOMENDA##

Com a destituição de Cardoso, Romário deve ser conduzido para o comando do partido no Rio.

Eduardo Campos considerou como "absurdo" a conduta de Alexandre Cardoso que estaria encaminhando para o PMDB pessoas interessadas em se filiar no partido socialista.

"Está havendo um trabalho de dirigentes do nosso partido em favor a outro partido. O que é um absurdo do ponto de vista estatutário. Trabalho de filiação de deputados federais estavam sendo indicados para filiação de outros partidos em um trabalho de esvaziamento da nossa legenda", disse Campos após reunião da Executiva de ontem.

O pedido de intervenção no diretório foi feito pelo deputado federal Gláuber (PSB-RJ) e pelo prefeito de Petrópolis, Rubens Bontempo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando