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Kéfera Buchmann falou abertamente com seus fãs e seguidores sobre sua sexualidade. Na noite de sexta-feira (30), após aparecer com o cabelo curtinho, a atriz e influenciadora digital disse ter recebido muitos questionamentos de seguidores perguntando se ela é lésbica.

Ela, então, deixou claro que é bissexual: "Obviamente estou recebendo muitas mensagens de 'ah, está se assumindo sapatão (sic)'. Então, eu não diria sapatão. Mas o LG - B - TQIA+ da sigla - o B não é de Beyoncé, entenderam?", disse, adicionando emojis de arco-íris na publicação.

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Após a publicação, Kéfera voltou para o Twitter e escreveu: "Obrigada por todas as mensagens, tô meio com frio na barriga mas também aliviada".

E esclareceu sobre seus cabelos: "Ainda não cortei o cabelo, fiz um penteado para simular. Mas tô cogitando muito. Tentando pensar como eu lidaria com a mudança, calma aí".

O vocalista da banda de hardcore Dead Fish divulgou nota oficial nesta sexta-feira (20), desmentindo as postagens realizadas no perfil oficial da banda no twitter. Segundo as publicações da última quinta-feira (19), a banda seria contra a presença de integrantes 'de direita' nos seus shows. "Somos da esquerda, se você é da direita e cola no show, você está no lugar errado! Fim!" informou o post, que ainda foi mais taxativo ao chamar os integrantes da direita de 'otário'.

As ofensas aos seguidores da direita não repercutiu bem na imprensa e nas redes sociais. Para se defender das críticas, o vocalista da banda Rodrigo Luna utilizou o facebook para justificar o ocorrido. “Temos, ou tínhamos, um social media que cuida dessa parte. Pelo que vejo hoje pela manhã parece que a coisa desandou nesse meio para vários lados que não interessam nem pra banda e nem para quem gosta dela”, informa um dos trechos da nota.

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O vocalista ressaltou que a banda condena qualquer tipo de racismo, preconceito e apoio a intervenção constitucional militar. “Viemos de um nicho cultural, que prega a igualdade entre raças, à regulamentação do aborto com as mulheres tendo o direito de escolher o que fazer de seus corpos, a criminalização da homofobia, desmilitarização da polícia (...) Essa é nossa pauta há vinte e quatro anos”, completou.

A postagem ganhou centenas de comentários, curtidas e compartilhamentos. Um dos fãs publicou que os seguidores da banda jamais acreditariam no posicionamento incisivo da Dead Fish no twitter. “Eu tinha certeza que isso tudo tinha sido um deslize de algum social media maluco que achou que poderia se expressar em nome da banda. Que o Dead Fish é de esquerda nunca houve duvida nenhuma, mas que eles desrespeitam os fãs seria uma grande novidade”, afirmou o fã Rodrigo Tavares Rocha.

“Me espanta saber que tem gente que ouviu Dead Fish todos estes anos e não percebeu o discurso de esquerda da banda. É realmente surreal hahaha”, disse o paulista Armando Lima.

Confira a nota na íntegra: 

"Olá bom dia todos,

Perdoem-me pelo enorme delay (atraso) em responder aqui o que vem se passando na internet. Não sou um usuário de redes sociais, não me interessam porque são definitivamente de uma profundidade de pires. Só que faço parte de uma banda, por sinal a melhor banda do mundo, que as usa. Temos, ou tínhamos, um social media que cuida dessa parte. Pelo que vejo hoje pela manhã parece que a coisa desandou nesse meio para vários lados que não interessam nem pra banda e nem para quem gosta dela, muito por causa da inocência e até uma boa parcela de ignorância jovem em achar que não estava nadando com os tubarões conservadores que tomaram conta das redes depois das eleições de 2014, o terceiro turno pegando fogo e ele nem se percebeu que o país sempre foi um lugar conservador que o discurso raso, preconceituoso e manipulador sempre vingou fortemente. Chamar quem contribuiu para nosso vitorioso Crowdfundding de otário foi de uma falta de respeito inenarrável e muito errado, e abriu um baita precedente para que o papinho raso e totalitário viessem à tona, sempre acontece onde não há uma discussão séria, e as redes são esse meio. 

Sim, é preciso lembrar que, somos uma banda de postura à esquerda no espectro político brazuca, não passarão racistas, homofóbicos, machistas, fundamentalistas muçulmanos ou cristãos, golpistas circunstanciais que apóiem uma intervenção constitucional militar ou quer o que isso queira dizer... Viemos de um nicho cultural, se é que podemos dizer assim, que prega a igualdade entre raças, à regulamentação do aborto com as mulheres tendo o direito de escolher o que fazer de seus corpos, a criminalização da homofobia, desmilitarização da polícia, reforma agrária, reforma urbana com transporte gratuito de qualidade e fim da especulação imobiliária e periferização das cidades, etc, etc à esquerda sempre. Essa é nossa pauta há vinte e quatro anos.

Termino agradecendo a todos aqueles que nos apóiam em todas as circunstâncias nesses momentos de erro e nos de acerto também. Vocês são poucos, mas são grandes, inteligentes, perspicazes, resistentes, bonitos, cheirosos, gostosos e bons. Que classe! Amo vocês! Termino pedindo que não me telefonem não me retuitem, não repliquem o texto ou coisa parecida, não lerei nada. Estou ocupado aqui terminando um glúten que deu errado e aproveitando pra me melhorar lendo um bom livro do Marx. Isto! Venceremos!

De novo, bom dia!

Rodrigo Lima"

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