Tópicos | R$ 500

O governo de São Paulo vai contratar 20 mil pais ou responsáveis de estudantes em situação de vulnerabilidade social da rede estadual paulista para atuarem nas escolas. O programa Bolsa do Povo/Educação vai pagar uma bolsa mensal de R$ 500 para que os pais ou responsáveis trabalhem nas escolas. Eles vão atuar principalmente no acompanhamento de protocolos sanitários, para ajudar a garantir o retorno presencial seguro para estudantes e funcionários.

A jornada de trabalho será de 4 horas por dia e vai ocorrer até dezembro. As inscrições acontecem de 19 a 31 de julho e podem ser feitas pelo site do Bolsa do Povo, clicando na aba Educação. Para se inscrever será necessário o número de Registro do Aluno (RA).

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Segundo o governo de São Paulo, o objetivo desse programa é auxiliar as famílias a superar os desafios educacionais e financeiros provocados pela pandemia e ampliar o envolvimento de toda a comunidade escolar, reforçando vínculos entre alunos, professores e servidores da educação e gerando novos postos de ocupação.

Para participar do programa, é necessário ser responsável legal pelo estudante da rede estadual de ensino de São Paulo, estar desempregado há pelo menos três meses, ter entre 18 e 59 anos de idade e morar próximo da unidade escolar. Um dos critérios preferenciais é estar cadastrado no CadÚnico.

Após as inscrições, os candidatos vão ser entrevistados na unidade de ensino indicada. As contratações vão começar em 16 de agosto.

Mãe de sete filhos e afastada do trabalho após sofrer um aneurisma e uma trombose, Simone Aparecida da Silva Pereira, de 41 anos, tem passado por dificuldades financeiras. Mesmo assim, em momento nenhum pensou em ficar com os R$ 500 que achou dentro de uma carteira perdida na última sexta-feira (21). A mulher não mediu esforços para devolver o dinheiro.

Simone encontrou o dinheiro no Calçadão de Lins, em São Paulo. A carteira já estava aberta e, por isso, ela conseguiu ver que havia cédulas dentro. “Percebi que já tinha gente mal-intencionada olhando pra carteira e corri pra pegar. E daí já pedi pro meu filho chamar a Polícia Militar, que estava passando pelo local. Não pensei em outra coisa a não ser achar o dono”, explicou Simone em entrevista ao G1.

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O objeto foi entregue aos policiais, que fizeram a contagem e, por meio dos documentos, conseguiram localizar a proprietária da carteira, Liliane Nakamura. A mulher agradeceu o gesto e deu uma gratificação à Simone, que aproveitou para garantir o Natal dos filhos.“Os gastos com saúde deixaram a vida muito apertada pra nossa família. Mas isso não justifica a gente ficar com algo que não é nosso, nem conseguiria dormir se eu pegasse aquele dinheiro”, disse.

O dinheiro que ganha como pensionista não dá para sustentar a família, e a renda é complementada por um salário mínimo que o marido ganha como ajudante geral. “Só tenho meus filhos e a honestidade, e espero que isso sirva de lição pra eles. Sempre ensinei que eles não podem pegar um lápis sequer que não seja deles”, completou Simone.

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