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O Brasil caiu uma posição no ranking da indústria global desde o início da pandemia, que atingiu a produção no mundo inteiro, mas não na mesma intensidade. Entre os países que tiveram retração acima da média na atividade do setor, o País foi superado pela Rússia, ao cair da 13.ª para a 14.ª colocação na lista dos maiores produtores industriais.

A queda do Brasil acontece enquanto a China abriu distância como maior país produtor industrial do mundo, sendo responsável por 31,3% da produção global.

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O dado faz parte de um levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com base em estatísticas, relativas ao ano passado, da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial.

A conclusão da CNI é de que a manufatura brasileira segue perdendo relevância na economia mundial.

Em queda

Desde 2009, quando ainda figurava entre os dez maiores produtores do mundo, o Brasil vem perdendo peso na indústria global, tendo sido ultrapassado nesse período por Índia, México, Indonésia e Taiwan, além da Rússia.

Crises domésticas combinadas a uma presença menor em mercados internacionais reduziram para 1,32% - no dado de 2020, o último disponível - a participação do País no valor adicionado da indústria mundial. Uma década atrás, era de 2%.

A última leitura é a pior desde que a CNI começou a fazer o acompanhamento de quanto o Brasil responde da produção global, em 1990.

Segundo a entidade, o choque da pandemia na indústria brasileira foi mais severo do que em outros países emergentes como Rússia e Turquia.

A CNI observa que a queda da atividade industrial no Brasil, de 4,4%, foi superior à retração de 4,1% da produção mundial no ano passado.

Ainda segundo estimativa da entidade, com base em estatísticas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a participação brasileira nas exportações mundiais da indústria de transformação caiu de 0,83%, em 2019, para 0,78% no ano passado.

É também o menor porcentual da série estatística, e que, segundo a CNI, deve ter derrubado o Brasil para a 31.ª posição no ranking dos exportadores de bens industriais, sendo ultrapassado pela Indonésia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Forbes divulgou nesta terça-feira, 6, o ranking global dos bilionários em 2021. Há 30 brasileiros entre as pessoas mais ricas do mundo, sendo que 11 deles são novatos na lista, como David Vélez (cofundador do Nubank) e Guilherme Benchimol (fundador da XP).

Como a revista considerou o país de domicílios no levantamento deste ano, bilionários brasileiros como Jorge Paulo Lemann, sócio da ABInbev e da 3G Capital, não representam mais seu país natal. Lemann mora na Suíça.

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Na edição brasileira publicada em setembro do ano passado, o banqueiro Joseph Safra havia desbancado Lemann como o brasileiro mais rico. Com a morte de Safra, seus herdeiros passaram a constar na lista global da Forbes.

Veja quem são os novos bilionários que moram no Brasil:

Família Safra (Jacob Safra, 45; Esther Safra, 43; Alberto Safra, 41; David Safra, 36), com US$ 7,1 bilhões;

David Vélez, do Nubank, com US$ 5,2 bilhões;

Guilherme Benchimol, da XP, com US$ 2,6 bilhões;

André Street, da StoneCo, com US$ 2,5 bilhões;

Eduardo de Pontes, da StoneCo, com US$ 2,4 bilhões;

Fabrício Garcia, do Magazine Luiza, com US$ 2,1 bilhões;

Flávia Bittar Garcia Faleiro, do Magazine Luiza, com US$ 2,1 bilhões;

Fernando Trajano, do Magazine Luiza, com US$ 1,5 bilhão;

Ilson Mateus, do Grupo Mateus, com US$ 1,4 bilhão;

Anne Werninghaus, da Weg, com US$ 1,1 bilhão;

Maria Pinheiro, do Grupo Mateus, com US$ 1 bilhão.

 

Veja todos os bilionários que moram no Brasil:

Marcel Herrmann Telles, da ABInbev, com US$ 11,5 bilhões;

Jorge Neval Moll Filho, da Rede D'Or, com US$ 11,3 bilhões;

Família Safra, com US$ 7,1 bilhões;

Dulce Pugliese de Godoy Bueno, da Amil, com US$ 6 bilhões;

Alceu Elias Feldmann, da Fertipar, com US$ 5,4 bilhões;

Luiza Helena Trajano, da Magazine Luiza, com US$ 5,3 bilhões;

David Vélez, do Nubank, com US$ 5,2 bilhões;

Luís Frias, do PagSeguro, com US$ 4,6 bilhões;

Andre Esteves, do BTG Pactual, com US$ 4,5 bilhões;

Candido Pinheiro Koren de Lima, do Hapvida, com Us$ 3,7 bilhões;

Franco Bittar Garcia, do Magazine Luiza, com US$ 3,5 bilhões;

Pedro de Godoy Bueno, do Dasa, com US$ 3 bilhões;

Joesley Batista, da JBS, com US$ 2,9 bilhões;

Wesley Batista, da JBS, com US$ 2,9 bilhões;

Luciano Hang, da Havan, com US$ 2,7 bilhões;

Guilherme Benchimol, da XP, com US$ 2,6 bilhões;

Abilio Diniz, do Grupo Pão de Açúcar, com US$ 2,6 bilhões;

Jose Luis Cutrale, do Sucocitrico Cutrale, com US$ 2,5 bilhões;

Pedro Moreira Salles, do Itaú Unibanco, com US$ 2,5 bilhões;

Carlos Sanchez, da EMS (produtos farmacêuticos), com US$ 2,5 bilhões;

Andre Street, da StoneCo, com US$ 2,5 bilhões;

Eduardo de Pontes, da StoneCo, com US$ 2,4 bilhões;

Fernando Roberto Moreira Salles, do Itaú Unibanco, com US$ 2,3 bilhões;

João Moreira Salles, do Itaú Unibanco, com US$ 2,3 bilhões;

Walther Moreira Salles Junior, do Itaú Unibanco, com US$ 2,3 bilhões;

Jose Joao Abdalla Filho, do Banco Clássico, com US$ 2,2 bilhões;

Miguel Krigsner, do Boticário, com US$ 2,2 bilhões;

Rubens Menin Teixeira de Souza, do MRV, com US$ 2,2 bilhões;

Julio Bozano, do Banco Bozano, com US$ 2,1 bilhões;

Fabricio Garcia, do Magazine Luiza, com US$ 2,1 bilhões;

Flavia Bittar Garcia Faleiros, do Magazine Luiza, com US$ 2,1 bilhões;

João Alves de Queiroz Filho, da Arisco, com US$ 1,9 bilhão;

Ermirio Pereira de Moraes, do Grupo Votorantim, com US$ 1,9 bilhão;

Maria Helena Moraes Scripilliti, o Grupo Votorantim, com US$ 1,9 bilhão;

João Roberto Marinho, do Grupo Globo, com US$ 1,8 bilhão;

José Roberto Marinho, do Grupo Globo, com US$ 1,8 bilhão;

Roberto Irineu Marinho, do Grupo Globo, com US$ 1,8 bilhão;

Jorge Pinheiro Koren de Lima, do Hapvida, com US$ 1,8 bilhão;

Candido Pinheiro Koren de Lima Junior, com US$ 1,8 bilhão;

David Feffer, do Grupo Suzano, com US$ 1,7 bilhão;

Alfredo Egydio de Arruda Villela Filho, do Itaú Unibanco, com US$ 1,6 bilhão;

Daniel Feffer, do Grupo Suzano, com US$ 1,6 bilhão;

Jorge Feffer, do Grupo Suzano, com US$ 1,6 bilhão;

Ruben Feffer, do Grupo Suzano, com US$ 1,6 bilhão;

Alexandre Grendene Bartelle, da Grendene, com US$ 1,6 bilhão;

Rubens Ometto Silveira Mello, da Cosan, com US$ 1,6 bilhão;

Lirio Parisotto, da Videolar, com US$ 1,5 bilhão;

Fernando Trajano, do Magazine Luiza, com US$ 1,5 bilhão;

Samuel Barata, da DPSP, com US$ 1,4 bilhão;

Maurizio Billi, da Eurofarma, com US$ 1,4 bilhão;

Ana Lucia de Mattos Barretto Villela, do Itaú Unibanco, com US$ 1,4 bilhão;

Jayme Brasil Garfinkel, da Porto Seguro, com US$ 1,4 bilhão;

Guilherme Peirao Leal, da Natura, com US$ 1,4 bilhão;

Anne Marie Werninghaus, da Weg, com US$ 1,1 bilhão;

Ilson Mateus, do Grupo Mateus, com US$ 1,4 bilhão;

Maria Pinheiro, do Grupo Mateus, com US$ 1 bilhão.

A Universidade de São Paulo (USP) piorou sua colocação na edição 2016 do ranking de reputação acadêmica da revista Times Higher Education (THE), uma das principais referências do mundo em medição de qualidade do ensino superior. A USP, única instituição da América Latina entre as cem do ranking, caiu da faixa 51-60 para a 91-100 em relação ao ano passado.

Na lista, as universidades são mencionadas por posição até o 50º lugar e, a partir daí, enquadradas em grupos de dez até a 100ª posição. O ranking existe desde 2011 e a USP foi inserida na relação em 2012. A Universidade Harvard, nos Estados Unidos, repetiu o primeiro lugar, que conquistou em todas as edições do ranking. Os Estados Unidos são o país com maior número de universidades incluídas: 43. O segundo lugar ficou com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts e o terceiro com a Universidade de Stanford.

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As instituições americanas e britânicas dominam o topo. Em quarto e quinto lugares estão as Universidades de Cambridge e de Oxford, no Reino Unido. As exceções nas 20 primeiras colocações são a Universidade de Tóquio (Japão), em 12º lugar, a Universidade Tsinghua (China), na 18ª posição e o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (Suíça), em 19º lugar. No ranking completo, aparecem 18 países. Em 2015 apareciam 21, mas México, Finlândia e Dinamarca não têm representantes neste ano.

Avaliação

Para medir a reputação das instituições, o ranking considera aspectos como participação em projetos internacionais de pesquisa e capacidade para atrair professores e alunos estrangeiros. O resultado final foi produzido com base em 10.323 respostas dadas por especialistas de 133 países, coletadas entre janeiro e março.

De acordo com o editor dos rankings do THE, Phill Baty, a lista mostra que há "seis universidades de marca global firmemente entrincheiradas em um grupo de elite" desde que o ranking de reputação foi criado. "A reputação é a moeda global da educação superior. O conceito pode ser subjetivo, pode nem sempre ser justo, mas tem profunda importância", disse Baty.

Segundo ele, apesar de não haver novidades no predomínio das universidades do grupo de elite, o ranking mostra que houve progressos nas universidades da China, de Hong Kong, do Japão e da Coreia do Sul. "Agora temos uma universidade chinesa entre as 20 melhores do mundo pela primeira vez e uma outra logo atrás, entre as 30 melhores", afirmou Baty.

Os países asiáticos, que tinham dez universidades entre as cem melhores em 2015, agora somam 17 instituições.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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