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O cineasta australiano George Miller abriu um processo contra o estúdio da Warner Bros. De acordo com o site Sydney Morning Herald, o diretor alega que o estúdio descumpriu com um acordo feito durante a produção de “Mad Max: Estrada da Fúria”, longa que estreou em 2015.

O juiz responsável pelo caso, David Hammerschlag, explica que o contrato do longa incluía uma quantia bônus de US$ 7 milhões para o diretor e sua produtora, a Kennedy Miller Mitchell, caso o orçamento do filme não ultrapassasse US$ 157 milhões, entretanto, por conta de atrasos e refilmagens, o orçamento de “Mad Max: Estrada da Fúria” acabou chegando a US$ 200 milhões.

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Miller afirma que os atrasos na produção foram de responsabilidade do estúdio, portanto o valor bônus deveria ter sido pago mesmo assim.

Outro ponto do contrato que teria sido descumprido pelo estúdio é referente à parcerias com outros financiadores, que deferia dar preferência para a Kennedy Miller Mitchell, mas ao invés disso, a Warner acabou fechando contrato com RatPac Entertainment, produtora de James Parker e Brett Ratner.

Em nota oficial, a produtora a Kennedy Miller Mitchell afirma estar desapontada com a Warner, “depois de tanto trabalho duro e sucesso do filme, o estúdio falhou em cumprir suas obrigações (...). Nós preferimos fazer filmes com a Warner do que entrar em uma disputa com eles, mas, depois de mais de um ano, não conseguimos alcançar uma resolução satisfatória e tivemos que recorrer a uma ação judicial para resolver as coisas”.

A Warner comunicou que discorda das alegações de Miller e sua produtora e vai se “defender vigorosamente contra as acusações”.   

“Mad Max: Estrada da Fúria” chegou aos cinemas em 2015 e faturou mais de US$ 378 milhões em bilheteria, além de seis Oscars e quatro indicações, incluindo Melhor Filme.

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