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O ministro da Economia, Paulo Guedes, autorizou a contratação de 209 profissionais temporários para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (25). Os profissionais vão atuar no Censo Experimental 2019 e poderão ser contratados a partir de julho.

Ainda não ficou definida banca organizadora, mas as contratações serão feitas por meio de seleção simplificada e o prazo para publicação do edital de abertura das inscrições é de até seis meses, contando a partir da publicação da portaria.

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As vagas estão distribuídas da seguinte maneira: 4 para agentes censitário municipal; 25 para agente censitário superior e 180 para recenseador. O contrato de trabalho terá duração de um ano, podendo ser prorrogado por período igual. As informações sobre remuneração serão divulgadas no edital.

O Censo Experimental vai funcionar como um ensaio para o Censo Demográfico que será realizado em 2020. Ele ocorrerá no segundo semestre deste ano, com locais definidos pelo IBGE. A pretensão é coletar dados integrais das cinco regiões do Brasil, sendo um município com até 200 mil habitantes e quatro distritos. O objetivo é que essa amostragem sirva para avaliar e aperfeiçoar os procedimentos previstos.

 

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realizará entre os dias 20 de agosto e 6 de setembro a primeira prova piloto do questionário temático do "Censo 2020", com perguntas específicas para indígenas, quilombolas e outros povos e comunidades tradicionais.

A aplicação do questionário ocorrerá em 12 estados: Acre, Amapá, Rondônia, Maranhão, Ceará, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

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Segundo nota divulgada pelo instituto, a iniciativa dá prosseguimento ao compromisso de fornecer informações cada vez mais completas sobre povos e comunidades tradicionais, em conformidade com o Decreto nº 8.750 de 2016, que institui o "Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais".

“Esse bloco de perguntas é espacialmente controlado, e sua aplicação é restrita às áreas indígenas e quilombolas”, esclarece o órgão. O teste vai contar com orientação do "Grupo de Trabalho de Povos e Comunidades Tradicionais", integrado por servidores do próprio IBGE loteados no Rio de Janeiro, Roraima e Maranhão.

O IBGE informou que os preparativos do teste piloto vêm sendo feitos há alguns meses e envolveram várias visitas a aldeias indígenas e comunidades quilombolas.

Durante o teste, também serão observados aspectos do entorno dos agrupamentos indígenas e as características geográficas das áreas visitadas. Essas informações serão consolidadas na base territorial do "Censo 2020", que serve de orientação aos recenseadores.

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