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Acessar redes sociais vai muito mais além do que um meio de se relacionar com as pessoas: elas servem também como fontes de informação e fazem com que o público fique por dentro, de forma imediata, das novidades do mercado.

Para o sócio da Posmidiadigital, empresa especializada em educação na área de marketing digital, Felipe Pereira, a presença digital crescente de marcas e empresas é ditada por um mercado cada vez mais conectado. “O Brasil é um dos líderes no mundo em termos de tempo de navegação e uso de redes sociais e as empresas não podem ficar de fora desse mercado. Hoje em dia, investir no digital não é moda, tendência ou diferencial. Cada vez mais, está sendo necessário e quem não o fizer está perdendo grandes oportunidades”, alertou.

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Essa nova maneira de pensar fez com que uma grande parte das empresas brasileiras entrasse no mundo virtual, investindo pesado no marketing digital. É o caso da Recife Sites, empresa de prestação de serviços, com base na internet e foco no setor da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

De acordo com um dos sócios da agência web, Marcelo Oliveira, depois que a empresa começou a trabalhar com mídias sociais houve um melhor retorno, não só financeiro, mas também na qualidade dos serviços da empresa e dos clientes. “No início, nós trabalhávamos criando sites para promover nossos clientes. Depois que juntamos esse recurso com as redes, demos mais visibilidade a eles. É uma forma de fazer com que o público se aproxime da empresa sem que, para isso, nossos clientes tenham que correr atrás”, disse. “Dessa forma, tivemos um aumento nas demandas, no faturamento e ainda demos mais comodidade às empresas que fazem parte do nosso portfólio. Ambas as partes saem ganhando”, completou.

Nesse contexto, para cada perfil de cliente é aplicado um tipo de mídia. “Antes de qualquer coisa, estudamos e avaliamos o estilo do cliente para indicarmos a rede social que mais se adequa. Por exemplo, para um advogado, o melhor é que ele adote o Linkedin. Já no caso de um motel ou hotel, o Facebook é o mais indicado. Cerca de 70% dos nossos clientes já adotaram o Facebook por ser a rede que mais está em evidência, atualmente”, explicou.

Com atuação desde 2007, hoje, a Recife Sites possui um vasto leque de clientes. Com boa parte concentrada na Região Metropolitana do Recife, a agência web também possui clientes no exterior. Parte desse crescimento, Marcelo atribui ao “boca a boca” e à internet. “Além das indicações feitas de uma empresa para outra, o Google foi a principal ferramenta de busca para que o público chegasse até a Recife Sites.  Hoje, contamos com clientes, não só daqui, da Região Metropolitana do Recife, mas com empresas da França, Alemanha, Itália, Uruguai e Portugal. Se você colocar no campo de busca do Google ‘Criação de sites em Recife’ somos logo um dos primeiros a aparecer”, comemorou.

A Recife Sites, que está entre as 17 agências webs que compõem a Associação Brasileira das Agências Digitais de Pernambuco (Abradi-PE), já realizou mais de 180 projetos nestes cinco anos de atuação. Atualmente, conta com cerca de 50 clientes. “Nesta semana fechamos negócio com a Paixão de Cristo. A página eletrônica está ficando bem interessante”, comentou.

Além de criar os sites e aproximar o público dos clientes através das redes, a agência não só monitora o conteúdo das páginas, como também é moderadora. “Somos nós que respondemos as críticas, sugestões e dúvidas das pessoas. Até para que um comentário ou uma crítica não se propague e isso acabe causando uma imagem negativa ao cliente. Temos bastante cuidado até nessa parte, pois a voz do público repercute de maneira grandiosa nas mídias sociais”, enfatizou.

O sócio da empresa Posmidiadigital, Felipe Pereira, também ressaltou a importância de uma empresa saber gerenciar crises na Internet. “Com o advento do mundo digital, consumidores que tiveram uma experiência negativa com uma marca podem disseminar essa informação de forma bem mais efetiva. Marcas que levaram anos e consumiram milhares de reais para serem construídas podem sofrer sérios danos em poucos dias. Diante disso, é necessário que as empresas definam um plano de crises e monitorem adequadamente as mídias sociais, de modo a evitar que a crise ocorra e, caso não consigam, minimizar os seus efeitos negativos”.

Para seguir de forma diferenciada no tão concorrido mercado digital, Felipe advertiu que investir em cursos, participar de palestras e workshops é essencial para a chave do sucesso. “A tecnologia é um meio que vive em constante mudança e esse movimento faz com que o mercado se torne cada vez mais exigente, a partir do momento em que a oferta de profissionais qualificados se torna maior. Aqueles que não estiverem capacitados dificilmente conseguirão boas oportunidades de trabalho, enquanto aqueles que se diferenciarem ocuparão as melhores vagas”, finalizou.

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