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O programa musical Som da Rural levou ao movimento Ocupe Estelita mais atrações musicais neste domingo (22). As apresentações são abertas ao público e o clima no local é de total tranquilidade, mesmo após o uso de força policial na última terça-feira (17). Tibério Azul, Fabio Trummer, Silvério Pessoa, Rogerman, Ortinho, Isaar, Areia e Projeto da Música Aberta, João do Cello, Banda Palafita, Graxa Katarina de Jáh, DJ Dolores e Yuri Queiroga são os artistas que animam desde a tarde o Estelita.

O artista plástico Flávio Emanuel se voluntariou para organizar as apresentações. "Eu achei que estava na hora de ter uma movimentação cultural mais precisa aqui. Tem o pessoal da Rural aqui, então a gente juntou forças e isso aqui é uma espécie de revide a ação que a polícia fez", explica. "Estamos dando este revide com arte, com música, com poesia e artes visuais". O cantor Rogério Cavalcanti, mais conhecido como Rogerman,  é uma das atrações do dia. Para ele, se apresentar lá é um ato de apoio depois das ações policiais. "Tinha um acordo de em 48 horas sairem pacificamente, mas um dia antes eles vieram e arrebentaram todo mundo. Tive amigos que foram perseguidos a um quilometro de distância daqui", afirma o cantor. "Não foi uma reintegração de posse, foi uma tentativa de abafar, na base da violência, as ideias."

Rogerman acredita que o movimento, e as pessoas que ali, representam coisas boas. "Eu tenho comentado muito com amigos. Qualquer país, qualquer estado, qualquer dirigente, qualquer político inteligente gostaria de ter pessoas assim dentro de seu país e da sua cidade. Destas pessoas saem líderes, saem pensadores, saem ideias incríveis que podem mudar muito a cidade".

O contrabaixista Walter Areia acredita que este é o momento certo para as apresentações. "Não adianta ocupar o espaço e não ter o que fazer. Eu acho que a iniciativa de promover o Som da Rural é perfeita para este momento." "Uma coisa muito importante que tem ser frisada neste momento é a confraternização, essa luta é uma luta ideológica, não física. Isto é uma coisa que a gente tem que fazer com arte", conclui o músico pernambucano, parte do projeto Areia e Grupo de Música Aberta.

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