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A Google apagou mais de 100 mil análises negativas do aplicativo de negociações de ações Robinhood, na Play Store, avaliado com uma estrela. Segundo a empresa, todas as críticas eram referentes às políticas dos responsáveis pelo software e não sobre sua funcionalidade, o que motivou a remoção das avaliações.

Tudo começou quando o aplicativo decidiu barrar as compras e vendas de ações da loja GameStop, que, na última segunda-feira (25), conseguiu alta de 144% na bolsa de valores graças a ação coordenada de um grupo de usuários do Reddit, que compraram várias ações da varejista. O ocorrido contrariou os analistas financeiros, que previam a queda no valor da loja.

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O caso gerou alterações na bolsa de valores e criou uma disputa entre profissionais financeiros do Wall Street contra grupos menores de investidores. Após o Robinhood barrar as compras de ações da loja em função das polêmicas, a Google informou ao portal Gizmodo que apagou as análises, pois elas não contribuem com os propósitos reais de uma resenha.

Os grupos de hackers Anonymous e TeaMp0isoN se uniram em uma nova campanha que envolve expor dados de cartão de crédito e usá-los para doar dinheiro para caridade, pessoas sem-teto e manifestantes anti-governo no mundo todo.

Os dois grupos hackers, que chamam sua aliança de p0isAnon, nomearam a campanha de fraude de cartões de crédito de “Operação Robin Hood”, em referência ao famoso fora da lei inglês que, de acordo com o folclore, roubava dinheiro dos ricos para distribuir aos pobres.

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“A Operação Robin Hood vai devolver o dinheiro para as pessoas que foram enganadas pelo nosso sistema e, mais importante, prejudicadas por nossos bancos”, afirmou o grupo p0isAnon em uma declaração publicada esta semana. “A Operação pegará os cartões de crédito e vai fazer doações para os 99% e também para várias entidades beneficentes no mundo”, completou.

O Anonymous e o TeaMp0isoN alegam já ter iniciado sua campanha. “Nós já pegamos cartões de crédito do Chase, Bank of America e CitiBank, todos com grandes brechas de segurança. Nós devolvemos o dinheiro para os pobres (os VERDADEIROS 99%) que merecem”, afirmou a aliança hacker.

De acordo com a gerente de comunicações do CitiBank na Europa, África e Oriente Médio, Amy Kornbluth, a companhia está  investigando essas alegações, mas ainda não possui uma declaração oficial sobre o assunto. A divisão europeia da Visa não respondeu ao nosso pedido de comentário sobre o caso.

Os hackers fizeram questão de assegurar que suas ações não vão prejudicar os donos dos cartões porque as vítimas de fraudes desse tipo geralmente são reembolsadas pelos bancos. No entanto, isso pode não ser verdade em todos os casos, porque as leis regulando as obrigações de fraudes variam ao redor do mundo.

“Após um período entre 60 e 120 dias da data da transação, dependendo da associação e do país, tanto o consumidor quanto o Citi não possuem mais direitos de iniciar uma disputa”, afirmou Kornbluth. “Ao perceber uma transação suspeita, o cliente deve reportá-la imediatamente para a sua operadora/banco.”

Mesmo que na maioria das situações os donos de cartões possam não ser responsabilizados pelos custos de transações fraudulentas, os comerciantes podem. “No final das contas o dinheiro é perdido pelo banco ou pelo comprador/comerciante, dependendo das regras e processos seguidos ou não”, explica a executiva do Citi.

Apesar da aparente gravidade de suas ações, o Anonymous e o TeaMp0isoN estão confiantes de que não serão pegos. “Não temos medo da Polícia, do Serviço Secreto ou do FBI”, afirmaram os grupos hackers.

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