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O ex-líder do Pink Floyd Roger Waters fará sete shows no Brasil, em outubro de 2018. A turnê 'Us + Them' passará por São Paulo, Brasília, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre. A última vez que o roqueiro esteve no país foi em 2013.

As apresentações misturam canções da carreira solo do músico com clássicos do Pink Floyd, como "Wish You Were Here", "The Wall" e "Dark Side of The Moon". A pré-venda de ingressos começa no dia 11 de dezembro para clientes cartão Elo. As vendas para o público geral de São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro acontecem a partir de 14 de dezembro. Para Brasília, Salvador, Curitiba e Porto Alegre, no dia 15 de dezembro.

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Veja as datas dos show:

São Paulo (09/10) – Allianz Parque

Brasília (13/10) – Estádio Mané Garrincha

Salvador (17/10) – Arena Fonte Nova

Belo Horizonte (21/10) – Estádio do Mineirão 

Rio de Janeiro (24/10) – Estádio do Maracanã 

Curitiba (27/10) – Estádio Couto Pereira 

Porto Alegre (30/10) – Estádio Beira-Rio

O músico britânico Roger Waters, fundador e baixista da banda Pink Floyd, criticou Donald Trump durante um show no megafestival de rock Desert Trip, na Califórnia, do qual participaram lendas como Paul McCartney, The Who, Bob Dylan e Neil Young.

Waters usou seu tradicional porco inflável para colocar o rosto do candidato republicano enquanto interpretava a canção "Pigs (Three Different Ones)", do álbum Animals, do Pink Floyd, de 1977, uma canção que critica os mais poderosos.

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"Ignorante, mentiroso, racista e sexista", eram as palavras escritas no porco, enquanto que em um telão apareciam as polêmicas citações de Trump, incluindo suas declarações sobre as mulheres reveladas semana passada de um vídeo de 2005.

Na tela também apareciam imagens ridicularizando Trump com um corpo de mulher, e depois a mensagem "Donald Trump é um porco".

Mais tarde, Waters interpretou a icônica canção "Another Brick in the Wall" junto a um coro de adolescentes de minorias étnicas e usando camisetas com a inscrição "Derrubem o Muro".

Construir um muro foi a sugestão dada por Trump para separar os Estados Unidos do vizinho México.

O Desert Trip - um jogo de palavras que evoca a viagem alucinógena sob efeitos das drogas no deserto - começou na sexta-feira e dura três dias. A programação continua no próximo fim de semana com a previsão da presença de 150.000 fãs de rock.

"The Wall" é uma reflexão sobre o isolamento humano, mas Roger Waters transformou o clássico álbum do grupo Pink Floyd em um show elaborado, que se tornou uma das turnês mais rentáveis da história.

O artista britânico tentou recuperar o caráter solitário do álbum na mais recente adaptação para o cinema de "The Wall", que em um primeiro nível é um filme sobre uma série de shows, mas em uma outra análise é uma meditação sobre a experiência pessoal de Waters e o custo de guerra.

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Com o título "Roger Waters - The Wall", o filme teve estreia na segunda-feira em Nova York e foi exibido em alguns cinemas brasileiros na terça-feira. Novas sessões estão programadas para o fim de semana.

"Vai soar pesado, como qualquer show de rock and roll", advertiu Waters à plateia antes da exibição do filme.

"Espero que os comova", completou.

"Roger Waters - The Wall" começa com uma explosão intensa, que parece com um acidente, e a imagem de um avião caindo contra uma multidão se repete ao longo de todo o filme, que mostra cenas da turnês do cantor e compositor entre 2010 e 2013.

Mas grande parte do longa-metragem mostra Waters, de 72 anos, silencioso e sombrio durante as viagens de carro pela Europa. Ele presta uma homenagem ao pai, que faleceu na Itália durante a II Guerra Mundial, e a seu avô, que morreu na França na I Guerra Mundial.

Com uma fotografia exuberante da França e da Itália, Waters descreve sua vida como o legado de uma tragédia dupla - duas gerações de filhos que não conheceram os pais - e fala sobre os pesadelos que teve quando era criança, quando sonhava que matava o pai.

"Este menino em mim se sentiu responsável por tudo que havia acontecido", afirma o cantor no filme.

Waters, famoso pela personalidade intensa e as disputas com os ex-companheiros de banda nos Pink Floyd, chora diante do túmulo do pai na Itália. Em outra cena, em um bar de hotel na França, ele conta sua história ao funcionário do estabelecimento, que não entende inglês.

Lançado em 1979, "The Wall" é um álbum conceitual que estabeleceu um antes e um depois na história da música. O disco acompanha a trajetória do personagem Pink, cujo pai morre durante a II Guerra Mundial e que sofre grandes humilhações na escola, que o levam a optar por um isolamento da sociedade.

Waters baseou o personagem parcialmente em sua trajetória, mas também em Syd Barrett, o ex-líder do Pink Floyd que sofria um distúrbio mental.

"The Wall" foi adaptado para o cinema em 1982, com roteiro de Waters, e desde então é considerado uma metáfora política.

Em um show da turnê, Waters exibe uma foto de Jean Charles de Menezes, o brasileiro de 27 anos que foi morto no metrô de Londres ao ser confundido com um terrorista após os atentados de 2005.

"Dedico este show a ele e a todas as vítimas do terrorismo de Estado no mundo", disse Waters em uma apresentação em paris.

Segundo a revista Billboard, a turnê arrecadou mais de 450 milhões de dólares, o que faz dela a terceira de maior sucesso na história.

A Argentina ganhou a defesa de mais um famoso na briga com o Reino Unido pela soberania das Ilhas Malvinas. Primeiro, foi o ator norte-americano Sean Penn que defendeu a reivindicação argentina para que os ingleses se sentem para negociar a disputa. Agora, foi a vez do músico inglês Roger Waters, ex-líder da legendária banda Pink Floyd. "As Malvinas são argentinas", disse Waters em uma entrevista para a emissora Televisão Nacional de Chile (TVN), em Santiago, no Chile.

Segundo relatou o repórter que o entrevistou, Amaro Gómez-Pablos, em seu twitter, o músico opinou que "em 1982, a Guerra das Malvinas salvou a carreira política da primeira-ministra Margaret Thatcher, mas matou muitos britânicos e argentinos". Waters desembarcou na capital chilena nesta terça, para realizar shows na sexta e no sábado. A turnê "The Wall" chegará a Buenos Aires no dia 7, para nove espetáculos no estádio de futebol River Plate.

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As declarações do músico foram dadas no mesmo dia em que o governo britânico protestou contra a decisão da província de Tierra del Fuego de impedir o entrada de dois cruzeiros com bandeira inglesa ao porto de Ushuaia. O secretário de Estado Jeremy Bowne disse que a medida foi "uma fonte de tristeza e frustração" para o grupo de britânicos que está de férias. "Nós inscrevemos a relação com a Argentina em um espírito de amizade e é triste que eles nem sempre façam o mesmo", disse Bowne no parlamento, segundo as agências internacionais.

O deputado trabalhista John Spellar defendeu que o governo britânico apresente uma denúncia formal junto à Organização Marítima Internacional sobre a medida considerada por ele "completamente injustificada". Spellar afirmou que os britânicos "estão indignados" pela decisão das autoridades portuárias de Ushuaia, ontem, de não permitir a entrada dos cruzeiros "Carnival Adonia" e "Star Pincess" no porto da cidade. O conflito entre a Argentina e o Reino Unido tem escalado com a proximidade do aniversário de 30 anos da guerra entre os dois países pela posse do arquipélago, ocupado pelos ingleses.

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