Tópicos | Rogério Duarte

Neste sábado (19), a partir das 14h (horário de Brasília), acontece a palestra online com o escritor, jornalista, pesquisador e podcaster, Bento Araújo. O evento é chamado de “Arte, Delírio e Transgressão: As Capas de Discos do Brasil Pós-Tropicalistas” e vai trazer uma análise sobre as cores usadas no movimento artístico conhecido como Tropicália. Além de trazer informações sobre um dos principais nomes que trabalharam neste modelo de arte, como Rogério Duarte (1939 – 2016).

Tropicália foi um dos movimentos artísticos que marcaram a história do Brasil, que aconteceu no final da década de 60, durante a Ditadura Militar (1964 – 1985) . Assim, o movimento abrangeu o cenário musical, cinematográfico, das artes visuais e artes cênicas,além de trazer discussões políticas e estéticas nessas composições. As letras e melodias envolviam a mistura de diferentes estilos, desde o rock psicodélico até a cultura brega, além de envolver uma linguagem voltada para a paródia e o deboche.

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Nesta época também houve a expansão da fotografia, um elemento funcional nas capas de discos lançados na época. Um dos álbuns que mais se destacaram na época, foi o disco “Tropicalia ou Panis et Circencis” (1968), álbum de estúdio com participação de Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, Nara Leão, Os Mutantes e Tom Zé.  Na capa principal,  a foto dos participantes, em uma moldura com as cores verde, amarela e azul (em referência à bandeira brasileira).

Rogério Duarte foi um dos nomes que atuaram neste movimento artístico. É dele também o cartaz do filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964). Duarte era amigo do diretor do filme, Glauber Rocha (1939 – 1981), e este foi um dos frutos artísticos na amizade entre ambos. Nos anos seguintes, ele também foi responsável por outras composições em cartazes de longas-metragens, como “O Desafio” (1965) e “A Opinião Pública” (1967).

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