Seis pessoas de uma mesma família foram mortas a tiros nesta sexta-feira (24) em Rot am See, sudoeste da Alemanha, por um parente de 26 anos que se rendeu à polícia.
Várias pessoas também ficaram feridas, incluindo duas gravemente, durante este tiroteio ocorrido por volta das 12h45 (8h45 no horário de Brasília) em uma pequena cidade perto de Stuttgart.
Um dos feridos graves está em estado crítico, segundo a polícia, enquanto dois adolescentes de 12 e 14 anos sofreram ferimentos leves.
As seis pessoas mortas são três homens de 36, 65 e 69 anos, e três mulheres de 36, 56 e 62 anos, informou o chefe da polícia de Aalen, Reiner Moller, durante coletiva de imprensa.
O atirador, que tinha porte de armas e que pratica tiro esportivo, telefonou para a polícia para se entregar. Ele então esperou os agentes no local do crime.
Sua mãe e seu pai estão entre as vítimas mortas, segundo os investigadores.
As demais vítimas também tem laços familiares com o atirador, que usou um revólver semi-automático 9 mm.
O tiroteio aconteceu em um albergue, localizado na avenida da estação ferroviária. Toda a avenida foi isolada com cordões policiais.
As vítimas, descobertas segundo o jornal Bild na entrada do hostel, participavam de uma "reunião de família", informou o Spiegel em seu site, citando uma fonte policial.
O suposto atirador é um homem nascido em 1983, de acordo com o Bild. Ele agiu sozinho e não há indicação da possível existência de um cúmplice, segundo a agência alemã DPA.
O tiroteio ocorreu perto da estação de Rot am See, uma pequena cidade de 5.200 habitantes perto de Stuttgart, no estado regional de Baden-Württemberg.
O motivo do tiroteio ainda não está claro, com a polícia pedindo que se evite "especulações".
"Vibo em Rot am See há 50 anos e nunca vi nada parecido", comentou um morador à imprensa alemã.
A Alemanha sofreu vários tiroteios nos últimos anos.
Duas pessoas foram mortas no dia 9 de outubro em Halle por um simpatizante neonazista que tentou, sem sucesso, entrar na sinagoga da cidade no dia de Yom Kipur para cometer um massacre. Ele foi preso.
As autoridades alemãs também estão em alerta após vários ataques jihadistas nos últimos anos. O mais mortal ocorreu em dezembro de 2016, quando um tunisino, Anis Amri, invadiu o mercado de Natal de Berlim ao volante de um caminhão roubado, matando doze pessoas.