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O fim da aliança política entre o PT e o PTB em Pernambuco abriu espaço para que lideranças dos partidos trocassem farpas sobre o fracasso da junção deles em 2014 e o desejo de não repetir o quadro em 2018. Prefeito de Garanhuns, no Agreste, Izaías Régis (PTB) não poupou críticas ao ser questionado, em conversa com o LeiaJá, sobre o impacto da ausência petista no palanque do PTB na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas no próximo ano. 

Segundo Régis, no último pleito, apesar de compor a majoritária, o “PT não se interessou com a campanha” do senador Armando Monteiro (PTB). “O PT não votou em Armando no primeiro turno de 2014 e no segundo turno deu 2 milhões de votos a Dilma. Não há outra justificativa para os votos conquistados por Armando no primeiro turno, o PT não votou nele. Não temos mais que estar juntos como PT. Quem votou em Armando foi o interior, o PT nem se interessou na campanha de Armando”, alfinetou o prefeito. 

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Para Izaías Régis, a legenda petebista, sob a batuta de Armando, está se alinhando a um grupo que quer “salvar Pernambuco” em 2018, mas não há imposição do partido para que, mesmo sendo candidato natural ao pleito, o senador lidere a majoritária que está sendo construída pelos partidos que integram o grupo. Ele se refere à junção do PSDB, DEM, PTB, PRB, a ala do PMDB liderada pelo senador Fernando Bezerra Coelho e o Podemos.

“Evidente que não temos um nome, Armando é um deles. Agora não é imposto. Não é por imposição. É uma reunião ampla para ver se tiramos Pernambuco da situação que vive hoje. Ficam dizendo, o governo paga pelo menos o salário, mas é só ele que paga? É obrigação e tem que fazer isso. Agora não paga fornecedor, não paga prefeituras. Em Garanhuns mesmo, o governador deve R$ 3 milhões de Samu e Farmácia Básica; e a prefeitura tem obrigação de ter esse dinheiro porque tem que botar no lugar”, criticou. 

Mesmo salientando as conversas, Régis defendeu o nome de Armando para a eleição.  “Algumas pessoas podem pegar Armando e dizer que ele não tem o jogo de cintura do populismo, mas não estamos precisando de populismo, estamos precisando de popular. O Brasil paga por muita coisa hoje por causa desse populismo. Um candidato em 2018 precisa apresentar uma administração empresarial para o Estado. Com o cenário de crise econômica e ética que vivemos, prefeitura e Estado têm que dar lucro”, destacou. 

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