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O Santos contou com dois gols do artilheiro Borges para vencer o Fluminense por 2 a 1, na noite desta quarta-feira (24), na Vila Belmiro, em jogo adiado da oitava rodada do Brasileirão. Em baixa após a conquista da Libertadores, o time santista conseguiu acumular duas vitórias seguidas pela primeira vez nesta edição do campeonato nacional.

Os dois triunfos consecutivos deixaram o Santos mais distante da zona de rebaixamento. O time chegou aos 21 pontos e subiu uma posição na tabela, para 14º. O Fluminense estacionou nos 25, em nono lugar.

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Para somar sua segunda vitória seguida, o técnico Muricy Ramalho contou com força máxima em seu elenco. Danilo, campeão mundial com a seleção brasileira Sub-20 na Colômbia, recuperou seu espaço no time titular, mas como lateral-direito, após atuar como volante na campanha vitoriosa do time na Libertadores.

O JOGO - Santos e Fluminense fizeram um primeiro tempo muito movimentado, de grande nível técnico, boas chances de gol e três bolas na rede. Apoiado pela torcida, o time da casa levou ligeira vantagem na etapa. Mostrou maior iniciativa no ataque e posse de bola superior.

O primeiro bom lance da partida surgiu dos pés de Borges logo aos 5 minutos. De canhota, ele finalizou por cobertura e quase surpreendeu Diego Cavalieri. A bola passou rente à trave. O Fluminense respondeu aos 10, com Fred. O atacante recebeu ótimo passe na entrada da área e acertou o travessão. O árbitro, porém, assinou o impedimento de forma equivocada.

Depois de desperdiçar boa chance, Borges aproveitou levantamento na área de Elano, em cobrança de falta, e cabeceou no canto, quase sem chances para Cavalieri, aos 13 minutos. O gol aumentou a motivação dos santistas, que passaram a atacar com mais facilidade. Aos 15, Neymar entrou na área com perigo, após passe de Ganso, e só parou no goleiro do Fluminense.

O Fluminense, porém, voltou ao jogo com Rafael Moura, também em lance de bola parada. Aos 38, o atacante repetiu Borges e acertou a cabeça, sem marcação, para acertar o canto esquerdo de Rafael.

Mas o Santos tratou de abafar a reação do rival apenas três minutos depois de levar o empate. Arouca fez bela jogada na entrada da área e deu grande passe para Borges que, cara a cara com Cavalieri, não perdoou e marcou seu segundo gol na partida. O atacante se isolou na artilharia do Brasileirão, com 12 gols, dois a mais que Ronaldinho Gaúcho.

Preocupado com o domínio santista, principalmente no meio-campo, o técnico Abel Braga fez as três mudanças a que tem direito logo no início do segundo tempo. Trocou Valencia, Marquinho e Fred por Diogo, Marquinho e Rafael Sobis, respectivamente.

As alterações fizeram diferença e deram maior consistência ao setor ofensivo do Fluminense. Depois de segurar o ímpeto dos santistas nos primeiros minutos da segunda etapa, o time carioca criou as melhores oportunidades.

Na melhor delas, Carlinhos apareceu pela ponta esquerda e bateu quase sem goleiro. Danilo, porém, surgiu de carrinho e evitou o gol, em um lance espetacular, aos 11 minutos. O Fluminense também parou nas boas defesas de Rafael. Ele neutralizou finalizações de Diogo, Sobis e Gum, de cabeça.

Depois do susto, o Santos passou a cadenciar o jogo. Atuava nos contra-ataques, sem maiores perigos ao gol de Diego Cavalieri. O Fluminense também desacelerou e não teve forças para buscar o empate.

Os dois times voltam a campo no final da semana para disputar os clássicos da 19ª e última rodada do primeiro turno. O Fluminense enfrentará o Botafogo, sábado, no Engenhão. No dia seguinte, o Santos vai encarar o São Paulo, novamente na Vila Belmiro.

Ficha Técnica:

Santos 2 x 1 Fluminense

Santos - Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Henrique, Elano (Adriano) e Paulo Henrique Ganso (Bruno Aguiar); Neymar e Borges (Alan Kardec). Técnico: Muricy Ramalho.

Fluminense - Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Digão, Carlinhos; Edinho, Valencia (Diogo), Marquinho (Souza), Lanzini; Rafael Moura e Fred (Rafael Sobis). Técnico: Abel Braga.

Gols - Borges, aos 13 e aos 41, e Rafael Moura, aos 38 minutos do primeiro tempo.

Cartões amarelos - Arouca, Danilo, Elano, Ganso (Santos); Marquinho, Digão, Diogo (Fluminense).

Árbitro - Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC)

Renda - R$ 156.470,00.

Público - 6.855 pagantes.

Local - Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP).

Nasceu na manhã desta quarta-feira o primeiro filho do atacante Neymar, que recebeu o nome de Davi Lucca. O parto aconteceu no Hospital São Luiz, em São Paulo, e foi assistido pelo jogador do Santos.

"É com muita felicidade que venho anunciar o nascimento do meu filho", diz o comunicado de Neymar. "Ele e a mãe passam muito bem! São 2,810kg de pura 'ousadia e alegria'!!!!", completou o atacante de 19 anos.

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Grande sensação do futebol brasileiro, Neymar optou por não revelar a identidade da mãe do seu filho, com quem ele teria tido um rápido relacionamento. Segundo o jogador, foi para evitar o assédio sobre a garota.

Apesar do nascimento de Davi Lucca, Neymar deve defender o time do Santos contra o Fluminense, nesta quarta-feira, a partir das 20h30, na Vila Belmiro, em jogo adiado da oitava rodada do Campeonato Brasileiro.

Corinthians e Santos não corresponderam às expectativas da torcida nesta quarta-feira (10), na Vila Belmiro, no clássico adiado da 5ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo, que quase teve sua data remarcada pela segunda vez por conta do amistoso da seleção brasileira, contou com poucos atrativos e terminou com o mesmo placar que começou: 0 a 0.

Apesar do empate, o Corinthians retomou a liderança da tabela, ao chegar aos mesmos 33 pontos do Flamengo. O time paulista leva vantagem por ter duas vitórias a mais que o rival carioca. O Santos, por sua vez, saiu de campo insatisfeito com o placar, por ter se mantido na parte inferior da classificação, na 14ª posição, com apenas 15 pontos e três jogos a menos que os líderes.

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A equipe santista chegou a pedir novo adiamento do clássico por conta da convocação de Neymar e Paulo Henrique Ganso para o amistoso da seleção com a Alemanha nesta quarta. Sem sucesso junto à CBF, o técnico Muricy Ramalho pediu a ausência dos dois atletas na lista de convocados, mas Mano Menezes não abriu mão dos dois santistas.

Do lado do Corinthians, o técnico Tite não pôde contar com o goleiro Júlio César e o atacante Liedson, ambos em recuperação. O treinador manteve Danilo Fernandes no gol e Emerson ao lado de William no ataque.

O JOGO - Santos e Corinthians fizeram um primeiro tempo de poucos atrativos nesta quarta. O time da casa tentou controlar a partida nos primeiros minutos, mas não demorou para ceder espaço ao rival. Mais incisivo, o Corinthians dominou a posse de bola e levou maior perigo ao gol adversário.

O técnico Tite precisou improvisar na defesa logo no início, ao colocar o lateral-direito Welder no lado esquerdo, por conta da saída de Fábio Santos, com dores no ombro. Mas a mudança não atrapalhou o rendimento dos visitantes. Emerson, aos 23 e aos 27, arriscou da entrada da área, sem sucesso. Alex e William também ameaçaram em jogadas individuais, mas pararam nas defesas do goleiro Rafael.

Do outro lado, o Santos tinha dificuldade para chegar ao ataque. Só registrou sua primeira finalização aos 31 minutos, em chute de Elano da direita. Danilo Fernandes fez a defesa, com tranquilidade. O Corinthians, por sua vez, contava com seis finalizações no primeiro tempo.

A situação mudou na segunda etapa. O Santos passou a tomar mais iniciativa e movimentou o jogo logo nos instantes iniciais. A primeira boa chance de gol surgiu aos 12 minutos, em chute de Ibson por cima do travessão. Aos 22, Borges recebeu lançamento pela direita, dominou dentro da área, mas finalizou à direita do gol de Danilo.

Mais consistente, o Santos assumiu o controle do jogo. Exibia maior posse de bola e até esboçava pressão sobre a defesa corintiana, com seguidas investidas. Mas não conseguia alterar o placar. Mais recuado, o Corinthians arriscava menos no ataque, satisfeito com o placar.

Os dois times voltam a campo no final de semana para a 16ª rodada. O Santos enfrentará o Atlético-GO, sábado, no Serra Dourada. O Corinthians vai receber o Ceará no Pacaembu, no domingo.

Ficha Técnica:

Santos 0 x 0 Corinthians

Santos - Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Henrique, Ibson e Elano (Adriano); Diogo (Alan Kardec) e Borges. Técnico: Muricy Ramalho.

Corinthians - Danilo Fernandes; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos (Wélder); Moradei, Paulinho, Danilo e Alex; Willian (Elias) e Emerson. Técnico: Tite.

Cartões amarelos - Elano, Edu Dracena (Santos).

Árbitro - Luiz Flávio de Oliveira (SP).

Renda - R$ 226.730,00.

Público - 9.714 pagantes.

Local - Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP).

Há três meses, valia a taça do Paulistão. Nesta quarta-feira (10), quando a bola começar a rolar, a partir das 21h50, os objetivos serão distintos para Santos e Corinthians na Vila Belmiro. Os donos da casa tentarão se afastar de vez das últimas colocações e mostrar que ainda têm condições de brigar pelo título. Aos visitantes está em jogo a liderança do Campeonato Brasileiro - somar pontos se faz necessário para recuperar posição perdida para o Flamengo e para conseguir a manutenção da paz.

Confirmar a boa largada e evitar contestações após alguns deslizes virou questão de honra aos corintianos e ao técnico Tite. Mostrar que pode ser competitivo sem as estrelas Neymar e Paulo Henrique Ganso, que estão com a seleção brasileira que faz amistoso na Alemanha, é desafio a mais para Muricy Ramalho. Ambos, portanto, entram em campo pressionados neste jogo que foi adiado da quinta rodada do Brasileirão.

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Desde a histórica derrota de virada para o Flamengo, por 5 a 4, após chegar a fazer 3 a 0 na Vila Belmiro, o Santos bate cabeça para se reerguer. Aquele amargo resultado deixou marcas e, desde então, foram outras duas derrotas e uma vitória apertada sobre o Ceará na última rodada. O clássico não poderia, portanto, vir em melhor hora. Uma vitória diante de um arquirrival seria a chance de reanimar o grupo. Mesmo porque, a equipe ocupa a 16ª posição, com 14 pontos - tem três jogos a menos que os demais.

HORA DA VERDADE - Tite sabe que o momento na tabela não é favorável para o Corinthians. Depois de ter sete pontos a mais que o segundo colocado, agora está um atrás do Flamengo. Ciente de que a paciência da torcida corintiana está se esgotando, ele cobrou mais ousadia ao time no clássico desta quarta-feira na Vila Belmiro. Mas também conta com desfalques importantes: o goleiro Júlio César e o atacante Liedson estão machucados, Ralf foi para a seleção brasileira e Jorge Henrique cumpre suspensão.

Diante disso, Tite aposta nesta quarta-feira num quarteto ofensivo que não estava na final do Paulistão, vencida pelo Santos em maio, para obter um belo resultado agora no Brasileirão: a dupla de armação terá Danilo e Alex, enquanto Willian e Emerson formam o ataque. A possibilidade de ter a formação defensiva ideal, com a volta do lateral Alessandro, para compor com Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos, também aumenta a confiança corintiana para o clássico na Vila Belmiro.

O meia Paulo Henrique Ganso decidiu por fim às especulações sobre uma possível saída do Santos. Depois da vitória diante do Ceará por 1 a 0, no último domingo, pelo Campeonato Brasileiro, o jogador garantiu que disputará o Mundial de Clubes pela equipe paulista e apontou inclusive o desejo de permanecer em 2012.

"Já dei minha palavra ao presidente e deixo claro para a nação santista: vou jogar o Mundial e tem o centenário no ano que vem. Vai ser histórico", declarou. "Eu estou com a cabeça voltada para o Santos, tenho pensamento de recuperar agora (o time) no Brasileiro e depois tem o Mundial para disputar. E 2012 também é um ano muito importante, que é o centenário do Santos", disse.

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Ganso aproveitou ainda para rechaçar qualquer possibilidade de ir para o Corinthians, como vinha sendo cogitado nas últimas semanas. O Milan também aparecia como possível destino no meia. "Saíram muitas matérias que eu vou jogar no arquirrival do Santos, que eu quero ir para a Europa, mas não é nada disso", garantiu.

A declaração do jogador contradiz o que ele próprio dizia no começo da temporada, quando diversas vezes chegou a pedir sua transferência para a Europa. Desta vez, ele não apenas garantiu sua permanência, como também declarou todo seu amor pelo Santos.

"Fala para os caras que estão me vendendo que eu não vou sair não. Meu pensamento sempre foi de disputar campeonatos pelo Santos. Temos o Brasileirão, onde precisamos nos recuperar e ainda tem o Mundial de Clubes, no final do ano. Fora isso, tem o centenário do time em 2012, muita coisa. Sou jogador do Santos e meu coração é alvinegro da Baixada", afirmou.

Os boatos sobre uma possível negociação do jogador ressurgiram nas últimas semanas, com o baixo rendimento de Ganso desde que voltou da seleção brasileira, com a qual disputou a Copa América, em julho. O mau momento estaria sendo causado pela vontade de deixar o clube paulista. Foi cogitada até uma briga familiar como motivo de seu desempenho ruim nos gramados.

"Ouvi dizer até que eu estava brigado com minha própria família e não tem nada a ver. Estou superbem, muito alegre no Santos. Espero acabar com esse assunto de uma vez. Muitas vezes a torcida ouve essas coisas e começa a criticar sem saber o que está acontecendo", declarou.

Sem Neymar e em mais uma atuação decepcionante de Ganso, o Santos criou pouco. Só que a zaga, muito mal nos últimos jogos, desta vez não falhou. Isso foi suficiente para que a equipe santista vencesse o Ceará por 1 a 0, na tarde deste domingo, no Pacaembu, e pusesse fim à série de três derrotas consecutivas no Brasileirão. Também conseguiu quebrar um jejum: há mais de um mês o Santos não deixava o campo sem tomar gol numa partida.

A vitória faz o Santos deixar momentaneamente a zona de rebaixamento, com 14 pontos, um a mais que Avaí e Atlético-GO, que ainda jogam neste domingo e podem recolocar o time paulista entre os quatro últimos, apesar dos três jogos a menos que a maioria dos adversários. O Ceará tem 18 pontos e está em 12.º.

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Na quarta-feira, às 21h50, o Santos enfrenta o Corinthians, em jogo adiado da quinta rodada, na Vila Belmiro. No sábado, terá pela frente o Atlético-GO, no Serra Dourada. Já o Ceará, na quarta, enfrenta o São Paulo, mas pela Copa Sul-Americana, às 19h30, no Presidente Vargas. Pelo Brasileirão, pega o Corinthians, domingo, novamente no Pacaembu.

O JOGO - Com os desfalques de Léo (suspenso pelo terceiro amarelo) e Danilo (na seleção sub-20), e já sem Jonathan e Alex Sandro, vendidos, Muricy Ramalho tinha problemas em armar as laterais do Santos. Surpreendeu ao optar por Pará na esquerda e o jovem Leandro Silva pela direita. O garoto de 22 anos, contratado há menos de um mês, está em período de experiência na Vila Belmiro. E, pelo jeito, não agradou.

Depois de 27 minutos de domínio do Ceará, Muricy resolveu queimar Leandro Silva (que já tinha amarelo) e colocar em campo o atacante Diogo. Deslocou Henrique para a lateral e deixou o time com dois homens de frente. A modificação deu certo. Tanto que só deu Santos no restante do primeiro tempo.

Aos 32 minutos, Elano tabelou com Arouca, que chutou cruzado. Diego espalmou para o meio da área e o oportunista Borges marcou no rebote o seu oitavo gol no Brasileirão. Em jogada parecida, aos 39, novamente a bola foi de Elano para Arouca, mas desta vez o volante cruzou. Ganso, sozinho na pequena área, com o gol vazio, conseguiu a façanha de mandar por cima.

Na segunda etapa, Elano, o melhor jogador do Santos, seguiu em destaque. Aos 7 minutos, Pará fez ótima jogada pela esquerda, peladou sobre o marcador e cruzou na medida para Diogo, que ajeitou para Elano bater de primeira. Diego fez ótima defesa, no reflexo.

A vontade de o Santos fazer o segundo não durou mais que dez minutos. Satisfeito com o 1 a 0 sobre o Ceará, em casa, o campeão continental recuou - a ponto de Borges dar lugar ao zagueiro Bruno Aguiar -, chamou os visitantes, mas segurou a vitória magra.

FICHA TÉCNICA:

Santos 1 x 0 Ceará

Santos - Rafael; Leandro Silva (Diogo), Durval, Edu Dracena e Pará; Henrique, Ibson (Adriano), Elano, Arouca e Paulo Henrique Ganso; Borges (Bruno Aguiar). Técnico - Muricy Ramalho.

Ceará - Diego; Boiadeiro (Felipe Azevedo), Fabrício, Anderson Luís e Egídio; Michel, Heleno, Rudnei e Thiago Humberto (Enrico); Osvaldo e Roger (Washington). Técnico - Vagner Mancini.

Gol - Borges, aos 32 minutos do primeiro tempo.

Árbitro - Fabrício Neves Correa (RS).

Cartões amarelos - Henrique, Leandro Silva, Heleno e Rudnei.

Renda - Não disponível.

Público - 10.105 pagantes.

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

 

Desde que o Santos foi campeão da Taça Libertadores deste ano, o possível confronto contra o Barcelona, na final do mundial interclubes, é o jogo mais esperado do ano por torcedores de todo o mundo.O confronto Messi x Neymar e Muricy x Guardiola tinha tudo para ser ofuscado se o maior jogador de todos os tempos, aposentado há mais de três décadas, aceitasse entrar em campo novamente para o torneio da FIFA.

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O presidente do Santos propôs e Pelé recusou. Segundo Luiz Álvaro de Oliveira Ribeiro, o clube gostaria de homenagear o rei para que ele se tornasse tri-campeão assim como o junto com o alvinegro praiano. Mesmo com a recusa de Pelé, a ação de marketing foi genial, ao ponto de fazer com que poucas pessoas lembrem que o time de Neymar só conquistou 11 pontos nos últimos 11 jogos do Campeonato Brasileiro.

E o maior jogador do século fez certo em não aceitar a proposta. Pelé é uma marca maior que o jogador (o que nesse caso não é pouca coisa) e é um referencial para o esporte e para o Brasil. Para se ter idéia, na década de 1960, uma pesquisa mostrou que Pelé era mais conhecido do que o Papa em todo continente africano.

É bom lembrar que desde que a FIFA começou a organizar o Mundial Interclubes, o campeão da Champions League não enfrenta diretamente o campeão da Libertadores da América. E pode acontecer com o Santos o que ocorreu com o Internacional-RS na competição do ano passado.

No plano perfeito, depois de estar goleando qualquer time desconhecido, da Oceania ou da África, Pelé entraria nos três últimos minutos da partida e colocaria em sua biografia mais um feito histórico.

O contrário acontecendo, o Rei poderia manchar uma bela história e o clube seria questionado por ter levado um senhor de 71 anos para uma competição oficial ao invés colocar um jovem profissional na delegação.

Dessa vez Pelé agiu como Pelé e não deixou que o Edson tomasse uma decisão precipitada. Viva o rei.

 

 

O presidente do Santos, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, afirmou nesta segunda-feira que, por meio do departamento jurídico do clube, enviou um ofício ao Real Madrid para dizer que não tem nenhum interesse em vender Neymar. O jovem atacante é o desejo maior do time espanhol na atual janela de transferências da Europa, que termina em 31 de agosto.

"Vai longe o tempo em que os clubes europeus se achavam donos do mundo", declarou o presidente, durante sessão solene na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, em que a equipe da Vila Belmiro foi homenageada pelas conquistas do tricampeonato da Copa Libertadores e do 19.° Campeonato Paulista em sua história.

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Ribeiro, que levou o troféu do torneio continental para a Assembleia Legislativa, também confirmou que dará uma placa especial a Neymar pelo golaço (o terceiro do jogo) feito pelo atacante na última quarta, na derrota por 5 a 4 diante do Flamengo em confronto histórico na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro. "Aquele gol foi uma pintura renascentista", disse o dirigente.

A sessão solene, o primeiro evento na Assembleia no retorno após o recesso de julho, foi organizado pela deputada estadual Telma de Souza (PT), ex-prefeita de Santos. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), santista, compareceu ao encontro.

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