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Dono de três medalhas de ouro olímpicas, Grant Hackett viu o seu desejo de fazer parte da equipe da Austrália nos Jogos do Rio chegar ao fim nesta sexta-feira, quando ele terminou em sétimo lugar na sua bateria pelas semifinais dos 200 metros livre e em 11º na classificação geral na seletiva da natação do seu país.

Hackett, que também não conseguiu se classificar na prova dos 400 metros livre, disputada na última quinta-feira, tentava se tornar o mais experiente nadador australiano a fazer parte de uma equipe olímpica - ele vai completar 36 anos no próximo mês.

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"Eu não tenho arrependimentos", disse Hackett, que foi recordista mundial dos 1.500 metros e conquistou medalhas de ouro nesta distância nos Jogos de Sydney, em 2000, e de Atenas, em 2005 - o seu outro título olímpico foi conquistado no revezamento 4x200 metros em Sydney.

Hackett tentava se classificar para a sua quarta Olimpíada. Em 2015, ele encerrou um período de seis anos de aposentadoria, participando da seletiva australiana e se classificando para a disputa do Mundial de Esportes Aquáticos, em Kazan, onde faturou um bronze no 4x200m.

Ele esperava se classificar para a final da prova dos 200 metros no classificatório australiano para ter chances de compor o time australiano do revezamento 4x200m. "Estou desapontado que não consegui um bom resultado", disse Hackett, dono de outras quatro medalhas olímpicas.

O campeão mundial James Magnussen assombrou o mundo da natação nesta segunda-feira ao vencer a prova dos 100 metros na seletiva australiana para a Olimpíada com um tempo que o deixou muito próximo de quebrar o recorde mundial do brasileiro Cesar Cielo. E o feito foi alcançado um dia após Ian Thorpe fracassar na tentativa de se classificar para Londres, confirmando que a natação australiana possui uma nova sensação.

Magnussen venceu a prova com o tempo de 47s10, apenas 19 centésimos de segundo mais lento do que o recorde mundial de Cielo, obtido no Mundial de Roma, em 2009, quando ainda era permitido o uso de trajes tecnológicos, com 46s91. A marca desta segunda-feira é a quarta melhor da história (o tempo de 46s94 obtido por Alain Bernard no Campeonato Francês de 2009 não foi reconhecido pela Fina) e a mais rápida sem os maiôs tecnológicos.

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"Preparem-se", disse o nadador, de apenas 20 anos, quando questionado sobre qual mensagem estava enviando para seus rivais. "Eu me sinto muito confiante depois de ter nadado", afirmou Magnussen, ressaltando que seu objetivo é quebrar o recorde mundial de Cielo. "Eu vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para quebrar esse recorde mundial, porque eu quero ser considerado o homem mais rápido da história".

Magnuessen disse que poderia inclusive ter registrado um tempo mais rápido nesta segunda-feira se não tivesse se sentido mal nos 10 metros finais da prova. "Mas certamente eu não estou decepcionado comigo mesmo", disse o australiano, que foi campeão mundial da prova em 2011 com o tempo de 47s63.

James Roberts se classificou para a prova dos 100 metros na Olimpíada ao ficar em segundo lugar na seletiva australiana, com 47s63. A marca também é a segunda melhor do ano nos 100 metros. O norte-americano Michael Phelps está em terceiro lugar na temporada, com 48s49, logo à frente de Cielo, que venceu a prova no Sul-Americano de Esportes Aquáticos nos último fim de semana com o tempo de 48s70.

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