Tópicos | Solonei da Silva

O Brasil fez a dobradinha e venceu na manhã deste domingo (8) a Maratona Internacional de São Paulo no masculino e no feminino. Solonei da Silva completou a prova em 2h15min59 e se tornou o primeiro bicampeão do País na competição. Andréia Hessel fez o percurso de 42 quilômetros em 2h40min02.

O resultado colocou fim ao domínio dos quenianos na Maratona de SP. O país africano foi o vencedor das cinco últimas edições no masculino e quatro, no feminino. Curiosamente, o último brasileiro a vencer a prova foi Solonei.

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O atleta de 35 anos havia sido o mais rápido na edição de 2012. Solonei também é medalhista de ouro na maratona nos Jogos pan-americanos de Guadalajara de 2011. Ao terminar a prova, ele falou sobre as dificuldades de se manter no atletismo.

"Foi muito difícil. Poucos sabem, mas tive que passar por uma cirurgia no ano passado e fiquei quatro meses sem correr. Fui treinar na Colômbia, na altitude, longe da minha família. O atletismo é difícil, estamos passando por um momento com poucos patrocinadores. Mas a gente continua se dedicando", disse.

A primeira colocação de Andréia colocou fim ao jejum de oito anos sem a vitória de uma brasileira na prova. "Foi muito treino e muita concentração durante a prova inteira. É minha quarta maratona e a que entrei mais focada", comentou em entrevista à TV Globo.

No masculino, o segundo lugar também ficou com o Brasil, com Wellington Bezerra (2h16min03s). O queniano Godofrey Kosgei fechou o pódio no masculino(2h16min37). No feminino, a etíope Shewaye Woldemeskel ficou em segundo lugar com o tempo de 2h41min30 e a brasileira Valdilene Silva (2h42min33) garantiu o bronze.

A Maratona de Amsterdã não foi boa para os brasileiros. Marilson Gomes dos Santos e Franck Caldeira não completaram na Holanda, enquanto Solonei Rocha da Silva terminou na décima colocação. O atleta da Orcampi/Campinas até fez o índice para o Mundial de Pequim (China), no ano que vem, mas seu tempo não deve ser suficiente para garanti-lo na competição.

Isso porque Solonei completou a prova com 2h17min23s, abaixo apenas 37s do índice. A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), para convocar para o Mundial, exige, além do índice, que o atleta esteja entre os 30 melhores do ranking mundial - considerando um máximo de três atletas por país. Solonei, porém, não fica nem entre os 500 melhores no ranking sem descartes.

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A prova em Amsterdã teve muito vento contra os atletas na primeira metade da prova, dificultando a vida dos maratonistas, que passaram a ter a ajuda do vento nos 20 quilômetros finais. A vitória ficou com Bernard Kipyego, do Quênia, com 2min06s22, marca que o coloca entre os 20 melhores da temporada.

Se serve como consolo para Solonei, ele ficou atrás apenas de um catariano, um espanhol e um batalhão de sete quenianos, incluindo os três primeiros. "Sei que ficar entre os 10 primeiros colocados em uma prova disputada como esta é para poucos, sim sei. Mas quando você está a trabalho, você sempre quer o melhor resultado", disse o campeão pan-americano de Guadalajara, que esperava correr a prova em 2h10min.

Os resultados ruins em Amsterdã devem obrigar Solonei, Marilson e Franck Caldeira, três dos principais maratonistas do País, a correrem uma maratona no início do ano que vem com a obrigação de fazer o índice. Também neste domingo, em São Paulo, o melhor brasileiro foi Edmilson Santana, com 2h20mi20s, longe do índice.

O corredor brasileiro Solonei Rocha da Silva interrompeu o domínio queniano da prova masculina da Maratona de São Paulo ao vencer a disputa, realizada neste domingo (17) na capital paulista, com o tempo de 2h12min25. Assim, encerrou um jejum de três anos dos atletas do País na versão para homens da corrida.

"Foi um período curto de preparação para a maratona, mas eu consegui", disse Solonei, após a prova, em entrevista à TV Globo. "Tenho muito orgulho de dizer que fui um coletor de lixo e hoje sou maratonista", completou o atleta brasileiro.

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Solonei venceu no ano passado a maratona dos Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara, mas não conseguiu obter índice para a Olimpíada de Londres. O seu triunfo foi o oitavo de um atleta brasileiro na Maratona de São Paulo, que tem os quenianos como maiores vencedores - nove.

O brasileiro foi seguido pelos quenianos Hillary Kimaiyo, que ficou na segunda colocação, e Katui Kipkemoi, que terminou em terceiro e precisou receber atendimento médico após completar a Maratona de São Paulo. O etíope Wegayehu Tefera ficou na quarta colocação e o brasileiro Valdir de Oliveira foi o quinto.

Se Solonei interrompeu o domínio queniano na prova masculina, a versão feminina da Maratona de São Paulo foi vencida por uma atleta do país africano. Rumokol Chepkanan quebrou em quase 5 minutos o recorde da prova e ganhou com o tempo de 2h31min31s. A marca anterior era da vencedora de 2011, a marroquina Samira Raif, com 2h36min46.

Chepkanan foi vice-campeã da Maratona de São Paulo no ano passado e dessa vez venceu ao superar a etíope Adugnana Dibaba, que terminou na segunda colocação, seguida pela queniana Nancy Kiprop, campeã da última edição da Volta da Pampulha. Em quinto lugar, Marily dos Santos foi a melhor brasileira nesta edição da prova na capital paulista.

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