Tópicos | Sorocaba (SP)

Um incêndio destruiu 20 automóveis e cinco motocicletas no pátio de uma empresa de guinchos, na noite de quarta-feira, 19, em Santa Cruz do Rio Pardo, no sudoeste paulista. O pátio estava lotado de carros. Os bombeiros trabalharam por duas horas para apagar as chamas e evitar que o fogo atingisse mais veículos. A brigada de incêndios de uma usina de açúcar ajudou no combate às chamas.

O guincho é credenciado pela Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) da Polícia Civil para recolher veículos apreendidos ou acidentados. O pátio fica localizado na margem do km 3 da Rodovia Plácido Lorenzetti, no bairro Água Azul. Ninguém ficou ferido.

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Os bombeiros avaliaram que a ação pode ter sido criminosa, já que vários veículos pegaram fogo ao mesmo tempo. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as causas do incêndio. A empresa não informou o total do prejuízo.

O Patio Cianê, empresa que está erguendo um shopping center no prédio onde funcionou a antiga fábrica de tecidos Santo Antonio, em Sorocaba, no interior paulista, e onde uma das paredes desabou, na noite da quinta-feira (20), causando a morte de sete pessoas, disse, por meio de nota divulgada nesta sexta-feira, ser "prematuro" apontar uma causa para o acidente. Segundo a empresa, a obra estava devidamente licenciada pelos órgãos oficiais responsáveis e correndo dentro de todos os padrões usuais de segurança e qualidade, acompanhada pela construtora Fonseca e Mercadante.

A queda do muro de tijolos maciços, com dez metros de altura, soterrou quatro carros e uma moto, atingindo ainda um ônibus e pedestres. Uma pessoa, ferida com gravidade, continua internada no Hospital Regional de Sorocaba. Na nota, a empresa lamentou "profundamente" o acidente e disse que está prestando as informações necessárias às autoridades. Destacou ainda que o órgão responsável pelo tombamento do prédio acompanha as obras. "Nesse momento, toda a nossa atenção está voltada para a assistência às famílias", informou.

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O projeto do shopping Pátio Cianê prevê 238 lojas, praça de alimentação, cinemas e estacionamento para 1,2 mil veículos. O empreendimento, uma parceria entre o grupo Saphyr e o Fundo Hemisfério Sul Investimentos (HSI), tem custo estimado em R$ 360 milhões. A maior parte seria investida na recuperação e restauração das construções antigas, que incluíam também a Fábrica Fonseca, vizinha, datada de 1881. O prédio onde a empresa erguerá o shopping foi inaugurado em 1913. Após o acidente as obras foram embargadas.

Fotos postadas no site da Fonseca e Mercadante mostram estágios da obra anteriores ao desabamento. As imagens focam máquinas fazendo a remoção de terra e a estrutura da fábrica Santo Antonio com as paredes expostas. O telhado antigo do prédio havia sido removido anteriormente. As causas do acidente estão sendo apuradas pela Polícia Civil e pela prefeitura. Técnicos da Defesa Civil avaliam as condições da parte do paredão que não foi caiu. A rua Comendador Oeterer, em cuja calçada fica o muro, continua interditada.

Os corpos das vítimas começaram a ser liberados pelo Instituto Médico Legal no começo da tarde. Morreram em consequência do soterramento Evelin Cristina Siqueira, de 30 anos, seu filho Tiago, de 5, e a irmã Nhayara Pamela Airola, de 25. O vigilante Rayner Alves, de 28 anos, Samantha Bianca da Conceição, de 24 anos, Humberto Dias Ferreira, 53 anos, e o médico Adilson Nunes Filho, de 35 anos.

Mais seis ônibus foram incendiados na madrugada desta terça-feira em Sorocaba, a 92 quilômetros de São Paulo. Foi o terceiro ataque ocorrido desde a noite de sexta-feira (23), todos na zona norte da cidade. Os veículos estavam estacionados no pátio da empresa TCS - Transportes Coletivos Sorocaba, que está em processo de falência, quando as chamas começaram. Guardas municipais que passavam pela rua viram o fogo.

Os bombeiros conseguiram evitar que apenas dois dos ônibus queimassem totalmente. Um galão com resto de combustível foi encontrado no local. No domingo (25), um ônibus foi parado por três homens encapuzados, na avenida Itavuvu. O motorista foi obrigado a descer e o veículo, incendiado. O outro ataque foi registrado na noite de sexta-feira (23) no Parque São Bento.

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Desde o final de semana a Polícia Militar está escoltando os ônibus que fazem linhas noturnas. A Polícia Civil investiga se os casos têm ligação com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) ou são ações de vandalismo.

Luciane Aparecida Conceição, de 24 anos, considerada símbolo de luta contra a aids por ter sido a primeira criança a receber o coquetel contra a doença, morreu na madrugada desta sexta-feira, em Sorocaba, interior paulista. Lu, como era conhecida, havia deixado de tomar os remédios e morreu das complicações decorrentes da ação do vírus HIV. Ela deixou a filha Vitória, de 4 anos, que nasceu isenta do vírus. O caso da mãe e filha teve repercussão internacional.

Luciane, que faria 25 anos no próximo dia 23, estava internada havia três dias em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com a presidente do Grupo de Educação à Prevenção da Aids de Sorocaba (Gepaso), Lucila Magno, ela tomou uma decisão pessoal de não se tratar mais. Segundo familiares, desde o ano passado Lu não se medicava mais. "Ela não foi vencida pela doença, ela simplesmente desistiu de viver", disse Lucila. "Foi uma decisão dela não se medicar mais. A razão, nós não sabemos."

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Luciane morreu sem receber a indenização equivalente a mil salários mínimos que ganhou da Justiça, em ação movida contra o Estado em nome de sua mãe. O poder público recorreu da decisão ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a decisão final ainda não foi dada. Luciane adquiriu a aids no parto: sua mãe foi infectada no oitavo mês de gravidez ao receber sangue contaminado durante uma transfusão realizada no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, mantido pelo Estado.

O corpo da jovem está sendo velado em Sorocaba e será sepultado na manhã do sábado no cemitério Santo Antonio.

Com 15 unidades no interior e litoral, algumas provisórias, o Sesc quer aumentar em quase 50% sua rede fora da capital. Até 2018, a ideia é inaugurar mais oito Sescs em todo o Estado. Alguns já estão em construção, como o de Jundiaí. E outro já está pronto para ser inaugurado, no dia 1.º: o Sesc Sorocaba, a 95 km de São Paulo.

O projeto, do escritório paulistano Sergio Teperman, tem até uma passarela estaiada ligando dois prédios. "Me surpreendeu a força e a claridade desse projeto, que vai criar um impacto arquitetônico muito grande na cidade", afirma Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc.

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São mais de 30 mil m² de área construída em um terreno cedido pela prefeitura, que fica na frente da unidade provisória que existia na cidade até então: uma casa pequena, alugada, sem equipamentos como teatro e piscina. O espaço era tão pequeno que a maioria dos eventos do Sesc Sorocaba acontecia fora da casa, em espaços públicos diversos na cidade.

As obras começaram em 2008. Além da passarela estaiada, o Sesc Sorocaba terá dois teatros (um deles a céu aberto), três piscinas, café, lanchonete e biblioteca, além de espaços para exposições, um solário e um jardim. Para a inauguração, estão programados show de Luiz Melodia (com a participação das cantoras Céu e Dona Inah) e uma exposição do artista plástico pernambucano Francisco Brennand.

Segundo Miranda, a expansão do Sesc para o interior e Grande São Paulo deve começar por Jundiaí e Birigui - nesta última, assim como em Sorocaba, funciona uma unidade provisória. Nas duas cidades a previsão de inauguração é até o fim deste semestre.

Depois desses, o próximo Sesc será o de Guarulhos, na Região Metropolitana, que está em fase final de projeto e cujas obras começam em 2013.

Para o futuro, de 2013 a 2018, os planos do Sesc são levar unidades completas para São Bernardo do Campo e Diadema, na Grande São Paulo, e ainda Marília, Franca e Registro, no interior. A capital ainda vai ganhar mais três Sescs: Avenida Paulista, 24 de Maio e Parque Dom Pedro. "Temos a vontade de levar o Sesc também para a periferia de São Paulo, para a zona sul. Mas ainda depende de negociação de terreno", diz o diretor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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