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O edifício da Superintendência para Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), localizado no bairro do Engenho do Meio, zona oeste do Recife, foi provisoriamente cedida pela Superintendência do Patrimônio da União (SPU) à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) na última terça-feira (5). A universidade irá designar uma comissão para definir de que maneira o prédio será utilizado para atividades administrativas, de ensino, pesquisa e extensão após a realização de obras de adequação com um orçamento de R$ 3 milhões.

Para o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, a assinatura do termo de cessão é uma decisão importante e histórica. Ainda de acordo com o reitor, a universidade precisa pensar em atividades que estejam de acordo com o ideal de desenvolvimento com que a Sudene foi concebida. Segundo ele, a UFPE promoverá “projetos que gerem conhecimento e que contribuam para um plano de desenvolvimento do Brasil”.

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Para a superintendente substituta da SPU, Renata Villa Nova, o próximo passo é articular medidas no sentido de realizar a concessão do prédio à universidade de forma completa e definitiva pois “o imóvel tinha vocação para se integrar à universidade” e “levar adiante esse desafio, que é a utilização do prédio da Sudene para o ensino público” será uma meta da SPU. 

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Nesta terça-feira (4), foi realizada uma reunião entre representantes das prefeituras de Olinda e Paulista, do governo do Estado e do Comitê Gestor da Orla, a fim de debater a obra da Ponte do Janga, cujo projeto é desconhecido pela sociedade civil e autoridades. 

As informações do Comitê constam que a obra invadiu uma área de preservação ambiental como continuidade aos trabalhos realizados no município de Paulista, sem autorização de Olinda. “Ninguém assumiu quem autorizou a invasão na área de preservação. Segundo o secretário de Paulista, foi o empreiteiro que decidiu continuar a obra sem autorização”, detalhou o conselheiro do Comitê, Alexandre Miranda.

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Ele também explicou que, durante o encontro, deveria ser apresentado o projeto e toda a documentação necessária para dar legalidade à obra, no entanto, isto não aconteceu. “Os protocolos que deveriam ter sido entregues à Prefeitura de Olinda antes do início das obras só foram entregues hoje”. Miranda ainda apontou que a obra permanecerá sob embargo administrativo até que o aval seja dado pelas autoridades, como a Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab) e a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). 

De acordo com o secretário de meio ambiente urbano e natural, Hélvio Polito, a avaliação do encontro foi positiva. “Ficou acordado que a Prefeitura de Paulista dará entrada até amanhã (5) no projeto da Ponte do Janga para nossa análise e dos demais órgãos competentes. A discussão está bem encaminhada”, aponta. O secretário de Infraestrutura de Paulista, Tiago Magalhães, alegou que durante a ocasião foram tiradas dúvidas sobre o projeto em execução e detalhes sobre a compensação ambiental. Ele informou que a prefeitura vai fazer o replantio do mangue numa área de mais de 1,1 mil metros quadrados.

Além disso, uma nova reunião ficou marcada para o próximo dia 17, quando será debatido o andamento da obra. Até a data, Olinda irá avaliar o projeto, comunicar-se oficialmente com o Governo do Estado e, depois, se reunirá com o Conselho para decidir sobre o desembargo da obra.

O prefeito de Petrolina, Julio Lossio (PMDB) se reuniu nesta sexta-feira (28) com representantes da Secretaria Nacional do Patrimônio da União (SPU), em Brasília, para tratar do andamento do processo de permuta da área do Antigo Aeroporto de sua cidade. 

De acordo com a assessoria de imprensa do gestor, a reunião entre a diretoria e o setor jurídico do órgão teve como finalidade agilizar os trâmites para a regularização das áreas do antigo Aeroporto de Petrolina. No local foram construídos 54 imóveis, dentre os quais: templos religiosos, sindicatos e empresas corporativas. 

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O prefeito acredita que agora a questão esteja perto de ser resolvida. “A expectativa agora é de uma resolução dentro de pouco tempo, e para isso, estamos juntos com o secretário da Cidade, Marcello Cavalcanti, fortalecendo o empenho, para que possamos muito em breve anunciar a tão esperada resolução desta questão para o nosso povo de Petrolina”, afirmou Lossio.

Portaria - Através da Portaria Ministerial n. 475, de 18 de dezembro de 2014, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 22/12/2014, já foi autorizada a permuta das áreas com a União. 

Duas semanas após enfrentar uma devassa em sua sede por suspeita de envolvimento no esquema criminoso investigado na Operação Porto Seguro, a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), vinculada ao Ministério do Planejamento, sofreu nesta sexta-feira (7) nova ordem judicial de busca e apreensão em suas instalações. Desta vez a acusação é de fraude documental para transferência irregular, para particulares, de uma área pública em Brasília, avaliada em R$ 380 milhões, localizada numa região de alto interesse imobiliário da capital.

Localizada no Setor Habitacional Vicente Pires, a área, de 344,2 hectares, foi transferida para o espólio de Eduardo Dutra Vaz, segundo apurou a Polícia Federal, com base num relatório de demarcação fraudulento e em documentos forjados pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), estatal que administra o patrimônio do DF. Por suspeita de envolvimento nas irregularidades, foram intimados a depor sete funcionários públicos - seis da SPU e um da Terracap, sendo que dois ocupam cargos de direção. A PF não informou os nomes.

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Em 23 de novembro último, SPU foi investigada na Operação Porto Seguro, que desarticulou uma quadrilha envolvida na venda de pareceres técnicos em órgãos públicos e agências regulatórias do governo. Acusada de ligação com o chefe do esquema, Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), a servidora Evangelina de Almeida Pinho foi exonerada do cargo de assessora da SPU. Uma sindicância foi instaurada para apurar as suspeitas de irregularidades atribuídas a ela e outros servidores.

O relatório de demarcação fraudulento, emitido em 2008 pela unidade regional do SPU no DF, aumentou de 1,8 mil hectares para 2,15 mil hectares a área original da Fazenda Cana do Reino, pertencente ao espólio de Dutra Vaz. A gleba adicionada pertencia de fato à União, à Terracap e a um grupo de particulares - pessoas físicas e jurídicas, que há anos recorrem à Justiça contra a expropriação de suas terras. A retificação da matrícula da área, determinada pela 14ª Vara da Justiça Federal de São Paulo, onde o Espólio foi instaurado, só foi realizada em 2011.

A Polícia Federal tomou conhecimento do fato em junho de 2012 e abriu inquérito policial. Até a noite desta sexta, a SPU não se manifestou sobre a denúncia. A delegada Fernanda Costa de Oliveira, encarregada do inquérito, informou que laudo pericial de engenharia do Instituto Nacional de Criminalística (INC) apontou "graves vícios formais e materiais" no relatório.

Segundo as investigações, há fortes indícios de envolvimento dos sete servidores intimados neste e em outros casos de demarcação irregular. "Esse relatório designou para particulares uma área que era originalmente da União". O cálculo dos danos ao erário e as tipificações criminais do envolvidos ainda serão definidos na segunda etapa da investigação, que começa agora.

Segundo a delegada, houve uma sucessão de atos suspeitos, indicando a existência de uma quadrilha atuando nos dois órgãos. "A Terracap emitiu documentos que ao longo do processo de feitura do relatório foram utilizados e chegou-se a conclusão inverídica", constatou. O objetivo da grilagem, segundo a investigação, seria o parcelamento e comercialização da área, que está toda cercada e com placa de "propriedade particular". Um terreno de mil meros quadrados vale em média de R$ 200 a R$ 300 mil na região.

A investigação da PF não encontrou indícios de envolvimento da 14ª Vara Federal de São Paulo na fraude. "A justiça foi induzida a erro, considerou a boa fé e a legitimidade de um órgão público", observou a delegada. Ela pediu a prisão de um servidor do SPU, mas a justiça não autorizou.

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