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A nomeação do advogado Stênio Neiva Coelho para a vaga de desembargador do Judiciário pernambucano através do Quinto Constitucional será publicada nesta terça-feira (10) no Diário Oficial do Estado. Stênio Neiva Coelho foi nomeado pelo governador do Estado, Eduardo Campos, nesta segunda-feira (9). O novo magistrado foi o mais votado da lista tríplice formada pelo Pleno do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), também nesta segunda, com nomes indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE) integrar a Corte de Justiça.

O advogado Stênio Neiva foi eleito com 32 votos. Ele concorreu com os advogados Bruno Lacerda, que obteve 26 votos e Misael Montenegro Filho, que teve 23 votos. Ainda concorreram Maria Lucia de Araújo Nogueira, que conseguiu 17 votos, Larissa Maria de Moraes Leal e Geraldo Durães de Carvalho, cada um obteve apenas um voto. Cinco votos foram em branco.

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“Contabilizo experiência de quase 20 anos de trabalho ininterrupto e me julgo apto para este novo desafio que desde já me enobrece”, destacou o novo magistrado em seu perfil no site da OAB-PE.

A sessão contou aconteceu no Palácio da Justiça, localizado no bairro de Santo Antônio e contou com a participação de 35 desembargadores, que votaram em três nomes cada para a formação da lista tríplice. O escolhido vai ocupar a vaga criada pela Lei Complementar nº 202, que aumenta de 39 para 42 o número de desembargadores que integram o TJPE.

O chefe do Judiciário estadual, desembargador Jovaldo Nunes, presidiu sessão e encaminhou o ofício informando os integrantes da lista tríplice ao governador.

Stênio Neiva - se formou em direito em 1988, pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Tem especialização em direito processual civil pela Escola Superior da Magistratura de Pernambuco (Esmape).

Foi aprovado no concurso público para serventuário do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Nos anos 90, fundou, com o colega Cedric John Black Carvalho Bezerra, a Black & Neiva Advogados Associados. Na mesma década, fez concurso para o cargo de juiz de direito. Após ser aprovado, por decisão pessoal, resolveu continuar na advocacia.

Em 2009, foi nomeado para o cargo de desembargador do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na vaga de jurista. Como reconhecimento pelo trabalho realizado, foi eleito unanimemente para o cargo de Ouvidor da instituição, ficando responsável pela instalação do órgão.

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