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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), manteve sua decisão de expulsar os jornalistas do Comitê de Imprensa da Casa, um espaço utilizado pelos profissionais que fazem a cobertura do Congresso desde a década de 1960, mas recuou na sua proposta de transferi-los para uma sala no subsolo do prédio.

A saída dos profissionais estava marcada, inicialmente, para ontem. Agora, o local deverá ser desocupado até o fim de semana. A partir de segunda-feira (15), os jornalistas passarão a trabalhar em uma sala contígua ao atual comitê, que entrará em obras, um espaço inferior ao atual.

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A mudança deve dificultar o trabalho da imprensa. Isso porque o espaço onde hoje ficam os jornalistas tem acesso direto ao local de votações, o que permite agilidade na hora de informar o que se passa nas sessões, onde são discutidos projetos que afetam diretamente a vida das pessoas. A sala agora abrigará o gabinete de Lira.

A transferência também evita o acesso ao presidente da Câmara. Com isso, ele poderá ingressar no plenário diretamente, evitando, assim, ser abordado por profissionais de imprensa. Em entrevista à rádio BandNews FM, Lira disse que ocorreu um "mal entendido" por parte de funcionários da Câmara, e que sua intenção nunca foi impedir o trabalho dos jornalistas. "Nunca tive a intenção de cercear o trabalho de imprensa."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Deputados questionaram a decisão do presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL), de mudar o local de trabalho dos jornalistas na Casa já nesta quinta-feira, 11.

A intenção é instalar o gabinete de Lira onde funciona o Comitê de Imprensa desde a transferência do Legislativo para Brasília, na década de 1960.

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A ordem para retirar os profissionais de uma sala ao lado do plenário, onde ocorrem as votações, e deslocá-los para um espaço sem janelas no subsolo do prédio do Congresso, foi comunicada nesta segunda-feira, 8, pelo diretor-geral, Sérgio Sampaio.

"A liberdade de imprensa é uma das principais questões da Constituição Federal. Infelizmente nós já temos Jair Messias Bolsonaro que ataca os jornalistas sistematicamente, e não será a Câmara dos Deputados que vai inviabilizar o livre exercício das jornalistas e dos jornalistas", afirmou a deputada Fernanda Melchiona (PSOL-RS) no plenário. "Essa posição não passou pelo Colégio de Líderes. Eu lhe faço publicamente o apelo de que também deixe os jornalistas no local deles."

O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) iniciou a coleta de assinaturas para um abaixo assinado questionando a decisão de Lira.

"(Mudar o Comitê de lugar) é uma decisão administrativa. A gente tenta reverter politicamente, mostrando força (com o abaixo assinado)", disse Kataguiri. Para o deputado, o Comitê de Imprensa é "uma maneira de dar transparência ao trabalho da Câmara para a sociedade".

"Independente das críticas que se possa fazer a qualquer veículo de comunicação, todos eles têm o direito, e o dever, de fazer a cobertura da Casa mais representativa do País, que é a Câmara dos Deputados", disse.

Uma semana após assumir a presidência da Câmara, o deputado Arthur Lira (Progressistas-AL) mandou mudar o local de trabalho dos jornalistas na Casa. A ordem para retirar os profissionais de uma sala ao lado do plenário, onde ocorrem as votações, e deslocá-los para um espaço no subsolo do prédio do Congresso, foi comunicada nesta segunda-feira, 8, pelo diretor-geral, Sérgio Sampaio. A intenção é instalar o gabinete de Lira onde funciona o Comitê de Imprensa desde a transferência do Legislativo para Brasília, na década de 1960.

A mudança pode dificultar o acesso de jornalistas ao presidente, já que ele poderá ingressar no plenário diretamente, sem precisar se deslocar pelo Salão Verde, além dos deputados.

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A deputada Soraya Santos (PL-RJ), que até o mês passado exercia o cargo de primeira-secretária da Mesa Diretora, uma espécie de "prefeita da Câmara", afirmou que está em curso um projeto para alterar a estrutura física da Casa. "Com certeza, onde está hoje o Comitê de Imprensa, se fosse eu a presidente, seria a sala do presidente. Não por cerceamento (de imprensa), mas não pode um presidente, quando ele precisar fazer uma reunião com os seus líderes, quando ele precisar se dirigir ao Congresso, ele ter de atravessar o Salão Verde. Temos de otimizar o tempo", disse a deputada no último dia 25.

Não é a primeira vez que um presidente da Câmara tenta retirar a imprensa do local. O prédio do Legislativo é patrimônio histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A mudança foi tentada nas gestões do PT na presidência da Câmara, mas houve resistência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), pois o prédio é tombado e, por isso, só pode ser modificado com autorização do órgão.

O aval só veio na gestão de Eduardo Cunha (MDB-RJ). O emedebista pretendia levar a reforma adiante, mas acabou tendo o mandato cassado em 2016 antes de conseguir executar a obra. Ele foi preso por envolvimento na Lava Jato no mesmo ano.

Na gestão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) o assunto chegou a ser discutido, mas também não foi adiante.

Questionada, a Câmara não informou o valor da reforma, que envolve até instalar um elevador para cadeirantes dentro do gabinete presidencial.

Planejada para ser finalizada em 2014 e a 650 dias sem ter uma estação entregue, a Linha 5-Lilás do Metrô ficou mais de R$ 1 milhão mais cara por dia só entre maio e novembro deste ano. Entre o início das obras (em 2011) e este mês, o Estado deve gastar quase R$ 1 bilhão a mais para construir o trecho de 11,5 quilômetros da extensão da Linha 5-Lilás do Metrô, na zona sul da capital. A companhia culpa o solo, imprevistos e até investigações.

O custo previsto inicialmente era de R$ 4,2 bilhões apenas com a parte de engenharia civil. Agora está em R$ 5,1 bilhões, por causa de uma série de aditivos contratuais entre o governo Geraldo Alckmin (PSDB) e os consórcios responsáveis pela construção do ramal entre as Estações Adolfo Pinheiro e Chácara Klabin. Foram 60 somente os relatados no Diário Oficial do Estado nesses quase cinco anos. Só neste ano, entre maio e novembro, a companhia fez revisões de contratos que chegam a R$ 450,8 milhões.

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O investimento total, contando outros contratos para a instalação de sinalização e compra de trens, é de R$ 9 bilhões. A última expansão da linha para os passageiros foi concluída em 12 de fevereiro de 2014, quando a Estação Adolfo Pinheiro, na zona sul, foi inaugurada.

Adutora 'invisível'

Os engenheiros da companhia dizem que o custo maior envolve dificuldades no subsolo que não foram detectadas na fase de projeto básico, anterior à licitação, por falta de sondagem em terrenos que não haviam sido desapropriados. Isso ocorreu, por exemplo, em uma área com 355 imóveis comerciais e residenciais. "Não é porque o projeto básico não estava bom, é que se usou como premissa o conhecimento que ele tinha da obra. Depois que desapropria, demole as casas e o Metrô entra é que termina a sondagem", alega o engenheiro da companhia responsável pela extensão, Luís Bastos.

Ele liga os aditivos a imprevistos e observa que sondagens mais precisas após a fase de desapropriação revelaram interferências como tubulações de serviço telefônico e de abastecimento de água. No projeto básico, não se sabia, por exemplo, da existência de uma adutora de 200 metros. Dessa forma, ao mexer na estrutura, a empresa precisou substituir 800 metros de tubos e comprar novos equipamentos, o que encareceu o trecho, provocando atualização no valor.

O presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo (Aeamesp), Emiliano Affonso, afirma que atrasos e encarecimento das obras são decorrentes de falhas nos projetos. "As obras são contratadas em cima de um projeto básico que deveria quantificar a obra", diz.

Ele explica que os projetos básicos fazem apenas algumas sondagens no terreno e o projeto executivo, mais detalhado, é feito com a obra. "No caso da Linha 5, sabemos que o projeto executivo é de uma empresa de fora do Brasil, que não tem conhecimento prévio do solo nem das técnicas e equipamentos aos quais estamos mais acostumados. Assim, conforme são feitas exigências que precisam de aumento de eficiência por parte das empresas, vão sendo feitos os aditivos."

Ele afirma que obras de metrô, no Brasil, estão sujeitas às mesmas regras de licenciamento de shoppings. E o atendimento dessas exigências, segundo o engenheiro, não entra no começo das contas.

De acordo com Paulo Sérgio Meca, diretor de Engenharia e Obras do Metrô, os contratos não devem mais receber aditivos porque "os projetos executivos estão se consolidando" no decorrer das obras. "O projeto executivo está sendo finalizado. Isso nos permite fazer um levantamento adequado de todos os materiais e quantitativos de materiais e serviços que não faziam parte do contrato, fazendo os aditamentos correspondentes", disse.

Investigação

Além dos problemas com o subsolo, o Metrô culpa uma investigação do Ministério Público Estadual (MPE) para apurar um suposto conluio entre as empreiteiras contratadas pelo atraso. A suspeita dos promotores é de que as empresas tenham combinado propostas na fase de licitação para nenhuma delas deixar de receber pela construção.

Monotrilho

O secretário Nacional de Mobilidade do Ministério das Cidades, Dario Rais Lopes, disse nesta segunda-feira, 23, durante audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), temer que as linhas de monotrilho virem "esqueletos" e o modal não seja a "solução mais adequada" para a capital e a região metropolitana. Ele é o responsável por destinar recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para as obras de mobilidade da gestão Alckmin (PSDB).

"Em São Paulo não temos esqueletos, mas duas obras em andamento", rebateu o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni. Segundo ele, ainda neste ano a Linha 15-Prata terá o horário de atendimento expandida e, em 2015, funcionará como o Metrô. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um carro pegou fogo no subsolo de um prédio na Rua Peixoto Gomide, nas proximidades da Avenida Paulista, por volta das 13h40 desta terça-feira. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas duraram menos de uma hora, foram extintas por volta das 14h20 na região central de São Paulo e não houve vítimas.

De acordo os bombeiros, três viaturas foram enviadas ao local para controlar o incêndio que ainda não teve suas causas identificadas.

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A Companhia de Engenharia de Tráfego disse que o carro estaria no estacionamento do prédio da Procuradoria da Justiça, mas os bombeiros não confirmaram a informação. A CET afirmou que ocorre alguma lentidão no tráfego, mas é motivada apenas "por aproximação" de veículos.

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