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O Banco Central vendeu 6 mil contratos de swap cambial ofertados hoje na operação de rolagem de títulos que vencem em 1º de outubro de 2014. O valor total da operação foi de US$ 296,3 milhões.

Para o vencimento de 03/08/2015 foram vendidos 3,9 mil contratos, no valor de US$ 192,8 milhões. A taxa nominal da operação foi de 1,3647% e a linear, de 1,350%. O PU mínimo ficou em 98,865500 e não houve taxa de corte.

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Foram negociados ainda 2,1 mil contratos para o vencimento de 01/10/2015, no valor total de US$ 103,5 milhões. A taxa nominal foi de 1,4446% e a linear, de 1,430%. O PU mínimo ficou em 98,570900 e a taxa de corte foi de 56,00%. Em outubro, estão previstos vencimentos de 133.040 contratos de swap (US$ 6,652 bilhões).()

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse nesta quinta-feira, 22, em São Paulo, que a autoridade monetária já constatou um certo arrefecimento por swaps cambiais em seus leilões. De acordo com ele, no começo do programa, os swaps eram demandados por empresas não-financeiras e fundos de investimento. Hoje, disse, os swaps cambiais estão sendo procurados basicamente pelos fundos. Alexandre Tombini participou, pela manhã, de evento organizado pela Bloomberg.

O dólar mantém a trajetória de alta ante o real exibida desde a abertura do pregão, com os investidores fazendo os ajustes às vésperas do vencimento de swap tradicional, na semana que vem. Ainda assim, os participantes do mercado de câmbio contêm o ímpeto da moeda norte-americana, a fim de evitar qualquer surpresa por parte do Banco Central.

Por volta das 11h50, o dólar à vista era negociado em alta de 0,34%, cotado a R$ 2,050, depois de bater R$ 2,053, na cotação máxima do dia, em alta de 0,49%. Na BM&F Bovespa, o contrato futuro do dólar para setembro subia 0,22%, a R$ 2,0515.

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Segundo um operador da mesa de câmbio de uma corretora paulista, era esperada uma pressão de alta na cotação do dólar nesta reta final de mês, por causa da expectativa do mercado financeiro de que o BC não vai rolar os quase US$ 4 bilhões em contratos de swap tradicional, que vencem na próxima segunda-feira. Porém, ele ressalta que o fôlego de alta deve ser limitado, de modo que a autoridade monetária não contrarie essa aposta e opte por rolar parte desses vencimentos.

Em Brasília, fonte próxima ao BC disse à Agência Estado que as cotações que rondam os R$ 2,05 "poderiam levar a autoridade monetária a contrariar a expectativa do mercado e rolar total ou parcialmente o vencimento" de contratos de swap cambial, na próxima semana.

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