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Consciência, bem-estar e respeito à natureza foram as mensagens transmitidas ao público que participou do workshop de terrário, no I Circuito de Sustentabilidade e Economia Criativa Do It Coworking, no último final de semana, em Belém. A iniciativa fez alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de maio.

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A paisagista e fundadora da NH Paisagismo, Nathalia Haber, explicou que um terrário é uma composição com miniplantas reproduzindo um ecossistema vivo e em equilíbrio, feito em uma peça de vidro, podendo ser fechado com uma tampa de vidro ou de rolha. Esse equilíbrio faz com que a planta consiga sobreviver mesmo em um espaço fechado, pois simula as condições ideais da natureza, como se fosse uma floresta.

Os terrários fechados em equilíbrio não necessitam praticamente de manutenção nenhuma por anos, por serem autossustentáveis. A mentora da produção de terrários ressaltou que é necessário escolher as plantas de acordo com o ambiente e com o recipiente onde o minijardim vai ficar e levar em consideração três aspectos: tamanho, luminosidade e condições do recipiente, se ele é aberto ou fechado. Outro ponto importe é a escolha dos materiais que irão compor as camadas. “O ideal é escolher plantas que combinem, o substrato correto, pedrisco decorativo, carvão ativado para evitar a proliferação de fungos e se divertir plantando”, observou Nathalia.

A paisagista também destacou que o terrário fechado exige poucos cuidados de manutenção. Já para o aberto é necessário replantar, reposicionar depois de um certo tempo e utilizar pouca água, uma seringa de 5 a 10 ml, para hidratar as plantas quando houver necessidade.

“Esse evento compactua muito com a missão da NH paisagismo, que é trazer o paisagismo em um contexto de fato sustentável, com benefícios reais de qualidade de vida e interação com o nosso ‘eu’ interior a partir de práticas terapêuticas com plantas e melhorias na qualidade de relacionamentos entre pessoas tanto em ambientes empresariais ou residenciais”, destacou.

Participantes

Os terrários têm conquistado os amantes de plantas que, com espaço em casa ou não, veem uma oportunidade de ter um pedacinho da natureza dentro do lar. E a baixa manutenção, facilidade nos cuidados e simples instalação fazem deles uma ótima opção de decoração para os mais variados ambientes: casa, escritório, consultório, restaurantes, entre outros.

Pela primeira vez participando desse tipo de evento, a servidora pública Raquel Cruz, de 36 anos, estava aberta ao conhecimento para poder aplicar na sua casa. “Eu sou apaixonada por plantas e meu interesse aumentou durante a pandemia. Para mim, esse tipo de atividade chega até ser uma forma lazer”, confessou.

Para o servidor público e estudante de arquitetura Fabrício Brasil, 37 anos, que se interessa pela área de paisagismo, o terrário pode compor ambientes de formas bem interessantes. “Eu já tinha um conhecimento prévio, fiz curso anteriormente. Hoje, eu estou aqui para aprimorar ainda mais”, frisou.

Foram dois dias de workshop de terrário, sendo o primeiro destinado à comunidade Do It e o segundo aberto ao público. No encerramento, os participantes juntaram as suas produções ao jardim flutuante, desenvolvido para compor um dos espaços do evento e que ficará permanente mesmo depois do circuito. O encerramento das produções ainda contou um ato simbólico: ao colocar os recipientes no jardim, cada pessoa foi incentivada a declarar uma mensagem positiva.

No terceiro dia de evento, outro workshop também fez parte da programação, o de "Narrativas para um futuro sustentável", conduzido pela cofundadora e CMO da Fluxo, Gabriella Salame, que abordou a comunicação voltada para marcas que desenvolvem sustentabilidade e que prezam pelo movimento eco-friendly. Ela compartilhou sobre as estratégias de comunicação relacionadas ao discurso, às narrativas e à importância de as marcas se posicionarem desta forma. Apresentou, ainda, exemplos de marcas que já realizam esse tipo trabalho.

“Hoje, no Dia Mundial do Meio Ambiente, queremos enfatizar que empresas podem e devem transformar a nossa realidade, assim como nós desejamos também ser agentes de transformação. Fazendo com que as pessoas participem mais desse momento importante para o meio ambiente e também que elas estejam presente em uma economia que é criativa que move pessoas e que move negócios”, frisou Gabriella.

Sobre o evento

O Do It Coworking é uma empresa inovadora, propulsora de pessoas e negócios, que entende que, no mundo de hoje, não há inovação sem pensar em sustentabilidade.

“Nosso objetivo com o I Circuito de Sustentabilidade e Economia Criativa é, além de transformar nosso espaço em um campo fértil para debates, apresentação de ideias e troca de conhecimento, mas, muito mais, temos a pretensão de transformar o Do It Coworking uma referência nas ações, empreendimentos e empreendedores com propostas sustentáveis”, declarou a gestora de Projetos Do It Coworking, Maria Amélia Morgado.

O Do It trouxe para esse Circuito três propostas concretas de mudança de atitude no coworking:

- A Campanha “converta plástico em planta”, que tem como ponto de partida zerar o uso de copos descartáveis dentro do espaço. E o gasto desse material será gradativamente convertido no paisagismo interno e de fachada;

- O Do It começa a se estruturar para se transformar em um ponto de descarte de equipamentos eletrônicos em desuso;

- A idealização de uma instalação paisagística permanente e aberta para visitação e contemplação: Terra_ar_rio. Composta por ecossistemas em esferas de vidro formando um jardim flutuante, que simboliza a Comunidade Do It e a real preocupação com o meio ambiente. Uma forma visual e conceitual de incentivar os empreendimentos e empreendedores que estão no espaço, além dos visitantes e todos os consumidores do serviço.

Pelo evento, que contou com uma vasta programação, como workshops, mesa-redonda, imersão, feirinha com exposição de produtores criativos e locais e Pocket Show de Jeff Moraes, passaram 163 pessoas. 

Por Suellen Santos (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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