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Florista José Antonio dos Santos torce para zerar o estoque no Dia de Finados. (Júlio Gomes/LeiaJá)

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Nesta segunda (1º), floristas que atuam no entorno do Cemitério de Santo Amaro, na região central do Recife, já começam a preparar as primeiras flores para a clientela que visita o local às vésperas do Dia de Finados, comemorado em 2 de novembro. Para o setor, que teve as atividades prejudicadas no ano passado em razão da pandemia de covid-19, o feriado é uma oportunidade de reverter prejuízos e alavancar as vendas. 

"No ano passado, a gente fechou mais cedo, por causa da pandemia, e acabamos perdendo muitas flores. Hoje, o movimento está bem fraco e eu, de verdade, espero que amanhã venha mais gente, porque é a única data do ano que a gente realmente consegue tirar lucro. Em 2021, a gente diminuiu o quantitativo de flores no estoque em 50% e estamos vendo o que vende", comenta o florista Vitor Moura, que atua no box de número 30 em frente ao cemitério. 

Florista Vitor Moura relata diminuição do estoque pela metade para evitar prejuízo. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

A vendedora Ângela Sales ressalta que a busca pelas flores mais caras continua, apesar do período de crise econômica. "O dia de hoje está fraco, mas amanhã vai melhorar. As flores mais caras são antúrio, no valor de R$ 5, e o lírio, que o pessoal leva o cacho, pagando R$ 5 por flor", explica. 

Para quem arma as barracas menores na rua, há esperança de zerar o estoque, sobretudo de rosas, as unidades mais procuradas pelos clientes no Dia de Finados. "Realmente o movimento está baixo, mas pode ser que amanhã melhore. No dia mesmo, até as duas horas da tarde, já quero ter vendido tudo", torce o florista José Antonio dos Santos.

 

 

 

 

 

 

 

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