Tópicos | tráfico infantil

A Polícia Metropolitana de Londres revelou, nesta quinta-feira, que abriu uma investigação sobre o caso de tráfico infantil sofrido pelo tetracampeão olímpico Mo Farah. O inquérito foi aberto após Farah, de 39 anos, revelar em um documentário que uma mulher desconhecida o trouxe para o Reino Unido vivendo em situação análoga à escravidão.

"Estamos cientes de relatos na mídia sobre Sir Mo Farah. Nenhum relatório foi feito neste momento", disse o departamento de polícia em uma declaração. "Oficiais especializados abriram uma investigação e estão atualmente avaliando as informações disponíveis."

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Farah disse anteriormente que se mudou para a Grã-Bretanha com seus pais como refugiado da Somália, mas no documentário, o atleta afirmou que seus pais nunca vieram para o Reino Unido.

Seu pai foi morto a tiros durante distúrbios na Somália quando Farah tinha 4 anos, segundo o documentário. Sua mãe e dois irmãos moram na fazenda da família em Somalilândia, uma região separatista da Somália que não é internacionalmente reconhecida.

Farah disse no documentário que o professor de Educação Física Alan Watkinson o ajudou a obter a cidadania do Reino Unido sob o nome de Mohamed Farah. O governo britânico disse que não tomará medidas contra Farah por qualquer potencial violação das leis de imigração.

Farah disse estar orgulhoso de ter representado a Grã-Bretanha como atleta, mas que seu "maior orgulho será sempre ser marido e pai da minha incrível família". "Fiz este documentário para eles, para que pudessem entender mais sobre as experiências que nos levaram a ser a família que somos hoje", afirmou em uma postagem nas redes sociais. "Nem toda criança terá o começo mais fácil na vida, mas isso não significa que eles não possam continuar a realizar seus sonhos."

Mo Farah foi medalha de ouro nos 5 mil e 10 mil metros na Olimpíada de Londres-2012 e Rio-2016. Ele também faturou oito medalhas em Campeonatos Mundiais, sendo seis ouros e duas pratas, além de ser quatro vezes campeão europeu.

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