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A taxa de desemprego aumentou de forma estatisticamente significativa em 16 das 27 unidades da Federação (UFs) na passagem do quarto trimestre de 2022 para o primeiro trimestre de 2023, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

Na média nacional, a taxa de desemprego subiu de 7,9% no quarto trimestre de 2022 para 8,8% no primeiro trimestre de 2023. Em São Paulo, a taxa de desemprego aumentou de 7,7% para 8,5% no período.

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No primeiro trimestre, as maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (14,4%), Pernambuco (14,1%) e Amapá (12,2%). Os menores resultados foram registrados em Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%).

O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no primeiro trimestre de 2023, segundo os dados da pesquisa. A taxa de desemprego foi de 7,2% para os homens no primeiro trimestre, ante um resultado de 10,8% para as mulheres.

Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 6,8%, muito aquém do resultado para os pretos (11,3%) e pardos (10,1%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 15,2%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 4,5%.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou alta de 0,33% no trimestre encerrado em maio, frente à média dos três meses anteriores (de dezembro de 2013 a fevereiro de 2014), na série com ajuste sazonal. Segundo dados apresentados hoje pela autoridade monetária, o índice subiu de uma média mensal de 146,54 pontos para 147,03 pontos nessa comparação.

Na comparação entre o trimestre encerrado em maio e igual período de 2013, o indicador teve alta de 0,04%, no dado com ajuste, passando de 146,97 pontos, na média mensal, para 147,03 pontos. Na série observada, a queda foi de 0,75%, ao passar de 151,09 pontos para 149,96.

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O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Entre os indicadores que compõe o índice está a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostrou avanço de 0,5% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, e alta de 4,8% na comparação com maio de 2013.

Outro dado importante é a produção industrial, que em maio caiu 0,6% na comparação com o mês anterior e recuou 3,2% em relação a igual mês de 2013.

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