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Um relatório divulgado nesta quarta-feira detalha os últimos minutos do voo da Germanwings, que caiu nos Alpes franceses em 24 de março passado, com base nos dados obtidos das caixas-pretas.

Os dados coletados apontam o caráter voluntário da ação do copiloto.

Esse documento preliminar do Escritório de Investigação e Análise da Aviação Civil francesa (BEA) relata que é possível ouvir "um barulho de respiração" até o último momento no gravador de voz da cabine do piloto (CVR, na sigla em inglês).

O texto lembra que o Airbus A320 da companhia Germanwings, que fazia o trajeto entre Barcelona (Espanha) e Düsseldorf (Alemanha) com 144 passageiros e seis membros da tripulação, decola às 9h GMT (6h em Brasília). O copiloto Andreas Lubitz é o piloto encarregado.

Às 9h27min20, a aeronave se nivelou a uma altitude de cruzeiro de 38 mil pés (FL380). A tripulação do voo entrou em contato com o centro de controle de Marselha (França).

Às 9h30, registra-se a última comunicação da tripulação com o controle aéreo, feita pelo comandante de bordo.

Às 9h30min08, o comandante diz ao copiloto que iria sair da cabine de voo e lhe pede que assuma o controle das comunicações de rádio.

Às 9h30min24, ouvem-se barulhos de abertura e, três segundos depois, de fechamento da porta da cabine de voo. O comandante ainda estava do lado de fora.

Às 9h30min53, a altitude selecionada no painel de controle do piloto automático passou em um segundo de 38 mil pés para 100 pés. Um segundo depois, o piloto automático mudou para o modo de descida. A aeronave começou a descer, e a potência de ambos os motores diminuiu.

Às 9h33min12, a gestão da velocidade mudou para modo "selecionado", de acordo com a escolha da tripulação. A velocidade da aeronave começou a aumentar junto com o regime de descida.

Às 9h33min47, o controlador perguntou à tripulação de voo em que nível de voo estavam autorizados. Nesse momento, a aeronave estava a uma altitude de 30 mil pés em descida. Não houve resposta do copiloto. Nos 30 segundos seguintes, o controlador tentou se comunicar de novo com a tripulação em duas ocasiões, sem qualquer tipo de resposta.

Às 9h34min41, foi registrado durante um segundo o sinal acústico de pedido de acesso à cabine de comando.

Às 9h34min38, o controlador voltou a tentar entrar em contato com a tripulação, sem resposta.

Das 9h34min47 até as 9h35min01, o centro de controle de Marselha tentou novo contato com a tripulação, de novo sem resposta. A aeronave estava a uma altitude de 25.100 pés, em queda.

Por quatro vezes, foi registrado o sinal de chamada da cabine de passageiros entre 9h35min04 e 9h39min27.

Ouve-se o barulho parecido com o de uma pessoa batendo na porta, seis vezes, entre 9h35min32 e 9h39min02.

Em diferentes momentos, é possível ouvir vozes ao fundo entre 9h37min11 e 9h40min48. Depois, às 9h37min13, uma voz já exausta pede para que se abra a porta.

Entre 9h35min07 e 9h37min54, o centro de controle de Marselha tentou cinco vezes entrar em contato com a tripulação, ainda sem resposta.

Entre 9h38min38 e 9h39min23, o Sistema de Defesa Aérea da França tentou três vezes o contato com a tripulação, sem obter qualquer retorno.

Cinco vezes ouvem-se barulhos similares a fortes pancadas na porta da cabine de voo entre 9h39min30 e 9h40min28.

Entre 9h39min30 e 9h40min07, alguém parece mexer na alavanca de controle do copiloto.

A tripulação de outra aeronave tentou fazer contato com a do voo GWI18G, à 9h39min54, sem resposta.

Às 9h40min41, foi ativado o aviso sonoro "Terrain, Terrain, Pull Up, Pull Up" do GPWS, o qual adverte para proximidade do solo. O aviso permaneceu ativo até o final do voo.

Às 9h40min56, registrou-se o aviso de "Master Caution" e, posteriormente, às 9h41min, ativou-se o "Master Warning" (alerta máximo), permanecendo ativo até o final do voo.

Às 9h41min06, a gravação do CVR parou. Neste momento, a aeronave colidiu com o solo.

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Correria, ansiedade e expectativa. Assim foi o início do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), na manhã deste sábado (26), na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), área central do Recife. Os “feras” respondem 90 quesitos distribuídos em ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia) e de ciências da natureza (química, física e biologia).

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Antes do início das provas, os estudantes conversavam para tentar manter a tranquilidade. Como é de costume, pais e amigos também marcaram presença para ajudar os candidatos. A jovem Juliane Moreira, de 16 anos, pela segunda vez faz o exame. Ela tenta ingressar no curso de engenharia química da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “Estou tranquila porque fiz tudo o que deveria ter feito para fazer uma boa prova. Acredito que os textos são a parte mais difícil do Enem. Eles são sempre muito longos”, comentou a Juliane, que está no 2º ano do ensino médio.

A mãe da estudante, a psicóloga Maria do Carmo Moreira, fez de tudo para fazer com que a filha ficasse tranquila. “Ser psicóloga ajuda. Orientei ela bastante e sei que ela deve realmente focar nas provas. Ela não pode deixar a ansiedade se sobressair”, disse. Vislumbrando ser aprovada em curso de fisioterapia, a candidata Joyce Paula de Albuquerque estava ansiosa. “Estou muito nervosa. É muita pressão, principalmente dos meus pais. Acredito que história é a disciplina mais difícil”, opinou.

Perto do portão fechar, às 12h, horário de Pernambuco, os “feras” começaram a correria para não ficar de fora do Enem. A duração das provas de hoje é quatro horas e meia. Neste domingo (27), os candidatos responderão questões de linguagens e códigos e suas tecnologias, redação e matemática, com uma duração de cinco horas e meia.

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