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Intensa. Dessa forma pode ser definida a rotina de um jovem recifense natural do bairro do Alto José do Pinho, Zona Norte da cidade. Há quase dez meses, a vida de Arthur Felipe da Silva Alves, 26 anos, tomou o rumo do sucesso, embalada pelo ritmo envolvente do arrocha misturado com funk. Seja na internet ou nas carrocinhas, a batida do MC Troia, o Troinha, tem divertido os fãs e colocado o cantor na preferência das casas de eventos do Recife. A média é de 15 shows por semana, sempre com uma grande presença do público. 

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Dono de letras que envolvem sensualidade, diversão e muita dança, Troia “estourou” no cenário local com a música “Balança, balança”, nove meses atrás. No início da carreira, há cerca de dez anos, investiu no funk, enveredando em seguida pelo brega romântico. Mas foi no estilo brega/funk mixado com o arrocha que o Troinha chegou à batida perfeita. O sucesso fez o jovem simples ser destaque na mídia local e chegar até a Globo, em uma participação no programa Esquenta, de Regina Casé.

Com uma infância regrada a brincadeiras populares na periferia recifense, Troia – nome inspirado no filme “Tróia”, assistido por Arthur – atribui todo o seu sucesso ao trabalho e persistência no mundo da música. “Primeiramente agradeço a Deus. Meu estilo conquistei com muito trabalho e pela minha forma alegre de fazer o show. Fui conquistando o público que me apelidou de Troinha, que é um jeito carinhoso de me chamar. Os fãs me abraçaram e com certeza vou continuar trabalhando para divertir a galera. É difícil encarar essa rotina, mas foi isso que escolhi e é isso que me faz feliz”, relata o cantor. 

Na internet, o carinho dos fãs é demonstrado de várias formas. O clipe da música “Balança, balança” no YouTube conta com quase 6,5 milhões de visualizações. “Vai descendo”, novo sucesso do MC, já foi visto por mais de um milhão de pessoas. Além disso, memes com frases e fotos do artista tomam conta da web. “O público me abraçou. Vejo tudo que as pessoas postam e fico muito feliz”, diz Troia.

Para dar conta de tanto sucesso, Troinha recebe o apoio dos amigos. Uma equipe com 18 pessoas, entre dançarinos, empresário, produtor, seguranças e DJ, enfrenta a rotina ao lado do cantor, com o objetivo de cumprir todas as apresentações marcadas na agenda. O LeiaJá acompanhou uma noite de show do Troia. Assista no vídeo a seguir:

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De acordo com o empresário de Troia, Walter Ferreira, o cantor inovou o cenário musical do Recife. “Costumo dizer que o Troia é uma máquina de fazer músicas. Eu que peço para ele ir divulgando aos poucos. Ele inovou o mercado e seu forte é o arrocha, que fez ele sair do Estado. O preço do Troia, no mês de fevereiro, se torna um pouco mais caro pela demanda de contratantes. Na semana pré e durante o Carnaval, varia de R$ 10 mil a R$ 13 mil, e nos dias anteriores custa de R$ 4 a R$ 6 mil”, destaca o empresário. A duração do show de Troinha é de uma hora. No Carnaval, o tempo aumentará para uma hora e quarenta minutos.                   

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